Pense Nisso | Centro América FM Cuiabá - Easy | Cadena

Episódios

O Silêncio

O SILÊNCIO Na natureza, encontramos preciosas lições a nos dizer que o verdadeiro poder anda de mãos dadas com a quietude. São muitos os acontecimentos que se dão em silêncio. O sol nasce e se põe em profunda calma, penetra suavemente pela vidraça de uma janela, sem a quebrar. As estrelas e as galáxias descrevem as suas órbitas com extraordinária velocidade pelas inexploradas vias do cosmo, mas nunca dão sinal de sua presença pelo mais leve ruído. O oxigênio, poderoso mantenedor da vida, penetra em nossos pulmões, circula discretamente pelo nosso corpo, e nem lhe notamos a presença. * * * Aprenda, com o silêncio, a ouvir os sons interiores da sua alma. Aprenda, com o silêncio, a respeitar o seu eu, a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o templo que é o seu corpo e o santuário que é a sua vida. Aprenda, com o silêncio, a valorizar o seu dia e a sua vida. A enxergar em você as qualidades que possui e descobrir as imperfeições, despertando a consciência para o que precisa ser aprimorado. Aprenda, com o silêncio, que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo e escolher as devidas companhias. Aprenda, com o silêncio, a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, nos momentos de dificuldade e de maior discórdia, calando-se para evitar futuros desafetos. Aprenda hoje, com o silêncio, que gritar não traz respeito. Que apenas ouvir, em muitos momentos, é melhor do que falar. Aprenda, com o silêncio, a aceitar alguns fatos, a ser humilde, deixando o orgulho de lado e evitando reclamações vazias e sem sentido. Aprenda, com o silêncio, que a solidão não é a pior companhia. Aprenda, com o silêncio, que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e vir, como os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar e como a Terra, que faz a volta completa sobre seu próprio eixo. * * * Por vezes, o silêncio pode ser confundido com fraqueza, apatia ou indiferença. Porém, ser capaz de calar-se em certos momentos, é uma grande virtude. Os verdadeiros mestres sabem ser firmes sem renegarem a mais perfeita quietude e benevolência. Prossigamos, buscando sempre que possível, o recolhimento e o silêncio que acalma, harmoniza e edifica. Pense Nisso.

04/07/2020 19:37 | DURAÇÃO 3:29

O Homem que Não Se Irritava

O Homem que não se irritava Conta-se uma parábola que, numa cidade do interior, havia um homem que não se irritava e não discutia. Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava numa modesta pensão, onde era admirado e querido. Para testá-lo, um dia, seus companheiros combinaram de levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o convidariam a um jantar. Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender à mesa. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, da qual o homem gostava muito. A garçonete chegou próximo a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa de servir. Mas ela serviu todos os demais, e quando chegou a vez dele, foi para outra mesa. Ele esperou calmamente, e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o. Após servir todos os demais, passou rente a ele, com a sopeira exalando saboroso aroma como quem havia concluído a tarefa ,e retornou à cozinha. Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos o observavam discretamente, para ver sua reação. Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse: - O que o senhor deseja? Ao que ele respondeu, naturalmente: - A senhora não me serviu a sopa. Ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o: - Servi, sim senhor! Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos… Todos pensaram que ele iria brigar… Suspense e silêncio total. Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente: - A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais! Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura. O protagonista desta história nos deixa uma lição: a maneira como reagimos às situações é que determinará os seus efeitos nas nossas vidas. Um único deslize daquele homem poderia manchar algo que ele já tinha construído há muito tempo; Ele era um homem reconhecido e admirado por sua postura. Tinha uma reputação invejável. Talvez você pense: “Mas é injusto o que fizeram com ele”... Sim! Até seria direito dele cobrar um melhor atendimento... ou ele poderia simplesmente ter levantado do seu lugar, decidido sair sem experimentar a sopa; Uma outra pessoa talvez pensasse numa maneira de punir aquela garçonete; mas aquele homem, embora injustiçado, decidiu abrir mão da razão. Na vida, muitas vezes, esta é a melhor escolha. Numa discussão com o cônjuge, os insultos desenfreados não trarão nenhum tipo de benefício, pelo contrário, poderão provocar feridas, desgastes nas emoções e distanciamento. No trânsito, qualquer comportamento errado pode resultar numa grande confusão; discutir não é uma regra. Sempre foi opcional. E como diz um ditado antigo: quando um não quer, dois não brigam. A verdade é que reagir com irritação, em qualquer momento da vida, poderá atrair consequências graves. No trabalho, ou entre amigos, faça também o possível para evitar discussão; se ainda assim o clima pesar por qualquer motivo, experimente um exercício: respire fundo, beba um pouco d’água, peça a Deus sabedoria, releve, perdoe, peça perdão, recomece. Não deixe a ira invadir o seu coração. Não perca a razão, mas seja o primeiro a abrir mão dela. Seja um pacificador. O que as pessoas costumam observar em você? Você é lembrado por aquilo que você faz de bom ou pelas consequências dos seus atos impensados? Pense nisso, mas... pense agora!

03/07/2020 09:00 | DURAÇÃO 5:20

O Poço

O Poço Narra uma lenda chinesa que no fundo de um poço pequeno, mas muito fundo, vivia um sapo. O que ele sabia do mundo era o poço e o pedaço de céu que conseguia ver pela abertura, bem no alto. Certo dia, um outro sapo se abeirou da boca do poço. Por que não desce e vem brincar comigo? É divertido aqui. - Convidou o sapo lá embaixo. O que tem aí? – Perguntou o de cima. Tudo: água, correntes subterrâneas, estrelas, a luz e até objetos voadores que vêm do céu. O sapo da terra suspirou. Amigo, você não sabe nada. Você não tem ideia do que é o mundo. O sapo do poço não gostou daquela observação. Quer dizer que existe um mundo maior do que o meu? Aqui vemos, sentimos e temos tudo o que existe no mundo. Aí é que você se engana, falou o outro. Você só está vendo o mundo a partir da abertura do poço. O mundo aqui fora é enorme. O sapo do poço ficou muito chateado e foi perguntar a seu pai se aquilo tudo era verdade. Haveria um mundo maior lá em cima? O pai confirmou: Sim, havia um outro mundo, com muito mais estrelas do que se podia ver dali debaixo. Por que nunca me disse? – Perguntou o sapinho, desapontado. Para quê? O seu destino é aqui embaixo, neste poço. Não há como sair. Eu posso! Eu consigo sair! – Falou o sapinho. E pulou, saltou, se esforçou. O poço era muito fundo, a terra longe demais e ele foi se cansando. Não adianta, filho. – Tornou o pai a dizer. Eu tentei a vida toda. Seus avós fizeram o mesmo. Esqueça o mundo lá em cima. Contente-se com o que tem ou vai viver sempre infeliz. Quero sair! Quero ver o mundo lá fora! – Chorava o filhote. E passou o resto da vida tentando escapar do poço escuro e frio. O grande mundo lá em cima era o seu sonho. * * * Um pobre camponês de apenas oito anos de idade não se cansava de ouvir esta lenda dos lábios de seu pai. Vivendo a época da revolução cultural na China de Mao Tsé Tung, o menino passava fome, frio e toda sorte de privações. Pai, estamos em um poço? – Perguntava. Depende do ponto de vista. – Respondia o pai. Mais de uma vez o garoto se sentia como o sapo no poço, sem saída. Mas ele enviava mensagens aos Espíritos. Pedia vida longa e felicidade para sua mãe. Pedia pela saúde de seu pai mas, mais que tudo, ele pedia para sair do poço escuro e profundo. Ele sonhava com coisas lindas que não possuía. Pedia comida para sua família. Pedia que o tirassem do poço para que ele pudesse ajudar seus pais e irmãos. Ele pedia, e sonhava, e deixava sua imaginação o levar para bem longe. Um dia, a possibilidade mais remota mudou de modo total o curso da sua vida. Ele foi escolhido entre centenas de camponeses e foi fazer parte de algumas das maiores companhias de balé do mundo. Um dia, ele se tornaria amigo do presidente e da primeira-dama, de astros do cinema e das pessoas mais influentes dos Estados Unidos. Seria uma estrela: o último bailarino de Mao Tsé Tung. Li Cunxin saiu do poço. * * * Nunca deixe de sonhar! Nunca abandone seus ideais. Mantenha aquecido o seu coração e viva as suas esperanças. O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso! Texto elaborado com base no cap. 3, do livro Adeus, China – O último bailarino de Mao, de Li Cunxin, ed. Fundamento.

