Pense Nisso | Centro América FM Cuiabá - Easy | Cadena

Episódios

Ingredientes para o êxito

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08/02/2022 08:00 | DURAÇÃO 5:02

Certezas da vida

Certezas da vida Possivelmente, em algum momento da sua vida, suas experiências te levaram a pensar sobre a morte. Talvez o medo de se encontrar com ela, ou a tristeza por perder alguém que você muito amava. Alguém que fez história, deixou de existir nesta terra, e hoje faz muita falta. Nos enganamos quando algo acontece e passamos a acreditar que a única certeza que temos é que um dia morreremos... Esse é um pensamento um tanto quanto pessimista... Não, essa não é a nossa única certeza. Nós temos outras confianças na vida. Por isso, decidi rever os meus conceitos. Essa mentalidade me gerava insegurança, medo, transtornos psicológicos... Hoje consigo ver que, até que a morte nos alcance, temos muitas histórias positivas para viver. Muitas surpresas, conquistas, experiências inimagináveis para compartilhar. Quando passamos a enxergar a existência e a nós mesmos, sob o ponto de vista espiritual, pessoal, além da casca material, ganhamos muitas outras certezas. A certeza de que o amor que cultivamos será colhido em algum momento, seja no hoje ou no amanhã. A certeza de que os laços de amor que criamos ou fortificamos permanecem conosco para sempre. Nada se perde. Passamos a entender que o legado que deixamos nesta terra é muito mais importante que a herança; a herança é deixada por quem já morreu, e ao longo do tempo se perde. O legado é deixado por alguém que fez a diferença em vida, ainda que não esteja mais presente, alcança gerações com um brilho diferente. O pai que deixa ao filho legado, ao invés de herança, transmite valores inegociáveis... princípios... E isso muda tudo. Quando nos permitimos desfrutar da vida na sua essência, cuidamos da nossa saúde... Saúde do corpo, da alma e também do espírito. Adquirimos a certeza de que há uma inteligência maior no leme, no comando de tudo e que não precisamos nos desesperar quando as coisas saem do nosso controle. A certeza da vida, antes da certeza da morte. A certeza de que cada minuto importa, de que cada dia é um tesouro inestimável. * * * Ante a fragilidade do nosso corpo, percebamos a resistência e a exuberância da vida. Um vírus imperceptível pode nos fazer adoecer e pode nos levar a passar pela morte a qualquer instante. Mas, que isso não revele nossa fraqueza e sim nossa grandiosidade. Estamos aqui de passagem. A Terra é escola, é hospital, é campo de semeadura. Que possamos usar o tempo que temos para nos educar, para nos curar e para trabalhar sempre pelo bem. Não nos deixemos desanimar perante as crises, perante os momentos de sofrimento. Esta é mais uma certeza que temos: de que a dor não dura para sempre e de que podemos ser hoje melhores do que fomos ontem. Pense nisso... Mas, pense agora! Redação do Pense Nisso baseado no texto do Momento Espírita, de 17/08/20;

07/02/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:28

As Estações da Vida

As Estações da Vida Quando chega o outono, as folhas das árvores mudam seus tons de verde para uma variedade de cores inigualável. Se a primavera é uma explosão de flores e perfumes, a estação outonal é a dos coloridos mais exuberantes. A impressão que se tem é de que algumas árvores disputam entre si qual se vestirá com a cor mais exótica. Olhamos para suas folhas e difícil nos é dizer qual a cor verdadeira, pois elas se mostram em tons que variam entre o laranja, amarelo e vermelho. Algumas apresentam uma mistura de cobre e cinza, levando-nos a um quase êxtase ao contemplá-las. E ficarão assim, trocando os tons, nos surpreendendo a cada dia, durante os meses em que se preparam para se vestir de inverno. Outras simplesmente vão, paulatinamente, se jogando ao chão, uma a uma, como num desmaio constante, despindo os galhos e formando arabescos e tapetes pelas calçadas, praças e ruas. Em nossas vidas, as estações também se apresentam. E no outono da idade alguns de nós optamos por desistir de viver. Olhamos o rosto que apresenta as linhas modeladas pelo tempo e dizemos que estamos no fim da vida. Passou a juventude. Passou o entusiasmo. Passou a alegria de viver. Os sonhos foram armazenados para sempre. Por vezes, um tanto dramáticos, até acrescentamos: Agora, é só esperar a morte. E se somos incentivados a aproveitar as horas de que dispomos, com leituras, estudo, algo que nos ilustre um tanto mais, invocamos os vacilos da memória, as dificuldades de guardar informações. Um verdadeiro declínio. No entanto, deveríamos aprender com a natureza. A primavera é a estação das flores, dos dias amenos, da profusão de frutos se esparramando pelos pomares. No verão, as cores quentes se apresentam com todo o vigor. Os arbustos com sua perenidade se vestem de um verde mais intenso. Nos canteiros, as flores se revezam em cores e perfumes. E, quando chega o inverno, ela se deixa despir pelos ventos gélidos, pelas chuvas insistentes, pela geada que se estende branca e fria. Parece adormecer. É uma espécie de reclusão para, logo mais, despertar gloriosa aos beijos da primavera que se permite reprisar em beleza e cores. E a quadra do outono é exatamente aquela dos dias lentos, do sol que se apresenta morno e preguiçoso, das folhas que caem. Poderíamos viver assim. Considerando a infância a primavera. Época de aproveitar todos os folguedos, os dias de despreocupação e abastança de horas. Depois, na maturidade do verão, mostrarmos as nossas produções, assinalando nossa passagem pelo mundo. E no outono, nos servirmos da oportunidade de demonstrarmos todas as nossas nuances, conquistadas ao longo das primeiras estações. Demonstrar nossa habilidade como profissional, que atravessou os anos, esmerando-se na qualificação; como ser humano que vivenciou dias conturbados, experimentou a alegria e a tristeza, presenciou o progresso chegar e precisou se adequar. Demonstrar nossa qualidade de amante das coisas belas, que se debruça nas horas para contemplar os dias de luz. Pensemos nisso e vivamos melhor essa quadra outonal que nos chega, às vezes, com algumas limitações, mas, com certeza, cheia de oportunidades de usufruir cada hora, em totalidade. Utilizemos de forma sábia o tempo que tenhamos, convivendo com a família mais estreitamente, compartilhando as conquistas realizadas. Redação do Pense Nisso. Em 28.2.1994

