Pense Nisso | Centro América FM Cuiabá - Easy | Cadena

Episódios

Ajudando a Chorar

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16/08/2019 11:03 | DURAÇÃO 3:28

A Vida Segundo a Morte

A VIDA SEGUNDO A MORTE Muitos livros e filmes, personificam a morte como personagem central da história. Imaginemos como seria a visão desse personagem, que tanto nos assustam, a nosso respeito. Imagino que morte teria o seguinte diálogo: “Um fato simples: você vai morrer. Apesar de todos os esforços, a vida física não é para sempre. Desculpe ser um desmancha prazer. O meu conselho é: quando a sua hora chegar, não se apavore, isso não vai ajudar. Mas primeiro deixe me apresentar devidamente...se bem que em algum dia você vai me conhecer. Não antes da sua hora , é claro. Tenho como política evitar os vivos. Sempre gostei da minha imagem com o manto e foice, sombrio e poderoso. //Infelizmente, sou mais banal e corriqueiro. Quando eu vou ao encontro de alguém, sempre leio os sonhos simples, ou grandiosos. Então, dou o meu beijo...E roubo as suas maldades, os seus egos, vaidades, ambições...egoísmos. Muitas vezes, eu sinto os arrependimentos de não fazerem mais pelas pessoas que elas amavam em vida. Muitas se revoltam, mas isso não importa. Eu sigo a lei e não a transgrido...ninguém, por mais rico que seja, poderá negociar comigo. Algumas almas, deslizam suavemente para os meus braços; são tão leves...tão afáveis... No meu trabalho, sempre encontro nos seres humanos, o que eles têm de melhor e de pior. Vejo a sua feiura e a sua beleza...E me pergunto: como uma mesma coisa, pode ser duas? Eu já vi inúmeras coisas: Presenciei as piores desgraças do mundo, e trabalhei para os piores vilões e tiranos. Vi também grandes maravilhas, e pessoas que mais pareciam anjos...Mas, ainda é como eu mencionei no início desse dialogo: NINGUÉM VIVE PRA SEMPRE. Quando vou buscar alguém que teve uma vida sabia e generosa, acredite, eu me emociono. Fico imaginando, como é de fato...viver! Você que tem esse privilegio, como tem vivido? Pense Nisso...e viva de maneira intensa, com as pessoas que fazem a diferença na sua vida. Não desperdice o seu tempo com besteiras...com coisas pequenas. E não se apavore comigo.Pois que, posso lhe assegurar: Sereis sempre vivo, pois que eu, a tão temida morte, nada mais sou do que uma transformação, e não um aniquilamento. *********** Espero que você tenha gostado da mensagem de hoje. Espero mais ainda; que ela tenha sido útil. Acesse o nosso site: centroamericafm.com.br – lá você poderá ouvir de novo e copiar o texto. Fique a vontade...e até o próximo Pense Nisso.

15/08/2019 11:02 | DURAÇÃO 3:38

Pais Crucificados

Quando vemos o jovem que passa, com andar irreverente, cabelos coloridos, roupas extravagantes e pulseiras de vários modelos e cores, logo imaginamos que é filho de pais descuidados. Todavia, não raro, por trás desse jovem, aparentemente rebelde, há pais de consciência tranquila e segura por saber que, apesar da aparência um tanto exótica, seu filho é uma alma boa, educada, respeitadora das leis. No entanto, há jovens de aparência harmônica, de gestos reverentes e roupas bem alinhadas que crucificam seus pais impondo-lhes dores e sacrifícios cruéis. Há pais crucificados por filhos rebeldes, desobedientes e inconsequentes, cuja indiferença aos conselhos paternos se constitui em verdadeiro martírio. Há pais crucificados por filhos toxicômanos, infelizes, desditosos. Há pais crucificados por filhos prostituídos e prostituidores, que carregam o coração envolto em dor suprema. Há pais crucificados por filhos criminosos, que carregam no coração a amargura de ver o rebento criado com tanto carinho, detido por grades como se fosse fera perigosa. Há pais crucificados por filhos corruptos, desleais, que sentem na alma a desdita de ver seus mais sinceros esforços por bem educá-los se perderem como gotas que somem em terreno árido. Há pais crucificados por filhos ingratos ou indiferentes, que trazem a alma dilacerada pelos espinhos cruéis dessas chagas morais. Há pais crucificados por filhos adotivos que não se cansam de lhes atirar no rosto o fato de não serem filhos naturais, esquecidos de que os pais adotivos os aceitaram por opção, por amor, e não por obrigação ou imposição. Há pais crucificados pela solidão... pela saudade... Há pais crucificados por tantas dores... Mas, acima de todas essas dores, há um Pai justo, amoroso e bom, que tudo vê e a tudo provê. Se você é um desses pai ou mãe que carrega sua cruz em silêncio, pense que Inteligência Suprema observa seus sofrimentos e vela por seus passos. Pense que essa alma, antes de ser seu filho é filho do Universo. O importante é que sua consciência esteja tranquila por ter feito e continuar fazendo todo o possível para bem educar seu filho. Por essa razão, se o seu coração de pai ou de mãe está desalentado e o desespero lhe ronda a alma, lembre-se da oração. Ore com fervor rogando forças para seguir em frente e dar conta dessa missão grandiosa que o Criador lhe confiou. Não permita que o desânimo lhe faça companhia. Os dias passam e com eles surgem novas oportunidades, e o Universo possui recursos inimagináveis. Pense que seus esforços de hoje serão compensados pelas alegrias de um amanhã feliz, após vencidas as árduas lutas por conduzir essas almas rebeldes que hoje são seus filhos. * * * Pais e mães, vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. O arqueiro, que é o Criador, mira o alvo na senda do Infinito e vos estica com toda a sua força para que Suas flechas se projetem, rápidas e para longe. Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria, pois assim como o Arqueiro ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável. Pense nisso!