02/07/2020 18:57 | DURAÇÃO 4:46

Bata Nela

BATA NELA! Em tempos em que abunda a violência contra a mulher, é de nos questionarmos o que será das novas gerações? Esses meninos, que crescem assistindo e ouvindo notícias de assassinatos, de violências de toda sorte contra a mulher, o que farão, no futuro? O que pensam a respeito? Alguém teve a ideia de questioná-los e, na cidade de Nápoles, na Itália, se realizou uma enquete com meninos entre sete a onze anos. O experimento consistiu em abordar, na rua, a cada um, de forma individual e gravar as respostas, ações e reações às questões e ordens formuladas. O entrevistador, para deixar bem à vontade os garotos, pergunta o nome, a idade. Depois, o que desejam ser quando crescerem, que variou de arquiteto, jogador de futebol, bombeiro, policial a pizzaiolo. A razão da escolha da profissão mereceu respostas rápidas, como quem sabe o que quer da vida:Quero construir a casa dos meus sonhos; Desejo salvar vidas. Até a mais simples: Porque gosto de pizza. Então, uma terceira personagem entra em cena. Uma simpática garota, de longos cabelos loiros. Ela não fala absolutamente nada. Posta-se em frente ao entrevistado, que recebe a informação: Esta é Marina. Os garotos olham, sorriem. O que você gosta nela? – Indaga o entrevistador. Um respondeu que eram os olhos; outro, que eram os olhos e o cabelo, com certeza, o cabelo; outro ainda falou dos sapatos dela e das mãos. Um mais ousado disse que a achava totalmente linda, e que gostaria que ela fosse sua namorada. Ao comando que se seguiu, todos obedeceram, embora demonstrassem não se sentir muito à vontade: Faça uma careta para ela. E o: Faça um carinho nela, mereceu dos entrevistados um toque de mão, muito rápido, pelos cabelos, pelo ombro ou no rosto, demonstrando certa timidez. Enfronhados na pesquisa, rindo disso, daquilo, de repente, se faz uma pausa e, logo em seguida, o entrevistador dá o comando: Bata nela! Com força! Os meninos olham para a câmera, espantados. Há quem, incrédulo, indague: O quê? A ordem é repetida: Bata nela, vamos! Olhos baixos, olhar intrigante ou surpreso, nenhum deles tira as mãos dos bolsos ou as leva na direção da garota. Tornam a olhar para o entrevistador e a resposta é: Não! Por que você não bate nela? – Insiste quem se encontra por detrás da câmera. E esses meninos deram as mais diversas respostas, que nos dizem que o mundo, sim, está caminhando para dias melhores: Ela é uma menina! Porque sou contra a violência! Porque vou machucá-la! Porque isso é maldade! Porque em mulher não se bate nem com flor, nem com um buquê de flores! Mas, o vídeo que circula pela internet e que, apenas em um dia, teve mais de um milhão de acessos, termina com a resposta de um menino de onze anos. Com certeza, a mais espetacular:Porque eu sou um homem! Homem, ser humano. De quem se espera nobreza, dignidade, para a construção de um mundo melhor. Homem que respeita o outro ser humano porque deseja igualmente ser respeitado. Que mundo maravilhoso estão construindo as novas gerações. Felizes os que andaremos pela Terra no mundo da Nova Era. Redação do Pense Nisso, com base no vídeo Bata nela, do http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=6120.

01/07/2020 18:56 | DURAÇÃO 4:21

Honestidade em Qualquer Idade

Honestidade em qualquer idade O que você faria se encontrasse uma carteira com mil e quinhentos reais na rua, perdida? Numa das capitais do país, um menino de doze anos não teve dúvida: devolveu! E o pré-adolescente Lucas Eduardo virou exemplo no bairro onde mora. O menino tímido encarou a situação com simplicidade surpreendente. Eu fiz porque era o certo. Imaginei que a pessoa iria precisar do dinheiro para pagar as contas, ir aos médicos, contou Lucas, em entrevista a um jornal daquela cidade. Lucas tinha razão. Evanir havia saído na manhã de segunda-feira com o objetivo de pagar as contas do mês. Viúva há sete anos e aposentada há mais de duas décadas, ela vive sozinha, com renda bem apertada. Para devolver o dinheiro, o menino teve ajuda da direção da escola onde estuda, a fim de localizar o número do telefone e comunicar-se com a idosa. Assim, ela ficou sabendo que os valores que perdera haviam sido encontrados e que estavam em boas mãos. O gesto do estudante comoveu gente de todas as idades e classes sociais na região. Dezenas de pessoas entraram em contato com a escola, onde ele estuda, para elogiar a honestidade do menino e oferecer doações. Lucas, de família humilde, tinha um sonho: ter um videogame. Ao saber da história, uma doadora anônima decidiu presentear Lucas e seus irmãos com o Playstation dos seus filhos. A história do menino não parou por aí. Ganhou repercussão internacional: chegou, inclusive, aos Estados Unidos. Uma brasileira, que lá reside, telefonou, comovida com o gesto, e ofereceu doações ao menino. Um empresário emocionado foi além: conversou com Lucas sobre a importância de sua atitude e retribuiu seu gesto com um presente: deu-lhe a mesma quantia que Lucas devolveu à dona Evanir: mil e quinhentos reais. A idosa, que recebeu a devolução, afirmou: Tão pequeno e com toda essa honestidade. É muito bonito. Às vezes, pessoas da nossa própria família não devolvem o dinheiro. * * * Até quando a honestidade será exceção em nosso mundo? Até quando precisaremos comemorar gestos como esse, que já deveriam ser normais, naturais, como foram para o menino Lucas? A honestidade estava dentro dele. Talvez nem tenha necessitado ser aprendida em casa. Estava no Espírito. Fiz porque era o certo. Quando temos esse contato íntimo com nossa consciência, passamos a ter menos dúvidas entre o certo e o errado. Ambos ficam muito claros em todas as situações. Não se precisa pensar muito se vai se jogar lixo no chão, se vai devolver o troco certo, se vai contar a verdade – tudo isso passa a ser natural. O bem precisa se tornar hábito e ir substituindo o mal aos poucos. É assim que nos transformamos e transformamos a sociedade. Se queremos que o tal jeitinho desapareça, precisamos, de uma vez por todas, incorporar este espírito de fiz porque era o certo, independente se o certo é o melhor para nós ou não. É o certo e pronto. Consultemos a consciência. As respostas estão sempre lá, onde estão inscritas todas as leis . Pensemos nisso. Façamos o certo. Redação do Pense Nisso, com base em reportagem publicada no site www.sonoticiaboa.band.uol.com.br, em 22 de agosto de 2013.