05/02/2022 08:00 | DURAÇÃO 5:09

Um bom exemplo nasce no lar

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04/02/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:45

Um pai em nossas vidas

Um pai em nossas vidas Pais existem de todos os jeitos. Existem aqueles que somente dão a sua contribuição biológica, não se envolvendo em mais nada. Existem outros que se preocupam em prover o abrigo, o alimento, a instrução, trabalham demais... Somente esquecem de oferecer as suas preciosas presenças no lar, nas conquistas dos filhos, desde as menores às mais grandiosas. Existem outros que se revestem de ternura, atenção, cuidados. Alguns são os grandes promotores do sucesso dos seus filhos, são referência de cumplicidade. Sempre prontos a ouvir os seus anseios, os sonhos, a escutar as confidências, as pequenas tolices do dia a dia.... E colaboram, nas várias etapas da concretização dos seus sonhos, permitindo-se ouvir as reclamações, as queixas, os desabafos ante os percalços que eles encontram. São esses a quem muitos de nós devemos o sucesso na carreira, o sonho alcançado. Assim foi com a indiana Gunjan Saxena, que se tornou a primeira oficial da Força Aérea Indiana. Criança, em viagem aérea, teve oportunidade de entrar na cabine de comando. Deslumbrou-se com o que viu: a aparelhagem, o imenso céu azul parecendo ser conquistado pelo enorme avião. Desejou ter o domínio de todos aqueles instrumentos. Queria sentar-se no banco do comandante que lhe disse: Para sentar aqui, você precisa se tornar piloto. Ela foi perseguir o seu sonho. Em 1996, depois de conseguir sua graduação como bacharel em Ciências em Física, ingressou na Força Aérea Indiana. Enfrentou dificuldades e em alguns momentos vacilou. Seu pai, no entanto, lhe oferecia o ombro para chorar, os ouvidos para escutar, o coração para amar. E as suas palavras eram sempre de incentivo, de não desistir, de alcançar o seu sonho. A grande diferença de um pai presente na vida de uma filha. O primeiro posto de Saxena foi em Udhampur, onde precisou enfrentar desafios de gênero. De toda forma, segundo ela, os pilotos do sexo masculino aceitaram a situação mais rápido do que ela mesma esperava. Foi a única mulher piloto a participar da batalha de Kargil, entre maio e julho de 1999, na qual a Índia lutou contra os paquistaneses que tomaram posições na linha de controle indiana. Suas principais funções, durante essa guerra, eram evacuar os feridos, transportar suprimentos e ajudar na vigilância. Ela teve que lidar com áreas de pouso improvisadas, alturas de treze a dezoito mil pés e fogo inimigo. Uma única mulher entre os dez pilotos. Participou do resgate de novecentos soldados, feridos ou mortos. * * * Quantos de nós, como a indiana Gunjan tivemos um pai atento, responsável e incentivador? Importante que o saibamos agradecer. Se já é idoso, mais ainda precisamos destacar a sua atuação em nossas vidas. Para todos os que somos pais no agora, uma lição. Tenhamos os olhos nos nossos filhos. Ouçamos os seus sonhos, e os auxiliemos, com nossa palavra, a ir em frente, a prosseguir, a galgar os degraus até a vitória. Lembremos: um pai faz a grande diferença na vida dos seus filhos. Pense nisso... Mas, Pense agora. (*) Pense Nisso com base em texto do Momento Espírita, de 04/11/2020, e dados biográficos de Gunjan Saxena e filme A tenente de Kargil.