14/08/2019 17:08 | DURAÇÃO 3:04

Meu Filho, você á luz do sol

Meu filho, Você é a Luz do Sol Não há dor maior dor que a perda de um filho... Aprendemos a amá-los de uma forma tão grandiosa, tão completa, que não conseguimos mais enxergar o mundo sem a sua presença ao nosso lado. Descobrimos um tipo de amor que nos faz crescer e nos faz amar a vida como nunca antes havíamos amado. E subitamente são levados... aos poucos meses, nos primeiros anos... Ou um pouco mais tarde. Levados de nosso regaço através da morte tão cruel. "Um pai, uma mãe, nunca deveriam enterrar seus filhos" - diz o pensamento popular, fazendo menção à ordem natural da vida para os que deveriam partir antes. Mas infelizmente essa não é uma lei. Em setembro de 2015, Nolan Rayn de quatro anos, estava com o nariz entupido. Seus pais pensaram que era apenas um resfriado simples. No entanto, ele logo começou a ter dificuldade em respirar e os medicamentos não estavam a ajudar. Dois meses depois, os médicos descobriram que era um tumor que estava causando o bloqueio das suas vias aéreas. Nolan foi diagnosticado com rabdomiossarcoma, uma forma rara e normalmente incurável de câncer. Ruth, sua mãe, compartilhou o dia a dia da luta de seu filho. Depois de vários tratamentos, Nolan foi ficando mais fraco. Infelizmente, o câncer se espalhou por todo o corpo. Quando a doença se espalha dessa forma, isso diminui as chances de sobrevivência de 40% para 20%. Quando Nolan foi ao hospital pela última vez, o menino não comia há dias e vomitava constantemente. A mãe de Nolan descreve os últimos dias no hospital: "Eu me sentei e coloquei minha cabeça contra a dele e tive a seguinte conversa: Dói para respirar, não é meu filho? Bem… sim mamãe. Respondeu Nolan Você está com muita dor não é bebê? O pequeno, olhando para baixo, respondeu que Sim. Ruth, com o coração de mãe despedaçado, disse: - Esse câncer é uma porcaria. Você não precisa lutar mais meu anjinho! Não? Mas eu vou lutar..por você mamãe, eu vou lutar. Não! – É isso que você tem feito? Lutar pela mamãe? Sim, mamãe. Nolan Ray - disse a sua mãe bem séria - qual é o trabalho da mãe? Me manter seguro! Respondeu o pequeno com um grande sorriso. Então meu Doce… Eu não posso mais fazer isso aqui. A única maneira de mantê-lo seguro é no céu. Disse Ruth em pratos. Nolan, fitando os olhos de sua mãe disse: - Entãooo…. vou para o Céu e brincar até você chegar lá! Você virá certo? Claro! Você não vai se livrar da mamãe tão facilmente! Obrigado, mãe!!!” – agradeceu o pequeno enfraquecido pela terrível doença. Nos dias seguintes, Nolan só dormia. Seus pais pensaram em ir para casa passar uma última noite juntos – mas quando terminaram de fazer as malas, Nolan agarrou a mão de sua mãe e disse que estava bem, eles poderiam ficar no hospital. "Meu herói de 4 anos estava tentando me certificar de que as coisas eram fáceis para mim”, escreve Ruth em seu post na rede social. Por volta das 21:00, nós estávamos assistindo YouTube na cama (Peppa Pig, mais precisamente) e eu perguntei a Nolan se podia entrar no banho, pois não tinha permissão para deixá-lo e precisava toáa-lo a todo instante.Ele disse: ‘Ummmm, ok, mãe. Peça ao tio Chris que venha se sentar comigo e irei por esse caminho para que eu possa te ver." Ruth ficou, de pé na porta do banheiro, virou-se para Nolan e disse: “Continue olhando aqui, vou só demorar dois segundos". Depois, Ruth correu e pulou na cama com ele, e colocou a mão no lado direito do rosto de seu filhinho. Então , algo emocionante aconteceu, descrito por Ruth assim: Meu anjo respirou fundo, abriu os olhos, sorriu para mim e disse: “Eu amo você, mamãe... Em seguida, virou a cabeça em direção à sua mãe, a fitou com os seus castanhos e com o brilho da ternura às 23:54, Rollin Nolan Scully, de quatro anos, faleceu enquanto a sua mãe cantava ‘You’re My Sunshine’ em seu ouvido. ...Abrace o seu filhinho e ouça a canção.