30/06/2020 18:55 | DURAÇÃO 4:09

Somos Responsáveis Pelo Mundo

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29/06/2020 08:00 | DURAÇÃO 4:47

Conversando com Deus

CONVERSANDO COM DEUS Ninguém pode duvidar da eletricidade, mas para que a lâmpada nos ilumine o aposento recorremos a fios condutores que lhe transportem a força, desde a aparelhagem da usina distante até o recesso de nossa casa. A fotografia é hoje fenômeno corriqueiro; contudo, para que a imagem se fixe, na execução do retrato, é preciso que a emulsão gelatinosa sensibilize a placa que a recebe. A voz humana, através da radiofonia, é transmitida de um continente a outro com absoluta fidelidade; todavia não prescinde do remoinho eletrônico que, devidamente disciplinado, lhe transporta as ondulações. Entretanto, como exprimir a fé? Indaga-se muitas vezes. A fé não encontra definição no vocabulário vulgar. É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres. Vibra em todas as coisas. Mostra-se no cristal fraturado que se recompõe humilde, e revela-se na árvore decepada que se refaz, gradativamente, entregando-se às leis de renovação que abarcam a natureza. A prece é filha da fé. Quando cultivamos a fé em nosso íntimo, naturalmente buscamos nos manter sintonizados com a Espiritualidade Maior. Temos na oração o mais eficiente sistema de intercâmbio entre o céu e a Terra. Ela nos liga a Deus e dá-nos a certeza de, no recolhimento e na solidão, estarmos com Ele. Renunciar à prece é recusar a assistência Divina. Nunca duvidemos da Paternidade Celeste. Deus vela por nós e sempre que precisarmos, nos enviará o socorro. Para que nossa prece alcance o Alto, ela deve ser motivada pela verdadeira confiança em Deus. Também deve ser sincera, humilde, vir do coração e não somente dos lábios. Podemos orar em voz alta ou no mais absoluto silêncio, mas o que realmente vale é a intenção com a qual oramos. Se, em algum momento de nossas vidas, sentirmos necessidade de pedir algo a Deus, estejamos atentos a que tipo de súplicas faremos. Deus sempre nos concederá coragem, paciência e resignação. Se fizermos nossas orações com fé e sinceridade, as respostas sempre chegarão. Mas convém mantermos a mente e o coração abertos para que possamos perceber essas respostas, pois, muitas vezes, Deus não nos enviará exatamente o que desejamos e nem da maneira como gostaríamos. Teremos o que for necessário para nos impulsionar ao crescimento espiritual e nos levar à real felicidade. Conversando com Deus, pedi força e vigor, Deus me mandou dificuldades para me fazer forte. Pedi sabedoria, Deus me deu problemas para resolver. Pedi prosperidade, Deus me deu energia e cérebro para trabalhar. Pedi amor, Deus me mandou pessoas com problemas para eu ajudar. Pedi favores, Deus me deu oportunidades. Não recebi nada que eu queria, mas recebi tudo que eu precisava. Minhas preces foram atendidas. ...................... Texto elaborado com base no cap. 6, do livro "Pensamento e vida", pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e "Frases finais de Prece", de autoria desconhecida.

27/06/2020 14:41 | DURAÇÃO 4:09

Valeu a Pena

Valeu a pena? Você, que é um homem ou uma mulher de negócios, e se diz bem sucedido, está feliz com a vida que leva? Se você sabe dividir bem o seu tempo entre o trabalho e a família, entre as coisas da Terra e os valores espirituais, então você é alguém muito bem sucedido. Todavia, se é daqueles que não trabalha para viver mas vive para trabalhar, chegará um dia em que você perguntará a si mesmo: Valeu a pena? E chegará à conclusão de que não valeu a pena tanta correria, para ganhar dinheiro e não usufruir. Vai ver que o tempo passou e o cansaço tomou conta do seu corpo. Vai perceber que mesmo rodeado de muita gente, você se sente só. Um dia, você vai recolher-se no quarto e vai ter vontade de abraçar o travesseiro, porque não sobrou ninguém para abraçar. Vai ver que o carro já está se tornando um problema, e não um conforto, que o telefone perturba, que a gravata incomoda... Perceberá que o seu patrimônio lhe exige tempo demais, e que acabou sendo possuído ao invés de possuir. E, por mais que tente se livrar de tudo isso, é um escravo, embora invejado por muitos. Vai ver que não tem mais ilusões e a esperança anda com vontade de dormir... Um dia você vai ver que passou pela vida e não viveu. Pensou que foi, mas ficou. Teve tudo e não sentiu nada. Um dia, você verá que o tempo escoa tão rápido como areia fina por entre seus dedos. E, quando chegar esse momento, você vai sentir vontade de voltar no tempo e gastar suas horas de forma diferente. Vai querer sorrir, amar, estar com a família, misturar-se com as crianças e estender a mão ao próximo. Vai desejar o abraço da companheira, do companheiro sempre relegados a segundo plano. Vai querer sentir a mão do seu filho acariciando-lhe os cabelos... Por essa razão, se você se permitiu alguns minutos para refletir sobre esta mensagem, não deixe para depois tudo o que você pode fazer agora. Tire férias, faça um check-up, cuide da saúde, invista um pouco em você. * * * Obserse o crepúsculo ou contemple uma aurora... Dedique-se mais aos familiares... Não morra antes do tempo. Pense nisso, mas pense agora! ................ Texto elaborado com base em redação da página: geocities.com/heartland/village/1660.