03/02/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:58

A dor que causamos

Na nossa vida, passamos por muitas situações felizes, mas também enfrentamos momentos tristes... conhecemos a dor. Alguns dizem que a dor é ruim, outros, falam da sua importância e o seu valor. Talvez você não tenha parado pra pensar que a dor física, de um modo geral, é um aviso da natureza, que procura nos preservar dos excessos. Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até ao ponto de os destruirmos antes do tempo. Quando um mal aparece no corpo, são os efeitos desagradáveis da dor que nos informam de que algo não está bem. E podemos buscar o tratamento, a medicação adequada. Em se falando da coletividade, a dor tem um grande papel. Foi graças a ela que se constituíram os primeiros agrupamentos humanos. Foi a ameaça das feras, da fome… que obrigou o indivíduo a procurar o seu semelhante para constituir o grupo. Isso permitiu que da vida comum, dos sofrimentos comuns, da inteligência e do trabalho comuns saísse toda a civilização, com suas artes, ciências e indústrias. A dor ainda tem um efeito terapêutico para a alma, desde que, através dela, possamos resgatar faltas cometidas, em passado próximo ou distante. A dor será uma bênção quando bem sofrida, ou seja, sem revolta e indignação. No entanto, existem dores e dores. Se há a necessidade da dor para tratar determinadas faltas, não está na mão de nenhuma pessoa impor sofrimento ao outro. Nenhum de nós tem o direito de ferir a quem quer que seja. E se o fizermos seremos responsabilizados. Bom pensarmos quantas vezes ferimos o nosso irmão, nosso familiar, nosso colega de trabalho. Quantas vezes erguemos a voz no lar para reclamar de alguma coisa que desejamos que fosse diferente. Reclamamos da falta de sal no arroz, do prato que não ficou muito bom, até do cardápio ser sempre o mesmo. Quantos de nós reclamamos do companheiro de trabalho, por não realizar a tarefa exatamente da forma que a idealizamos, como nós a faríamos. Quantas vezes magoamos corações que buscaram fazer o seu melhor. Mas não deram porque têm suas limitações. Toda dor que causamos ao nosso semelhante nos será computada em nossa carga de débitos. Devemos considerar também o quão fundo agredimos nosso próximo, em sua sensibilidade. Não podemos avaliar a fragilidade do outro. Pode ser que ele não dê muita atenção às nossas reclamações. Ou pode ser que a nossa migalha de dor lhe seja um acréscimo a tantas outras dores que sofre, e ele venha a se desequilibrar, física e psicologicamente. Não temos o direito de ferir ninguém. Tenhamos prudência com nossas palavras faladas ou escritas. Ditas pessoalmente ou enviadas pelas redes sociais, de qualquer forma. O nosso papel nesta terra não é ferir. Que possamos semear paz, acolhimento e alegria através de nossas ações e palavras. É disso que o mundo precisa. Pense nisso, mas... Pense agora. (*) Pense Nisso baseado em texto do Momento Espírita, com informações do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB e o livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. FEB. Em 15.4.2021.

02/02/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:40

Preocupações

Preocupações Quando lidamos com diversos desafios do cotidiano, por vezes nos surpreendemos em estado de preocupação. São as questões domésticas, as profissionais, as sociais. São muitas coisas a pesar sobre nossos sentimentos, nossos pensamentos, nosso humor. São problemas que envolvem os filhos, onde vão morar, a viagem para o Exterior, o novo curso que ele deve começar. São tantas incertezas... Será que vão conseguir superar todas as etapas? E se não conseguir, como vão reagir? A filha começou a namorar. Dará certo desta vez? E se não der, como vai ficar o coração dela? O chefe tem ideias diferentes das nossas a respeito de muitas coisas. Como isto refletirá em nossa carreira? Nossas finanças como vão ficar? Os nossos projetos sairão do papel nos próximos meses? E os eventos que estavam programados para este ano? Será que vão mesmo acontecer? Vale parar um pouco e meditar a respeito desse fenômeno que se chama preocupação e que consome muitas de nossas energias. Se a causa for válida, convertamos a preocupação em ação positiva, em vez de ficar a remoer o desafio que se apresenta. Se a causa da preocupação não for legítima, se nosso estado psicológico se prende ao desejo de posse, ao ciúme, à falta de fé, ou qualquer capricho nocivo à saúde da alma, desliguemo-nos dessa sintonia, que somente nos trará desespero, mágoa, indiferença. Se persistirmos no estado de preocupação, poderemos adoecer ou realizar atos de que, mais tarde, nos arrependeremos. Quando alimentamos exagerado desejo de posse ou quando elegemos objetos como pontos de felicidade, poderemos perder o exato objetivo de nossa vida na Terra. Afinal, não nos encontramos aqui para usufruir, mas para nos disciplinarmos, para nos educarmos e bem utilizar o que nos chegue e como chegue. Desse modo, estudemos com clareza os motivos das nossas preocupações e consideremos que o Celeste Amigo já prescreveu, há muito tempo, que a cada dia já basta o seu mal. Na certeza de que estamos no mundo a fim de aprender, crescer e amar, não nos permitamos sucumbir ante problemas de saúde, dificuldades financeiras, mal entendidos ou questões familiares. Aprendamos a resolver um após outro os problemas, recordando que, às vezes, o tempo é o melhor remédio para as dificuldades. Entreguemos as nossas preocupações ao Criador e marchemos adiante, aguardando as luzes dos novos dias, que sempre brilham após as horas de sombras e desalento. * * * O Criador nunca deixa ao abandono os que nEle confiam. Se nem sempre nos dá o auxílio material, sempre inspira as boas ideias para que encontremos os meios de sair da dificuldade. É a Divina Providência, sempre alerta e a postos. Pense nisso… Mas, pense agora. Pense Nisso com base na redação do Momento Espírita, com trechos dos livros Revelações da luz, e O Evangelho segundo o Espiritismo. Em 23.1.2021.

01/02/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:18

Apressada avaliação

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31/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 5:14