13/08/2019 11:46 | DURAÇÃO 6:19

Como se escreve?

COMO SE ESCREVE? Quando Joey tinha somente cinco anos, a professora do Jardim de Infância pediu aos alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam. Joey desenhou a sua família. Depois, traçou um grande círculo com lápis vermelho ao redor das figuras. Desejando escrever uma palavra acima do círculo, ele saiu de sua mesinha e foi até à mesa da professora. Professora, como a gente escreve...? Ela não o deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a interromper a aula. Joey dobrou o papel e o guardou no bolso. Quando retornou para sua casa, naquele dia, ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho. Sua mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia, para a mesa. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela. Mamãe, como a gente escreve...? Menino, não dá para ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta. -Foi a resposta dela. Ele dobrou o desenho e o guardou no bolso. Naquela noite, ele tirou outra vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do seu pai. Papai, como a gente escreve...? Joey, estou lendo o jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora. E não bata a porta. O garoto dobrou o desenho e o guardou no bolso. No dia seguinte, quando sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da calça do filho, enrolados num papel, uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os tesouros que ele catara enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo. Os anos rolaram... Quando Joey tinha 28 anos, sua filha de cinco anos, Annie fez um desenho. Era o desenho de sua família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e disse: Este aqui é você, papai! A garota também riu. O pai olhou pra o grande círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo. Annie desceu rapidamente do colo do pai e avisou: Eu volto logo! E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou: Papai, como a gente escreve amor? Ele abraçou a filha, tomou a sua mãozinha e a foi conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia: Amor, querida, amor se escreve com as letras t...e...m...p...o. * * * Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extrapara amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive. Não espere seu filho ter que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição. Por fim, lembre: se você não tiver tempo para amar, crie. Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo...bom, o tempo é uma questão de escolha.

12/08/2019 17:23 | DURAÇÃO 4:45

Pai, a missão

Ser pai é missão com que o Senhor da Vida brinda o homem, abençoando a sua masculinidade, homenageando a sua função cocriadora, ao lado da mulher, que se faz mãe, pelos vínculos carnais. Ser pai é ser protetor, guardião, amigo. Desde tempos muito antigos, essa figura foi tida como importante na formação dos filhos. Remonta, há mais de quatro mil anos, um cartão escrito em argila, encontrado na Mesopotâmia, no qual um jovem de nome Elmesu homenageia seu pai, formulando votos de sorte, saúde e vida longa. Possivelmente, revivendo aquele gesto, no ano de 1909, Sonora Luise, na cidade de Spokane, nos Estados Unidos, motivada pela admiração por seu genitor, decidiu homenageá-lo e criou O dia dos pais. Não demorou muito para que outras cidades norte-americanas se interessassem pela data que, no ano de 1972, foi oficializada como festa nacional, pelo presidente Richard Nixon. A comemoração naquele país ocorre no terceiro domingo do mês de junho, enquanto no Brasil passou a ser celebrada no segundo domingo de agosto. Atribui-se o seu surgimento ao publicitário Sílvio Bhering e a primeira comemoração se deu no dia 14 de agosto de 1953, data dedicada, segundo a tradição católica a São Joaquim, patriarca da família. Ter um dia para receber homenagens é sempre grato ao coração de quem ama. Momento especial, ademais, para pensar e repensar a respeito dessa importante missão. Nos dias em que se vive a tormenta dos vícios, do tóxico, em particular, que destroça a criança, ainda nas primeiras experiências infantis, é de nos questionarmos o quê, na qualidade de pais, temos feito. Verdade que há uma grande preocupação com a manutenção doméstica e por vezes, o cansaço nos toma as forças. Contudo, a presença paterna é imprescindível, ao lado da materna, no sentido de educar a prole, acompanhar o passo dos pequenos e dos mocinhos. Fazer-se presente é preciso. Olhar nos olhos dos filhos para lhes sentir as realidades íntimas, por essas janelas da alma. Renunciar a um lazer para estar com eles. Verificar seus compromissos escolares, participar de uma ou outra atividade social, a fim de que eles se sintam apoiados por sua presença. Dialogar com os filhos, ouvindo-lhes as opiniões sobre a vida, as pessoas, os fatos, cooperando no esclarecimento de equívocos, auxiliando-os a caminhar pelas vias do discernimento. * * * Com certeza, pai amoroso que você é, ama seus filhos. Contudo, não esqueça que o amor deve ser vigilante e perspicaz, para que, em seu nome, não se instale a insensatez e a sombra se estabeleça. Pense nisso e dê o melhor de si a esses rebentos, filhos de Deus, confiados aos seus cuidados pelo Pai excelso de todos nós. Pense: esta é a sua missão na qualidade de pai.

10/08/2019 17:16 | DURAÇÃO 4:16