26/06/2020 14:44 | DURAÇÃO 2:59

Uma Grande Covardia

Uma grande covardia O hábito da maledicência é bastante arraigado em nossa sociedade. Chega a constituir exceção uma criatura que jamais tece comentários maldosos sobre seus semelhantes. Mesmo amigos, não raro, se permitem criticar os ausentes. Quase todos os homens possuem fissuras morais. Seria sinal de pouca inteligência não perceber essa realidade. Não é possível ver o bem onde ele não existe. Também não é conveniente ser incapaz de perceber vícios e mazelas que realmente existam. Mas há uma considerável distância entre identificar um problema e divulgá-lo. Encontrar prazer em denegrir o próximo constitui indício de grande mesquinharia. Esse gênero de comentário é ainda mais condenável por ser feito de forma traiçoeira. Freqüentemente quem critica o vizinho não tem coragem de fazê-lo frente-a-frente. É uma grande covardia sorrir e demonstrar apreço por alguém e criticá-lo pelas costas. Antes de tecer um comentário, é preciso ter certeza de que ele traduz uma verdade. Sendo verdadeiro um fato, torna-se necessário verificar se há alguma utilidade em divulgá-lo. A única justificativa para apontar as mazelas alheias é a prevenção de um mal relevante. Se o problema apresentado por uma criatura apenas a ela prejudica, o silêncio é a única atitude digna. Assim, antes de abrir a boca para denegrir a reputação de alguém, certifique-se da veracidade dos fatos. Sendo verídica a ocorrência, analise qual o seu móvel. Reflita se seu agir visa evitar um mal considerável, ou é apenas prazer de maldizer. Na segunda hipótese, é melhor calar-se. É relevante também indagar se você tem coragem de comentar a ocorrência na frente da pessoa criticada. Se o fizer, dará oportunidade para defesa. Certamente a pessoa, objeto do comentário, possui a própria versão dos fatos. Por todas essas razões, e outras tantas, jamais seja covarde. A covardia é uma característica muito baixa e lamentável. O fraco sempre escolhe vítimas que não podem oferecer defesa. Agride de preferência as pessoas frágeis. Quando não tem coragem para atacar diretamente, utiliza subterfúgios. Enlameia a honra alheia, faz calúnias, espalha insinuações maldosas aos quatro ventos. Analise seu proceder e verifique se, por leviandade, às vezes você não age de forma maldosa e covarde. Pense nos prejuízos que suas palavras podem causar na vida dos outros. Imagine se fosse você a vítima do comentário ferino. É preciso eliminar o hábito da maledicência. Trata-se de um comportamento eivado de covardia. E sem dúvida o seu ideal de vida não é ser um covarde. Pense nisso! Texto elaborado com base em um artigo da Federação Espírita do Paraná.

25/06/2020 14:45 | DURAÇÃO 3:28

Você Não Está Sozinho

VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO Quando passamos por momentos difíceis, conflitos pessoais, situações no trabalho ou na família, é comum que sentimentos ruins invadam o nosso coração e ocupem os nossos pensamentos. É quando surge o medo, a ansiedade, a tristeza, talvez um desejo de desistência... e muitas vezes, a solução parece muito distante de nós. Há quem pense que Deus o abandonou. E angustiado, pergunta: por que Deus deixou chegar nessa situação? E, agora, o que eu vou fazer? Por que aconteceu isso comigo? Talvez a resposta que você precisa não chegue com a pressa que você espera, mas lá na frente, depois de ter administrado suas emoções e exercido a sua fé, você compreenda o porquê de todos os seus desafios. A verdade é que todos nós, seres humanos, experimentamos do cuidado e da bondade de Deus todos os dias, mas não nos damos conta disso, porque aprendemos a focar nos problemas; focamos com facilidade no contrato que não fechamos, mas não temos um coração grato por todos aqueles que foram bem-sucedidos. Reclamamos dos defeitos dos nossos cônjuges e filhos, mas não agradecemos a Deus por tê-los por perto e por tudo o que aprendemos junto deles; também não paramos pra pensar o quanto somos abençoados em poder respirar... sim, respirar!!.. muitos hoje em dia lutam por esse fôlego de vida, que você, sem nenhum esforço, possui. As roupas que você veste, a casa onde mora.. Tudo isso é cuidado Divino. Ainda que você passe por um momento difícil, se sinta sozinho e enfraquecido, saiba que o Criador nunca se esqueceu de você. Hoje, você tem a oportunidade de olhar além dos desafios. Alimente a sua alma de palavras que gerem conforto, ânimo, otimismo e esperança. Se o fardo está pesado, não sofra sozinho, busque ajuda de um amigo, um parente, ou um profissional. Levante a cabeça e não se esqueça que, até aqui, muita coisa já deu certo. Traga a sua lembrança as suas conquistas ao longo dos anos: os presentes que você recebeu da vida depois de enfrentar tantos obstáculos; certamente você já viveu experiências difíceis que, superadas, te levaram a alcançar seus objetivos. Ou talvez você tenha sido até surpreendido, recebendo algo além daquilo que você esperava. O Salmista já dizia milhares de anos atrás - o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Mesmo quando tudo parece estar perdido, Deus sempre tem um recomeço. Acredite! O dia mau é, na verdade, só mais uma etapa nesse valoroso processo que é lhe tornar uma pessoa mais forte. Tudo o que você vive é um aprendizado. A boa notícia é que Deus nunca te abandonou. Você não está sozinho. Pense nisso, mas... pense agora

24/06/2020 14:49 | DURAÇÃO 3:53

Pelo Menos... Tente

Pelo menos...TENTE! Ponha de lado antigos conceitos, panacéias, rancores, preconceitos, recalques e estabeleça novos e sólidos rumos para uma vida mais liberta e melhor, evitando o lugar comum. Pratique o encanto que existe no banal e nas coisas mais simples. Curta os sentimentos cotidianos que colorem sua vida: laços familiares, amigos verdadeiros, livros, a natureza, as artes e a vibração cósmica do universo em constante erupção evolutiva. Um dos encantos mais simples, que eu e meus amigos de viagem vivemos, foi o de reencontro de uma boa amiga. Mesmo depois de um incidente com o carro que viajávamos, não desistimos desse reencontro. O abraço, o sorriso e alegria desse encontro valeu muito mais apena. O incidente deixou de ter tanta importância. A vida sempre nós dá a oportunidade de substituir o negativo por algo mais salutar. Aprenda a colher recompensa valiosa, aprofundando-se na necessidade muito íntima que as pessoas têm de serem ouvidas com paciência e respeito e de serem amadas com seriedade. Exprima afeto e admiração para com o próximo. Torne agradável sua companhia; assim como as flores deixam parte do seu perfume nas mãos de quem as oferecem. Seja útil a quantos o procuram nas necessidades. Se você tentar superar-se, acrescentará algo muito especial ao mundo e será recompensado por isto. Dentro de você existe um lugar secreto, onde reinam a paz e a tranqüilidade, sem espaço para preocupações, temores, invejas ou desgostos. Recolha-se nele nas adversidades e comece a viver dias mais felizes; fazendo os outros felizes também. Nunca dê guarida à raiva, ganância, sentimentos de vingança, hostilidade, medo, ansiedade ou insegurança. Todos são falsos aliados. Controle suas emoções e construa sua própria cortina protetora. Cultive a verdadeira coragem. Nenhum grande feito deste mundo se realizou sem ela. Persiga seu ideal para conseguir as boas coisas da vida. Esta pagará o preço estabelecido, mas cobrará caro exigindo que você seja o melhor do que quer que seja. Só se pode usar cada dia uma única vez. Portanto, metodize sua vida e desenvolva seu potencial criador, mostrando todo ouro que há no seu coração; sem tentar ser algum sabe-tudo, nem com presunção de ser perfeito. Perfeito só o Universo. Só Deus! Nem todos podem ser comandantes. Temos que ser tripulação também. Mas seja o melhor que puder, no desempenho de suas atividades e o mundo lhe abrirá as portas. Pense Nisso e Tente!