Relacionamento familiar

RELACIONAMENTO FAMILIAR O maior problema no relacionamento familiar é que cada um acredita que a razão lhe pertence. A esposa reclama porque o marido acredita que é doutor em tudo. Está sempre certo. Não admite que ninguém lhe diga que está errado. O marido, por sua vez, fala que a mulher é muito impertinente. Gosta de confusão. Faz tempestade em copo d’água. O filho reclama que os pais estão totalmente por fora do mundo e querem governar a sua vida. Talvez falte um pouco de amor para iluminar o relacionamento afetivo e nos inspirar maneiras de convivermos com menos egoísmo. Conta o escritor Tom Anderson que, certa vez, ouviu alguém afirmar que o amor deve ser exercitado como um ato da vontade. Uma pessoa pode demonstrar amor através de gestos simples. Impressionou-se com o que ouviu. Reconheceu-se egoísta e que havia se tornado insensível ao amor familiar. Ficou imaginando que poderia melhorar o relacionamento afetivo se deixasse de criticar tanto a esposa e os filhos. Se não ligasse a televisão somente no canal de seu interesse. Se deixasse de se concentrar na leitura do jornal e desse um pouco de atenção aos familiares. Durante as férias de duas semanas, em que estavam juntos na praia, decidiu ser um marido e pai carinhoso. No primeiro dia, beijou a esposa e falou como ela estava bem, vestindo aquele suéter amarelo. Você reparou! – Falou, admirada. Logo que chegaram à praia, Tom pensou em descansar. Mas a esposa o convidou para dar um passeio, junto ao mar. Ia recusar, mas lembrou da promessa que fizera a si mesmo, por isso foi com ela. No outro dia, a esposa o convidou a visitar um museu de conchas. Ele detestava museus, mas foi. Numa das noites, não reclamou quando a esposa demorou demais para se arrumar e eles chegaram atrasados a um jantar. E assim se passaram doze dias. As férias estavam por terminar. Entretanto, Tom fizera a promessa de continuar com aquela disposição de expressar amor. Foi então que ele surpreendeu a esposa muito triste. Porque lhe perguntasse o motivo, ela lhe indagou: Você sabe de alguma coisa que eu não sei? Por que pergunta? Disse o marido. Bem, é que eu fiz aqueles exames rotineiros há algumas semanas. Segundo me disse o médico, estava tudo bem. Mas, por acaso ele disse alguma coisa diferente para você? Não, afirmou Tom. Claro que não. Por que deveria? É que você, respondeu a esposa, está sendo tão bom para mim que imaginei estar com uma doença grave, que iria morrer. Não, querida, tornou a falar Tom, sorrindo, você não está morrendo. Eu é que estou começando a viver. * * * Ao admitir que não somos infalíveis, nos habilitamos a iniciativas maravilhosas que põem água na fervura dos desentendimentos. Existem expressões mágicas em favor da harmonia doméstica: Cometi um erro. Você tem razão. Peço perdão. Fui indelicado. Prometo mudar. Que tal começar hoje mesmo a tentar utilizar uma dessas expressões a favor da paz em nosso lar? Redação do Pense Nisso, com base no cap. Livre- nos Deus, do livro A presença de Deus, de Richard Simonetti, ed. Gráfica São João. Em 7.8.2013.

29/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:24

Solidariedade entre as gerações

Solidariedade entre as gerações De um modo geral, temos uma grande tendência para reclamar da vida. Reclamação que não se restringe apenas a pequenas desventuras individuais. Reclamamos do país onde vivemos, dos políticos, das escolas, dos vizinhos. Comparamos a nossa estrutura social com outras que julgamos melhores e nos sentimos injustiçados. Alguns países do primeiro mundo parecem um paraíso. Lá há educação e saúde de qualidade, bons empregos, segurança. Há menos violência e desonestidade. Ocorre que a vida não é feita de acasos. Bênçãos e desgraças não são sorteadas de forma aleatória. Como protagonistas do próprio destino, temos liberdade de atuação, mas devemos assumir as consequências dos próprios atos. As opções do passado influenciam decisivamente o presente. Dessa forma, vivemos no ambiente que ajudamos a construir. Quem nasce em um meio social bem estruturado, certamente teve alguém que colaborou para que ele assim se tornasse. Se o mundo que nos rodeia não é agradável, constitui nosso dever agir para torná-lo melhor. Muitas vezes colocamos a culpa do caos social na falta de atuação precisa das gerações passadas. Ocorre, porém, que nós mesmos deixamos de buscar alternativas para melhorar a nossa realidade. Se ontem agimos de forma indigna e egoísta, hoje experimentamos o resultado desse agir. Assim, é importante assumir o papel que nos cabe na construção de uma sociedade melhor. É de nosso interesse direto que nossa cidade, estado e país melhorem, que as criaturas que nos rodeiam evoluam, em todos os sentidos. Muitas vezes, ouvimos com desinteresse notícias relativas ao meio ambiente. Equivocadamente, pensamos que isso não nos diz respeito. Afinal, estaremos mortos há muito tempo quando não houver mais água no planeta ou o ar se tornar difícil de respirar. Trata-se de um erro enorme de planejamento. Não nos atentamos que nossas ações e omissões produzirão um efeito. Devemos cuidar do planeta, educar as pessoas, vigiar o governo. As gerações são solidárias, muito mais do que pensamos. Pensemos na herança que estamos deixando para as gerações futuras .. Sim, pense nisso.. Mas, pense agora. (*) Redação do Pense Nisso baseado em texto do Momento Espírita, em 1º.12.2020.

28/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 3:33

Cidadania e respeito ao próximo

Cidadania e respeito ao próximo Existem situações nas quais passamos no dia-a-dia capazes de nos fazer refletir. O que demonstramos com nossas atitudes? O que as pessoas observam em nós e o que percebemos nelas? Clara mora em uma grande cidade do Brasil, na qual milhões de pessoas dividem o espaço em movimentadas ruas. Todos os dias, na hora do almoço, ela anda seis quadras até o restaurante que costuma frequentar. Nesse trajeto, até há poucos meses, havia semáforo para pedestres em apenas uma das esquinas que cruzava. Há poucos meses, viu, com alegria, a instalação de novos semáforos para pedestres em todas as esquinas daquele trajeto. Mas, os sinais de trânsito não eram percebidos pela maior parte das pessoas que por ali circulava. Ela pensava: é só uma questão de tempo... logo todos vão prestar atenção. Várias semanas depois, Clara percebeu que as pessoas, em sua maioria, desrespeitavam os sinais luminosos, e continuavam a cruzar a rua sem segurança. Chegou a observar uma jovem, com um bebê no colo, cruzar a rua quando o sinal estava vermelho para os pedestres, e quase foi atropelada. Dia desses Clara resolveu contar o tempo que levaria, a mais, para chegar ao restaurante, se tivesse que esperar todos os sinais fecharem e abrirem. A conclusão foi surpreendente: apenas um minuto e vinte segundos! E, por tão pouco, as pessoas arriscavam tanto... Ela pensou em escrever para o departamento responsável pelo trânsito e solicitar uma campanha de educação aos pedestres. Mas, logo pensou: o cidadão também deve fazer a sua parte! Ela continuou a esperar, pacientemente, a vez de cruzar a rua, mesmo sendo, muitas vezes, a única pessoa a respeitar o sinal. * * * Muito se fala em cidadania. É quando o cidadão possui e exerce os direitos civis e políticos de um Estado. Falar em direitos é sempre agradável a qualquer indivíduo, e, sem dúvida alguma, todos devemos lutar por eles para viver dignamente. Mas, morando em comunidades, devemos sempre estar atentos aos nossos deveres, pois, se cada um buscar apenas os direitos, a vida em sociedade será um caos. Em um país todos estão sujeitos à Constituição que é a Carta que dita deveres e direitos a todos os cidadãos. Temos sim, portanto, deveres para com o próximo. E o próximo é nosso familiar, nosso amigo, nosso colega de trabalho, nosso vizinho. * * * E você? Como você age no dia a dia? Como aqueles que só pensam em seus direitos, ou como quem mostra a evolução moral de conhecer e cumprir seus deveres? Como você se comporta diariamente? Reflita com carinho e você concluirá que devemos melhorar a cada dia, aprendendo a respeitar as leis, a respeitar o próximo e a fazer a nossa parte, mesmo que aqueles com quem convivemos ainda não o façam. Pense Nisso… Mas… pense agora. Pense Nisso com base no texto do Momento Espírita, em 23/03/21

27/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:14

Cidadania e respeito ao próximo

Cidadania e respeito ao próximo Existem situações nas quais passamos no dia-a-dia capazes de nos fazer refletir. O que demonstramos com nossas atitudes? O que as pessoas observam em nós e o que percebemos nelas? Clara mora em uma grande cidade do Brasil, na qual milhões de pessoas dividem o espaço em movimentadas ruas. Todos os dias, na hora do almoço, ela anda seis quadras até o restaurante que costuma frequentar. Nesse trajeto, até há poucos meses, havia semáforo para pedestres em apenas uma das esquinas que cruzava. Há poucos meses, viu, com alegria, a instalação de novos semáforos para pedestres em todas as esquinas daquele trajeto. Mas, os sinais de trânsito não eram percebidos pela maior parte das pessoas que por ali circulava. Ela pensava: é só uma questão de tempo... logo todos vão prestar atenção. Várias semanas depois, Clara percebeu que as pessoas, em sua maioria, desrespeitavam os sinais luminosos, e continuavam a cruzar a rua sem segurança. Chegou a observar uma jovem, com um bebê no colo, cruzar a rua quando o sinal estava vermelho para os pedestres, e quase foi atropelada. Dia desses Clara resolveu contar o tempo que levaria, a mais, para chegar ao restaurante, se tivesse que esperar todos os sinais fecharem e abrirem. A conclusão foi surpreendente: apenas um minuto e vinte segundos! E, por tão pouco, as pessoas arriscavam tanto... Ela pensou em escrever para o departamento responsável pelo trânsito e solicitar uma campanha de educação aos pedestres. Mas, logo pensou: o cidadão também deve fazer a sua parte! Ela continuou a esperar, pacientemente, a vez de cruzar a rua, mesmo sendo, muitas vezes, a única pessoa a respeitar o sinal. * * * Muito se fala em cidadania. É quando o cidadão possui e exerce os direitos civis e políticos de um Estado. Falar em direitos é sempre agradável a qualquer indivíduo, e, sem dúvida alguma, todos devemos lutar por eles para viver dignamente. Mas, morando em comunidades, devemos sempre estar atentos aos nossos deveres, pois, se cada um buscar apenas os direitos, a vida em sociedade será um caos. Em um país todos estão sujeitos à Constituição que é a Carta que dita deveres e direitos a todos os cidadãos. Temos sim, portanto, deveres para com o próximo. E o próximo é nosso familiar, nosso amigo, nosso colega de trabalho, nosso vizinho. * * * E você? Como você age no dia a dia? Como aqueles que só pensam em seus direitos, ou como quem mostra a evolução moral de conhecer e cumprir seus deveres? Como você se comporta diariamente? Reflita com carinho e você concluirá que devemos melhorar a cada dia, aprendendo a respeitar as leis, a respeitar o próximo e a fazer a nossa parte, mesmo que aqueles com quem convivemos ainda não o façam. Pense Nisso… Mas… pense agora. Pense Nisso com base no texto do Momento Espírita, em 23/03/21

27/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:14

Gentileza virilizada

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26/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:48