24/06/2020 14:47 | DURAÇÃO 3:33

Onde Mora a Paz

ONDE MORA A PAZ Pedro mora próximo à Rua 13 de junho há 15 anos. Nos últimos tempos, está à beira de um ataque de nervos, pois não consegue mais suportar o barulho ininterrupto dos carros. Ele tem algumas escolhas: trabalhar pelo fechamento da avenida - ao menos à noite; pela modificação da legislação de poluição sonora ou uso de automóveis; ou ainda, mudar-se. É importante, porém, comentar também sobre seu vizinho, Bernardo. Bernardo vive ao lado de Pedro, também de frente para a Rua 23 de Maio. Perguntado a ele o que achava de viver naquele apartamento, a resposta foi surpreendente. Revelou que adora viver ali. Ele acha linda a vista que tem do apartamento. Disse que pode ver o maravilhoso nascer do sol de sua janela. Adora observar a cidade. Perceber os habitantes caminhando ou em seus carros, e os resistentes passarinhos que aprenderam a viver com a civilização. Numa conversa entre os dois, Pedro não aguentou, e questionou: Mas e o barulho? Você não se incomoda com toda esta barulheira que não tem fim?! Bernardo respondeu: Olhe, fico tão concentrado nos meus afazeres, que eu nem percebo o barulho. Pedro não podia acreditar. Achou, por um instante, que o vizinho tinha problemas auditivos, e falando bem baixo, tentou descobrir se ele era surdo. Mas não era. Ouvia muito bem. Como explicar isso? Ele ouvia muito bem e não se incomodava com o barulho? E à noite? - perguntou ainda Pedro, indignado - Como você faz para dormir? Vou ser bem sincero, caro amigo - respondeu Bernardo - à noite, ao deitar, sinto-me tão feliz com o dia vivido e com as coisas que tenho feito, que também não me incomodo com barulho algum. Pedro pôde ver sinceridade e pureza nos olhos e nas palavras do contérmino morador. Naquele momento ele percebeu a razão de se incomodar tanto com aquelas coisas: ele não era feliz com o dia que tinha, e nem com as coisas que fazia. * * * Um outro personagem também ilustra bem a reflexão proposta: Trata-se de Daniel. Jovem, de família abastada, casado, e morador de um condomínio fechado. Daniel foi presenteado por seus pais com uma casa no litoral. Ficou, a princípio, muito animado com a mudança. Afinal, haveria lugar mais tranqüilo e pacífico do que próximo ao mar? Os dias passaram, e ele percebeu, pouco a pouco, que não seria capaz de suportar aquele estilo de vida. Aquele barulho constante de ondas quebrando; gaivotas gritando logo cedo; aquela umidade de maresia; a areia que insistia em acompanhá-lo em seu carro e em sua casa. Daniel entrou em crise. Variava entre estados de irritação e depressão. Começou a tomar remédios, e decidiu: iria se mudar dali. * * * Onde mora a paz? Será que a paz está na ausência de ruídos externos? Será que para dormir em paz precisamos apenas de silêncio? A paz tem moradia em nosso íntimo, e enquanto não formos felizes com nossos dias, com as coisas que fazemos, não a encontraremos. Não basta mudar deste para aquele local. Faz-se necessário mudar-se na intimidade. Deixar para trás o lar das atividades fúteis, das conquistas passageiras, e fixar morada na casinha aconchegante da alegria de viver, do amor à família, do prazer de servir.

22/06/2020 18:26 | DURAÇÃO 4:03

Além da Vida

Além da vida Ante o desconhecimento do que o aguarda, um amigo caro , alimenta o terror da morte. O que nos fez escrever esse texto como uma forma de tranquiliza-lo...para nos tranquilizar. Mas afinal, O que nos espera depois da morte física? Esta é uma pergunta que muitos se fazem. Pessoas há que sequer ousam mencionar a palavra, como se isso fosse atrair o fato para si ou para os seus. Mas isso não impede que a morte chegue. O medo de morrer está muito em função do desconhecimento de que para além da vida corporal existe a verdadeira, a vida espiritual. Embora alguns ainda duvidem, é uma certeza. Dr. Raymond Moody Jr, com residência na Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, possui larga experiência sobre o assunto. Com vários livros publicados, ele relata os casos de pacientes que tiveram Experiências de Quase Morte. Isto é, pessoas que sofreram problemas graves, que quase lhes assinalaram a morte e retornaram, contando o que lhes aconteceu naquele período. Embora alguns tratem tais relatos como alucinação, não se pode conceber que ao retornarem ao corpo, após a morte aparente, tais criaturas relatem fatos, situações, quase sempre confirmados. Mais recentemente, Dr. Moody passou a analisar o caso de crianças que sofreram morte aparente. Porque, diz ele, se o adulto teve tempo para ser influenciado e modelado pelas experiências de sua vida e crenças religiosas, as crianças não estão profundamente influenciadas pelo ambiente cultural e nelas a experiência adquire um certo frescor. É o caso da garota de sete anos que, ao atravessar um trecho congelado do rio, caiu e bateu a cabeça. Desmaiou e permaneceu inconsciente por doze horas. Durante esse tempo, o médico não sabia se ela iria morrer ou viver. A garota se viu em um jardim extraordinariamente belo, com flores semelhantes a dálias enormes. Olhou em volta e viu um ser. Sentiu-se amada e acalentada pela sua presença. Foi uma sensação deliciosa, como jamais experimentara em sua vida. O ser então lhe disse: Você vai voltar. E ela respondeu: Sim. Ele perguntou porque ela queria retornar ao seu corpo e ela disse: Porque minha mãe precisa de mim. Depois disso, sentiu-se descendo por um túnel. Acordou na cama, levantou-se e disse: Oi, mamãe. Essa é uma boa evidência de que há vida depois da morte. Prosseguiremos a viver sim, porque o Espírito é imortal e haverá de retornar, muitas vezes ainda, ao cenário da Terra, até sua completa depuração. * * * Quando as crianças relatam suas Experiências de Quase Morte, constata-se que um número surpreendente delas se vêem em corpos espirituais adultos. Tal fato está levando expoentes da Psiquiatria, da Psicologia e da Psicanálise à conclusão de que o homem não é um ser físico, vivendo experiências espirituais, mas um ser espiritual, temporariamente ligado a um corpo físico. É a Ciência levando o homem a reconhecer as verdades já propaladas desde a remota Antigüidade e vulgarizadas pelo Cristo. Texto delaborado com base no cap. 3 do livro A luz do além, de Raymond Moody, Jr., ed. Nórdica.