Fugindo da Verdade

Fugindo da Verdade A pintura “A Verdade Saindo do Poço” de Jean-Léon Gérôme, escultor e pintor francês, está ligada a uma parábola do século 19. Segundo essa parábola, a Verdade e a Mentira se encontram um dia. A Mentira diz à Verdade: "Hoje é um dia maravilhoso!" A Verdade olha para os céus e suspira, pois, o dia era realmente lindo. Elas passaram muito tempo juntas, chegando finalmente ao lado de um poço. A Mentira diz à Verdade: “A água está muito boa, vamos tomar um banho juntas! ” A Verdade, mais uma vez desconfiada, testa a água e descobre que realmente, a água está muito gostosa. Elas se despiram e começaram a tomar banho. De repente, a Mentira sai da água, veste as roupas da Verdade e foge. A Verdade, furiosa, sai do poço e corre para encontrar a Mentira e pegar suas roupas de volta. O mundo, vendo a Verdade nua, desvia o olhar, com desprezo e raiva. A pobre Verdade volta ao poço e desaparece para sempre, escondendo nele sua vergonha. Desde então, a Mentira viaja ao redor do mundo, vestida como a Verdade, satisfazendo as necessidades da sociedade, porque, em todo caso, o Mundo não nutre nenhum desejo de encontrar a Verdade nua." Bertrand Russel, um dos mais preeminentes pensadores do século 20, escreveu em seu decálogo: “ Seja escrupulosamente verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente, pois será mais inconveniente se tentares escondê-la.” Em nossos dias, o que menos se quer é a, entre aspas, “inconveniência” da verdade. Vivemos, através dos eufemismos, para que, quem sabe, possamos suavizar, ou até mesmo, evitar a verdade. Mentimos pra nós mesmos. Procuramos nas futilidades algo que nos distraia e que nos mantenha em nossa confortável e consoladora “matrix”. A fuga da realidade é um mecanismo de defesa a que muitas pessoas recorrem como uma forma de evitar determinados sofrimentos. Entretanto, na verdade este comportamento é uma espécie de paliativo, pois por mais que num primeiro momento pareça que a dor irá diminuir; fugir da verdade não é o melhor caminho, já que os problemas serão apenas abafados por um tempo e continuarão ali, sem uma solução definitiva. O ideal é buscar forças para enfrentar este desconforto, conseguir se libertar e encontrar sua felicidade. E você, como está a sua relação com a verdade? Acredita que já recorreu ao mecanismo de fuga como forma de se proteger? Reflita! Por fim, busque seu autoconhecimento de modo a entender como os acontecimentos e experiências passadas influenciam os seus sentimentos e comportamentos atuais. Isto é indispensável para você viver sua realidade sem atalhos e para conquistar uma vida mais plena, madura e verdadeira. Lembremos: Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Libertará da dor maior, do sofrimento insano, da incerteza, da desesperação, acendendo luzes de esperança em sua vida. Pense nisso, mas pense agora. Redação do Pense Nisso. Em 03.12.2018.

25/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:48

Pedras e pães

PEDRAS E PÃES Conta-se que Frei Bartolomeu dos Mártires viveu para servir. Era português, da cidade de Braga. Certa feita, na comunidade em que oferecia do seu trabalho, resolveram construir uma catedral monumental. Um templo de grandes proporções, que pudesse abrigar multidões. Para isso, os nobres se reuniram e acertaram de, anualmente, contribuírem com elevadas somas. Começou a construção. Ergueram-se as colunas, as paredes, chegou-se ao teto. Foi então que Frei Bartolomeu percebeu que uma crise havia chegado ao país, atingindo o povo. Os menos favorecidos lutavam contra a fome, a miséria, as doenças. Como chefe daquela comunidade religiosa, ele tinha à sua disposição todo aquele dinheiro arrecadado, cuja administração lhe competia. Especialmente, é claro, para a construção da catedral. Naquele ano, ele deixou a catedral parada. Ela tinha teto, pensou. Podia esperar. Os nobres, no entanto, prosseguiram a entregar elevadas somas. No segundo ano, a construção continuou parada. Também no terceiro, no quarto, no quinto. Dez anos depois, a catedral estava do mesmo jeito. Nada de ficar pronta. Embora confiassem em Frei Bartolomeu, os nobres se reuniram, organizaram uma comissão e seis deles foram conversar com o Frei. Amigo de todos, ele os recebeu fraternalmente e os escutou. Por fim, respondeu: De acordo com a minha contabilidade, há mais de duas mil famílias em necessidade. Como pai espiritual de todas elas, não posso permitir que meus filhos passem fome. Tudo tem sido gasto com a nossa própria gente. Um deles disse: Mas Frei, está certo que o senhor ajude essas criaturas. Poderia retirar uma pequena percentagem da soma que lhe entregamos. O velho Frei suspirou, ergueu os ombros, uniu as mãos e respondeu: Os senhores me fazem uma proposta muito curiosa. Vejam bem. Lê-se no Evangelho que Jesus no deserto foi convidado a transformar pedras em pães. Os senhores, entretanto, estão me pedindo justamente o contrário: que eu transforme pães em pedras. * * * Tinha razão o pastor daquelas almas. A vida humana nos merece todo respeito. Em se falando sobre direito, o primeiro de toda criatura é o de viver. Portanto, alimentar corpos, prover as necessidades básicas dos nossos irmãos se constitui não em caridade, mas em dever de irmão para com seu irmão. * * * Toda a moral se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. No que diz respeito à caridade, e aqui não importa se você tem, ou não, uma crença religiosa, o evangelho de Mateus coloca claramente como condição absoluta da felicidade: Vinde, benditos de meu pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer. Tive sede, e me destes de beber. Era estrangeiro, e me hospedastes. Estava nu, e me vestistes. Adoeci, e me visitastes. Estive na prisão, e me fostes ver. Em verdade vos digo que quando o fizestes a um desses meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. E sintetizando a lição, Jesus recomendou: Amai-vos uns aos outros. Praticai o bem sem ostentação. Fazei aos outros o que quereríeis que vos fizessem. Redação do Pense Nisso, com transcrição do Evangelho de Mateus, cap. 25, versículos 34 a 36 e 40. Em 07.6.2017.

24/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 5:08

Depreciação

Depreciação Um texto, que pode não ser tão novo, está circulando pela internet e sendo compartilhado aos montes. Nele, uma mulher bonita envia uma carta para uma central de relacionamentos em busca de um homem milionário. O anuncio da jovem diz assim: “Olá! Antes de começar, posso afirmar que sou uma pessoa muito bonita (eu diria linda, de verdade), 25 anos, bem educada e eu tenho classe. Quero me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Existe algum homem assim aí, que ganhe US$ 500.000 ou mais? Quem sabe a esposa de alguém que ganhe acima desse valor pudesse me dar alguns conselhos. Eu estive envolvida com homens que ganhavam até US$ 250 mil. E US$ 250 mil não vai me fazer morar no Central Park West. Conheci uma mulher, na minha classe de yoga, que se casou com um banqueiro e hoje ela vive em Tribeca. E ela não é tão bonita ou inteligente quanto eu. Então, o que ela tem que eu não tenho? Como posso chegar ao nível dela? Rafaela S.” A resposta veio rapidamente, com uma surpresa. Quem respondeu o anúncio foi, na verdade, um milionário interessado, mas provavelmente não do jeito que a jovem esperava. Com muita ousadia, o homem usou seu conhecimento nos negócios para oferecer a jovem um contrato, que segundo ele, seria bom para ambos. Veja a carta enviada pelo milionário: “Olá, querida Rafaela. Eu li sua carta com grande interesse, pensei cuidadosamente em seu caso e fiz uma análise da situação. Primeiro, eu não posso ficar perdendo tempo, já que eu trabalho bastante e ganho mais de US$ 500 mil por ano. Dito isto, considero os fatos da seguinte forma: O que você oferece, visto da perspectiva de um homem como você quer, é simplesmente um péssimo negócio. Aqui está o motivo: Deixando de lado rodeios, o que propomos é um negócio simples: você coloca sua beleza física e eu coloco o dinheiro. Proposta clara, sem recessos. No entanto, há um problema. Certamente, sua beleza vai desaparecer e, um dia, isso vai acabar e, muito provavelmente, o meu dinheiro vai continuar crescendo. Assim, em termos econômicos, você é um ativo que sofre depreciação e eu sou um ativo que paga dividendos. Esclarecendo ainda mais, você tem hoje 25 anos e vai continuar a ser bonita durante os próximos 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano e, de repente, quando for você comparar com uma foto de hoje, verás que já não estas tão bela. Isto significa que agora você está “up” no momento ideal para ser vendida, não para ser comprada. Usando a linguagem de Wall Street, agora você está em “posição de negociação” (posição para comercializar), não de “buy and hold” (comprar e manter), que é o que você está oferecendo. Portanto, ainda em termos comerciais, o casamento (que para você é um “comprar e manter”) não é um bom negócio a médio e longo prazo, mas o aluguel pode ser comercialmente, um negocio razoável para nós dois discutirmos. Acho que, por auto certificar como “bem educada, elegante e maravilhosamente bonita”, gostaria de ser um provável futuro locatário dessa “máquina”. Porém, como é uma prática comum nos negócios, gostaria também de fazer um teste ou como você preferir um “test drive …” para concretizar o negócio. Em suma: Já que seu negócio pode ter uma desvalorização crescente, então, eu sugiro alugá-la no momento em que o material está em bom uso. Espero notícias suas. Me despeço cordialmente. Atenciosamente: Um milionário” Caros ouvintes, o relato que acabamos de ouvir, nos convida para uma reflexão mais profunda sobre a auto depreciação. Será isso uma vida boa? Vale a pena trocar a tranquilidade de uma vida simples pelo conforto que custa a paz íntima? Será esse o nosso ideal de vida? Valerá a pena? Certamente que não. Não há riqueza que possa pagar por sentimentos reais, pelas pequenas alegrias da família. Não. A felicidade, definitivamente, não está no dinheiro. Ela está, gloriosa, na consciência tranquila, nos pequenos prazeres que são fruto do amor, numa vida feita de trabalho e de sonhos. Pense nisso. Redação do Pense Nisso com base em um post no Facebook.