20/06/2020 18:20 | DURAÇÃO 4:13

A Culpa é da Carne

A CULPA É DA CARNE Quando alguém procura uma desculpa para justificar os seus erros, é comum ouvirmos a afirmativa de que a carne é fraca. A culpa, portanto, é da carne, ou seja, do corpo físico. Hahnemann, criador da Medicina Homeopática, fez a seguinte afirmativa: O corpo não dá cólera àquele que não a tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. Caso Contrario, onde estariam o mérito e a responsabilidade? Uma inteligente constatação, pois contém grandes verdades. Culpar o corpo pelas nossas fraquezas equivaleria a culpar a roupa que estamos usando por um acesso de cólera. Quando a boca de um guloso se enche de saliva diante de um prato apetitoso, não é a comida que excita o órgão do paladar, pois sequer está em contato com ele. É o Espírito, cuja sensibilidade é despertada, que atua sobre aquele órgão através do pensamento. Se uma pessoa sensível facilmente verte lágrimas, não é a abundância das lágrimas que dá a sensibilidade ao Espírito, mas precisamente a sensibilidade desse que provoca a secreção abundante das lágrimas. Assim, um homem é músico não porque seu corpo seja propenso à musicalidade, mas porque seu Espírito é musicista. Como podemos perceber, a ação do Espírito sobre o corpo físico é tão evidente que uma violenta comoção moral pode provocar desordens orgânicas. Quando sofremos um susto, por exemplo, logo em seguida vem a sudorese, o tremor, a taquicardia... Outras vezes, um acesso de ira pode provocar dor de cabeça, e até mesmo deixar manchas roxas pelo corpo. Quanto às disposições para a preguiça, a violência, a corrupção, igualmente não podem ser lançadas à conta da carne, pois são tendências radicadas no Espírito imortal. Se assim não fosse, seria fácil, pois não teríamos nenhuma responsabilidade pelos nossos atos, desde que, uma vez enterrado o corpo, com ele sumiriam todas as fragilidades e os equívocos cometidos. Toda responsabilidade moral dos atos da vida física competem ao Espírito. Assim, quanto mais esclarecido for o Espírito, menos desculpável se tornam as suas faltas, uma vez que, com a inteligência e o senso moral, nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto. * * * Todos nós, sem exceção, possuímos na intimidade a centelha divina, a força capaz de conter os impulsos negativos e fazer vibrar as emoções nobres que o Criador depositou em nós. Fazendo pequenos esforços conquistaremos a verdadeira liberdade, a supremacia do Espírito sobre o corpo. E só então entenderemos porque o Mestre afirmou: Vós sois deuses, podereis fazer o que Eu faço, e muito mais. Pense Nisso, mas pense Agora! Texto elaborado com base no cap. VII do livro "O céu e o inferno", de Allan Kardec, ed. Feb e no livro "Hahnemann, o apóstolo da medicina espiritual", de Hermínio C. Miranda, ed. Celd.

19/06/2020 17:20 | DURAÇÃO 3:34

Um Anjo Partiu

UM ANJO PARTIU Foi aos onze meses que os pais observaram que algo não estava muito bem com a pequena Luana. Com pouco mais de um ano, ela passou a ser atendida pelo setor de transplante de medula óssea e os diagnósticos foram os mais diversos. Nenhum muito preciso porque os sintomas eram incomuns. Ela recebeu transplante de medula. O sucesso inicial que deu esperanças e fez sorrir toda a família, logo se desvaneceria. A síndrome que apresentou, extremamente rara, foi se revelando quase insana. Os sangramentos intestinais levaram a muitas internações, a cauterizações por endoscopia, a transfusões inúmeras. Chegou a fazer quatro em um único dia. Tentou-se cirurgia no olho direito, pois a visão foi ficando comprometida. A falta de irrigação na retina fez com que o resultado fosse o insucesso. Sua mãe a chamava meu pequeno ipê amarelo, que floria o seu jardim. Luana nunca reclamava de coisa alguma. Encontrou alegria em meio à dor. Sem visão, ela enxergava muito bem com suas mãos miúdas. Com a alma via luz e vultos, o que lhe parecia extremamente suficiente para ser feliz. Rapidamente, ela ficou conhecida, conquistando médicos e enfermeiros. Não havia quem não a desejasse atender, sempre com um sorriso no rosto, mesmo entre procedimentos dolorosos que se faziam necessários. E logo, para amenizar tantas dores, mãe e filha criaram um código todo especial para se referirem às coisas do dia a dia. Um código que o pessoal do hospital logo aderiu: ver a pressão era fazer puf-puf; auscultar o coração era ouvir o tum-tum; o catéter se chamava caninho; as transfusões eram o papá do caninho e o clamp do caninho era o tic-tac que prendia o cabelo dele. E havia o Zé não qué para os dias em que Luaninha dizia não, não e não e a Maria reina para os dias em que ela fazia um pouco de birra. Ela não chegou a completar cinco anos. Partiu, tão docemente como chegara, sem aguardar o apagar das velinhas do aniversário, tão próximo. Na saudade, dias depois, escreveu-lhe a mãe: Minha linda. Já é seu aniversário! Parabéns! Aqui em casa, nada de barulho... Nem de preparativos. Nada de madrugadas enrolando brigadeiros, nem de manhãs enchendo balões. Nada de correria para entregar convites da princesa para outras princesas. Nada de café da manhã na cama, de roupa bonita, nem de velinha para o bolo. Aqui tudo silencia e sente sua ausência. Não tem o ranger do balanço, nem gargalhadas na varanda. Não haverá vizinhos dizendo, no dia seguinte, que ouviram sua vozinha o dia todo. Não tem caminhada na rua, nem florzinha colhida fresca para pôr na aguinha. Só o barulho incessante do ventilador e o ping da torneira se revezam com minhas lágrimas de saudade. Mas a rua está lá. Os vizinhos também. Ainda mora na varanda o seu balanço para que outras princesas possam brincar... Mora aqui também o seu riso e sua alegria e posso ouvir tudo isso, se fechar os olhos por um minuto! Mora aqui todo bem e as lições que você deixou. Mora aqui um coração de mãe aflito por saber se você vai apagar velinhas aí onde está. Amo você para sempre! Parabéns, meu anjo! Texto em homenagem a Luana Costa Macedo, desencarnada em 15.11.2012.

18/06/2020 18:33 | DURAÇÃO 4:16

Pontos de Vista

PONTOS DE VISTA Um dia, cinco alunos foram submetidos a uma experiência curiosa. Todos, de olhos vendados, foram conduzidos para perto de um animal a fim de identificarem suas características. O primeiro passou vagarosamente as mãos nas orelhas do bicho e falou convicto: É algo espalhado, como um tapete. O segundo aproximou-se, esticou o braço, pegou na tromba e exclamou: É uma coisa comprida e redonda, deve ser uma jiboia. Tocando demoradamente uma das pernas do animal, o terceiro falou convicto: Isto não é um animal, é um tronco de árvore. O quarto aluno apalpou por várias vezes uma das presas e disse: Ah, isto não é um tronco, mas sim uma lança, muito pontiaguda. O quinto e último, por sua vez, exclamou com segurança, tocando o rabo do animal:Definitivamente isto é apenas uma corda muito fina! E porque não entrassem num acordo, os alunos começaram uma discussão acalorada. Afinal, todos eles haviam tocado o animal com as próprias mãos, e por esse motivo, cada um tinha seu próprio ponto de vista. Para acalmar os ânimos, o professor falou com firmeza: Cada um de vocês está certo, mas cada um está errado também. Todos querem defender o seu ponto de vista mas não querem admitir que o outro possa estar com uma parcela da verdade. Ato contínuo, tirou as vendas dos jovens e todos puderam contemplar o enorme elefante e perceber que todas as opiniões tinham seus fundamentos. * * * Grande parte dos desentendimentos entre as pessoas, na vivência diária, é resultado de cada um defender o seu ponto de vista sem se permitir ver as coisas sob o ponto de vista do outro. Todos querem ter razão, sem abrir mão da sua verdade. No entanto, tudo seria mais fácil se admitíssemos a possibilidade de o outro estar certo. As pessoas são individualidades que trazem consigo possibilidades muito próprias no entendimento das coisas e situações. Por essa razão, não podemos exigir que os outros vejam com os nossos olhos, nem que pensem com a nossa mente. Se todos compreendêssemos esses detalhes importantes na vida de relação, certamente evitaríamos grande parcela de dissabores e discussões inúteis. * * * Todas as flores são flores, mas o gerânio não tem as características do cravo e nem a rosa as da violeta. Todos os frutos são frutos, mas a laranja não guarda semelhança com a pera. Além disso, cada flor tem o seu perfume original, tanto quanto cada fruto não amadurece fora da época prevista. Assim também é com as criaturas. Cada pessoa respira em faixa diversa de evolução. É justo que nos detenhamos na companhia daqueles que sentem e pensam como nós, entretanto, é caridade não violentar a cabeça daqueles que não comungam das nossas ideias. Pensemos nisso! Texto elaborado com base no cap. "Os cegos e o elefante", de "O livro das virtudes", v. II, de Willian J. Bennett, ed.Nova Fronteira e no cap. 3 do livro C"eifa de luz" , pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

17/06/2020 17:31 | DURAÇÃO 3:52

Descobrindo a Simplicidade

DESCOBRINDO A SIMPLICIDADE Aos dez anos, aquele garoto viajou ao interior do país na companhia da família de um amigo. Nascido e criado em uma grande metrópole, já havia estado em outras pequenas cidades durante viagens com sua família, mas sempre em breves passagens. Dessa vez foi diferente. O convite era para que ele passasse uns dias na casa da avó do amigo, em uma cidadezinha sem grandes atrativos turísticos. Pela primeira vez teve a oportunidade de vivenciar a rotina de uma vida no interior. No retorno, a alegria estava estampada nos seus olhos. O sorriso era largo, espontâneo, parecia que tinha a alma leve. Obviamente que o passeio lhe fizera muito bem. Contou à família alguns episódios divertidos que vivenciara, sempre enfatizando que havia gostado muito da viagem. Nos dias seguintes ao seu regresso, todas as vezes que surgia uma oportunidade, o garoto comentava sobre a alegria de ter passado alguns dias naquele lugar e que se pudesse, voltaria quantas vezes fosse convidado. Mas ele mesmo não sabia explicar os motivos para tanto entusiasmo. Lembrava de outras viagens maravilhosas que havia feito e das quais tinha ótimas recordações, mas nenhuma delas remetia a esse sentimento que agora experimentava. Passados mais alguns dias, o menino abordou a mãe com certa aflição, pois havia encontrado os motivos de estar encantado com a viagem que fizera e queria dividir com ela a sua descoberta. Quase que num desabafo infantil, ele disse que havia gostado tanto do lugar que conhecera porque lá era tudo muito simples. Segundo ele, as pessoas não corriam para todos os lados o dia inteiro. Elas paravam para conversar quando encontravam algum conhecido e ficavam olhando nos olhos umas das outras, com atenção. Andavam a pé pelas ruas. As famílias almoçavam e jantavam reunidas. E as casas estavam sempre cheias de visitas de parentes e amigos. A impressão que ficou gravada foi a de que as pessoas não estavam perdendo tempo ao fazer tudo aquilo e sim, aproveitando a vida. * * * Essa observação, vinda de um olhar infantil, nos leva a uma profunda reflexão sobre a forma como estamos vivendo nas grandes cidades e sobre os valores que estamos passando para nossos filhos. Sob essa ótica, ele observou o quanto faz bem ao coração uma vida calma, onde há tempo para as coisas mais simples. Vida na qual existem momentos para construir e consolidar os relacionamentos. É comum vivermos presos aos ponteiros do relógio, não nos permitindo cultivar as coisas simples e importantes. Por mais que estejamos atarefados e envolvidos com os compromissos assumidos, é indispensável fazermos uma revisão de nossas ações. Procuremos conduzir as horas com tranquilidade. Façamos com que nossos dias sejam luminosos, aproveitando-os com sabedoria e transformemos nossas horas em um rosário de bênçãos.

16/06/2020 18:40 | DURAÇÃO 3:51

Leve Vantagem Você Também, certo?

LEVE VANTAGEM VOCÊ TAMBÉM. CERTO? O titulo do Pense Nisso de hoje, foi bordão de uma famosa propaganda de cigarro na década de 1970. No comercial, mostrava varias situações, em que o cidadão, em vez de usar da legitimidade, ele dava um jeitinho de levar vantagem sobre os outros. E Gerson, ex jogador da seleção brasileira tri campeã do mundo, fechava o comercial : “Gosto de levar vantagem em tudo, Leve vantagem você também.” Foi o fatídico comercial que deu origem à infeliz expressão "Lei de Gerson". “Numa democracia todo cidadão é um político também” e aqueles que ali nos representam não deixam de ser um reflexo do povo, afinal somos nós que o escolhemos! Sim os políticos são muito culpados pelo Brasil em que vivemos, mas é fácil apenas culpa-los e nos isentarmos da responsabilidade de mudar o Brasil. Se você tivesse a mesma visibilidade de um político e as mesmas chances de se corromper, faria igual? Ou melhor será que você não faz igual? O problema da corrupção infelizmente é uma herança cultural a ponto de nós acharmos normal de fazermos, cabe a cada um de nós mudarmos essa mentalidade! O Brasil não vai pra frente enquanto acharmos que a culpa é só deles, os políticos, e nunca da gente, Todos os dias presenciamos pequenas corrupções: quando você estaciona o seu carro em lugar proibido, você esta sendo corrupto, Quando você suborna um guarda para ele aliviar a multa, você esta corrompendo. Quando você combina uma porcentagem da indenização para que o colega de trabalho minta no tribunal, e assim, ganhar, de maneira injusta, uma causa trabalhista; você esta cometendo vários crimes, inclusive o de corrupção ativa. E o que dizer dos exemplos que estamos dando aos nossos filhos? Quando pais ou mães são abordados pelo guarda de trânsito, por terem cometido uma infração qualquer, e começam a inventar mentiras diante dos filhos, para se justificar, estão ensinando os filhos a ser desonestos. O certo é que deveriam admitir que agiram equivocadamente, e assumir a multa. O que se poderá esperar de um educando que recebe essas lições? Existem tantos outros exemplos, mas não é necessário relacionar todos eles para se chegar à conclusão de que o exemplo arrasta, e que é preciso pensar nisso. Quanta desonestidade deixaria de existir se os exemplos dos educadores fossem sempre de honestidade e honradez!? Se você concorda com essas argumentações, e está pensando que apenas o seu exemplo não adiantará, pense na autoridade moral que terá diante do seu filho, agindo certo. Ainda que todas as demais pessoas dessem maus exemplos, se você agir corretamente terá o respeito do seu filho, e é isso que importa. Pense nisso, e considere que uma criança poderá estar observando você e aprendendo com os seus exemplos, neste exato momento. Então... Pense Nisso, e leve vantagem você também. Faça a coisa certa e tenha uma sociedade mais pacifica, educada e justa. Certo?

15/06/2020 19:07 | DURAÇÃO 3:37

O Sentido da Vida

O SENTIDO DA VIDA Há um sentido profundo na superficialidade das coisas. Uma ordem inalterável no caos aparente dos mundos. Vibra um trabalho silencioso e incessante dentro da imobilidade das plantas: no crescer das raízes, no desabrochar das flores, no sazonar dos frutos. Há um aperfeiçoamento invisível dentro do silêncio de nosso eu: nos sentimentos que florescem, nas ideias que voam, nas mágoas que sangram. Uma folha morta não cai inutilmente. A lágrima não rola em vão. Uma invisível mão misericordiosa suaviza a queda da folha. Enxuga o pranto da face. * * * A poetisa paranaense Helena Kolody nos leva, de forma magistral, a uma breve viagem pela busca de sentido na existência. Ela apresenta a postura humilde da criatura perante o universo, aceitando suas razões, suas leis, mesmo não tendo pleno entendimento delas. O homem, ainda na adolescência do intelecto e na infância da moral, começa a descobrir que há um sentido profundo e maior em tudo. Não há o acaso nem o caos na regência Divina do Universo. A lei do trabalho diz que tudo trabalha no Cosmo. Um operar silencioso e incessante encontrado desde os seres mais simples até os mais complexos. Tudo trabalha rumo à harmonia, à ordem, ao entendimento. Tudo se aperfeiçoa com o passar do tempo. A lei do progresso estabelece o crescimento inevitável. É uma força viva, que pode ser apenas retardado por um tempo, mas nunca evitado indefinidamente. A cada instante na vida temos oportunidades de melhorar, de nos tornarmos mais maduros. Essas conquistas vão nos trazendo, naturalmente, a felicidade. Os bons sentimentos florescem. As ideias nobres ganham asas. As mágoas sangram e se curam, cedo ou tarde. Nossas lágrimas não rolam em vão. Quando, com sabedoria, olhamos para nossa própria dor e perguntamos: O que você deseja me ensinar? - estamos dando passo decisivo para a libertação do sofrimento que ainda devassa nosso íntimo aprendiz. Uma invisível porém, sempre presente força misteriosa, suaviza a queda da folha, enxuga o pranto da face. A Providência Divina é a solicitude da Inteligência Suprema para com as criaturas. Independentemente da religião que professamos, ou mesmo aqueles de nós, que dizemos ateus, nunca ficamos sem consolo, sem amparo e sem abraço. Pense nisso, mas pense agora.

13/06/2020 19:06 | DURAÇÃO 2:51

Dia dos Namorados

DIA DOS NAMORADOS E eis que chega, outra vez. Hoje, 12 de junho, haverá muitas flores, perfumes, presentes. Jantares à luz de velas, abraços, expectativas. Sim, embora esse apressar das coisas que vivemos no mundo, de muitos ficares, de conquistas apressadas e descomprometimentos, o amor continua na moda. E basta se anunciar o Dia dos namorados para que o coração bata diferente. A origem do Dia dos namorados remonta ao século III da nossa era. Conta-se que, durante o governo do Imperador Cláudio II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que se os jovens não tivessem família, se alistariam com maior facilidade. Apesar disso, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do Imperador. Seu nome era Valentim e as cerimônias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta, Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que eles ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que deram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Assíria, filha do carcereiro. Com a permissão do pai ela visitou Valentim na prisão. Os dois acabaram se apaixonando. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: De seu Valentim, expressão que passou a significar De seu amor, De seu apaixonado. Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro de 270 d.C. A partir de então, o dia de São Valentim, 14 de fevereiro, passou a ser tido como o Dia dos namorados em vários países. Independentemente de datas, o mais importante é a manifestação do amor. É ter um dia, para aqueles de nós que andamos esquecidos de como é importante demonstrar que se ama. Um dia para todos os casais namorados, noivos, casados. Um dia especial para lembrar de como é bom amar. Como é bom ter alguém ao seu lado para dar e receber carinho. E nesse dia, é bom recordar os tempos felizes de um início de namoro, de casamento. E, se houver rusgas, que sejam desfeitas, com um abraço, um beijo, flores e ternura. Porque, afinal é maravilhoso ter alguém para amar. * * * No Brasil, a data do Dia dos namorados é comemorada a 12 de junho, por ser a véspera do dia 13, dia de Santo Antônio. É que Santo Antônio tem tradição de casamenteiro. Provavelmente, por suas pregações a respeito da importância da união familiar que, na época, era combatida pelos cátaros.

12/06/2020 19:05 | DURAÇÃO 3:07

Lição Bem Aprendida

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11/06/2020 09:00 | DURAÇÃO 4:12

Incapaz

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10/06/2020 19:19 | DURAÇÃO 4:02

É Legal? é Moral?

É legal ? É moral? São muitos os que atravessamos a existência na Terra sem muitas preocupações com os próprios atos. Vivemos como se o nosso agir, a nossa postura perante a vida não fosse nossa exclusiva responsabilidade. Por esse motivo, despreocupados com qualquer tipo de consequência, vivemos com o único propósito de amealhar, tirar vantagens pessoais. Não falamos dos que se entregam, de forma explícita, a questões ilegais como o roubo, o furto ou tráfico. Dizemos de nós, os que na intimidade de grandes corporações, no luxo de escritórios bem montados, atuamos no desvio de dinheiro público, na montagem de balanços forjados, na estruturação de contratos fraudulentos. Tudo porque imaginamos a vida como um grande jogo onde aquele que consegue mais para si é o grande vencedor. Outros de nós atuamos no mundo preocupados em agir de forma legal. Trata-se, no entanto, de uma atuação no limite da legalidade, na preocupação de não sermos pegos pela justiça, de não respondermos perante tribunais e juízes. Não medimos esforços na busca de brechas na legislação, para encontrar meios de conseguir vantagens e o que haja de melhor para nós mesmos. Temos ciência de não estarmos contra a lei, entretanto, serão apenas códigos humanos a nos ditar os limites de nossas ações. Porém, não podemos nos esquecer de que a vida aqui na Terra não é patrimônio que nos pertença. Dessa forma, todas as experiências terrenas estão sob a tutela dessa lei, cuja finalidade maior é o aprendizado e o crescimento intelectual e moral de cada um de nós. Ao concluirmos a experiência física, seremos convidados a prestar contas de como agimos, de todo o realizado ao longo dos anos que nos foram dados a viver. Natural que assim seja, considerando que tudo o que dispomos na Terra, incluindo nosso corpo físico, é a título de empréstimo. Nada nos pertence. Somos apenas arrendatários. Portanto, se andarmos no mundo burlando os limites da lei, haveremos de responder, perante as leis humanas e perante o tribunal da nossa consciência. Poderá ocorrer que, mesmo extrapolando os limites da moralidade, do correto, do respeito ao próximo, os tribunais da Terra não nos alcancem. E poderemos nos vangloriar de haver enganado a lei dos homens. Mas, inevitavelmente, responderemos perante nossa consciência quando essa se defrontar com nossos desacertos morais. Sempre haveremos de prestar conta de nossos atos. Diz o bom senso, então, que antes de agirmos, nos perguntemos se o que fazemos é legal, moral. Necessário analisar se nossos atos não prejudicam o próximo, não atribulam a outrem, se não causam dificuldades a alguém. Tudo que fizermos carrega o peso de nossa intencionalidade e haveremos de responder pelas consequências. Importante nos questionarmos a respeito de nossas próprias ações, quais os valores que escolhemos para nossas decisões. Afinal, serão eles que dirão da nossa felicidade ou desdita, no agora, logo mais ou em momentos mais distantes. Pensemos nisso.

09/06/2020 19:21 | DURAÇÃO 3:54

A Genética Não tem Preconceitos

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08/06/2020 19:19 | DURAÇÃO 4:33

As mãos de meu avô

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06/06/2020 19:18 | DURAÇÃO 4:01