22/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 5:32

Amor sentimental

Amor sentimental Quantas vezes você mulher, olhou para o seu companheiro e não se indagou: - bem que ele poderia ser como o personagem da novela tal; romântico, seguro, observador... E você marido?Muitas vezes devem ter fantasiado o mesmo com relação a sua esposa.Ah se ela fosse mais magra, ou se reclamasse menos das coisas, se fosse mais compreensiva, mais envolvente.Tal como a personagem do filme. Fantasias.Devaneios.Utopias. A atriz Rita Hayworth tornou-se famosa vivendo nas telas o mito da mulher sensual. Em 1946, tornou-se deusa do amor interpretando o papel que lhe daria maior glória: Gilda. Dali em diante foi sempre difícil para ela conseguir que as pessoas separassem Rita de Gilda. As pessoas a olhavam e a viam como Gilda, a personagem do filme. Por isso mesmo, Rita chegou a se casar por sete vezes. Em suas entrevistas, ela dizia que jamais conseguira ser verdadeiramente amada. Os homens procuram Gilda, namoram Gilda, casam-se com Gilda e depois descobrem que sou Rita, simplesmente Rita. O que a famosa atriz queria dizer é que os homens não conseguiam vê-la como o ser humano, com defeitos, com desejos e anseios muito diferentes daqueles da personagem que interpretava no filme. Por isso, acabavam se desiludindo e abandonando-a. Isso acontece muito. Trata-se do que Erich Fromm chama de amor sentimental. É o amor que só é experimentado em fantasia e não nas relações concretas com a pessoa, que é real. Assim, homens e mulheres, que não se sentem felizes em seus casamentos, encontram satisfação no consumo de filmes, novelas, contos amorosos e canções de amor. Comovem-se até às lágrimas quando participam da feliz ou infeliz história de amor do casal, na tela, como se fosse a sua própria história. As mulheres que ficam aguardando um gesto de gentileza do marido, alguma atitude romântica e nada recebem, escolhem como seu ideal o galã da telenovela da atualidade. Sim, aquele é um homem verdadeiramente gentil. Ele sabe elogiar o cabelo, a roupa nova da sua amada. Tem a capacidade de renunciar à companhia dos amigos para estar com ela. Manda flores, escreve e fala frases bonitas. Assim também o homem que vê no papel da atriz o seu ideal de mulher e se torna espectador do amor alheio. Vibra com tudo o que a cena lhe mostra, mas quando retorna à sua vida real, se torna frio. No entanto, amar, antes de tudo, consiste em dar, não em receber. E o que uma pessoa pode dar para outra? A mais importante maneira de dar não está nas coisas materiais, está em dar de si mesmo, do que tem de mais precioso, dar de sua vida. Dar da sua alegria, da sua compreensão, da sua atenção, da sua tristeza, enfim, de todas as expressões e manifestações daquilo que vive em si. * * * Diferentemente do amor –paixão, o amor sublime é de essência divina. Todos os homens, do primeiro ao último, têm, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. O amor é o mais elevado dos sentimentos. É esse sol interior que reúne em seu ardente foco todas as aspirações sobre-humanas. Quem ama encontra, todos os dias, razões para a própria felicidade que é, em síntese, a felicidade daqueles que ama. Pense Nisso, e viva o amor real, o amor sublime. Redação do Pense Nisso, com base nos caps. II e III, do livro A arte de amar, de Erich Fromm, ed. Itatiaia e nos itens 8 e 9 do cap. XI de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb. Em 06.7.2012

21/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:42

A verdade

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20/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:07

Deixe o outro falar

Deixe o outro falar Vivemos um momento em que nossas demandas diárias consomem demais o nosso tempo. Nossos compromissos profissionais, sociais, o horário na academia, a consulta médica, o trânsito… tudo de alguma forma exige um pouco de nós. E equilibrar tudo isso numa agenda não é uma tarefa fácil. Por muitas vezes, falamos com tanta gente, resolvemos os problemas... delegamos... mas erramos quando deixamos de ouvir, quando permitimos entrar no automático… Barbara sentiu isso na pele. Ela relacionava-se muito mal com sua filha Samanta. O relacionamento se deteriorava pouco a pouco. Samanta, que fora uma criança serena e complacente, tornou-se avessa à cooperação, às vezes provocadora. A mãe passava-lhe sermões, ameaçava-a, punia, sem sucesso. Certo dia, contou Barbara: “simplesmente desisti”. Samanta tinha desobedecido a mãe. Foi para a casa de uma amiga antes de terminar seus afazeres domésticos. Quando voltou, Barbara estava prestes a estourar com a filha pela milésima vez, mas não teve forças para isso. Limitou-se a dizer: "Por que, Samanta, por quê?" Samanta percebeu o estado em que a mãe se encontrava e, com uma voz calma, perguntou: "Quer mesmo saber?" Barbara disse sim com a cabeça e Samanta contou, primeiro hesitando, depois com uma fluência impressionante. A mãe fez uma reflexão e concluiu que nunca deu a devida atenção a Samanta. Nunca a ouvira. Sempre lhe dizia para fazer isso ou aquilo. Quando sentia necessidade de conversar com a mãe sobre as coisas dela, sentimentos, ideias, era interrompida com mais ordens. E então Barbara começou a compreender que a filha precisava mais da mãe - não como uma mãe mandona, mas como uma confidente, uma saída para suas confusões de adolescente. E tudo o que fazia era falar, falar, quando deveria ouvir. Nunca a ouvira. A partir daquele momento, a mãe passou a ser uma perfeita ouvinte. Hoje, a filha conta o que lhe passa pela cabeça, e o relacionamento entre as duas melhorou de maneira imensurável. * * * Quantos pais neste mundo têm problemas similares com seus filhos? Problemas que seriam amenizados se soubéssemos apenas ouvir um pouco mais. Como pais, como educadores, por vezes temos a falsa impressão de que precisamos falar, ensinar, proferir lições etc, e eles, os filhos, precisam apenas ouvir. Quantos pais reclamam que seus filhos não os ouvem e tudo parece que entra por um ouvido e sai pelo outro. Mas será que esses pais sabem ouvir seus filhos? Será que esses pais não sabem que o aprendizado não se dá apenas por sermões, por conselhos? Um tempo de qualidade pode fazer toda a diferença. E pra muitos, esta é uma importante linguagem de amor. O processo de aprendizado, e mais, o processo de construção de uma boa relação familiar, tem que passar pelo diálogo. E quando estamos no campo do diálogo, precisamos entender que este é uma via de mão dupla. Falamos, mas também ouvimos... Ouvir exige autocontrole, disciplina, respeito ao outro e humildade. Por isso, talvez, ainda seja tão difícil para a Humanidade. Ouvir nos pede reflexão, paciência e empatia. Desta forma, procuremos sempre deixar o outro falar. Ouçamos as razões do outro, suas explicações ... Elas podem não justificar certos atos, mas explicam as razões da outra alma e nos fazem compreendê-la melhor. Pais, deixemos os filhos falarem! Filhos, deixemos nossos pais falarem! Famílias, conversem mais. O amor e a paz familiar sairão lucrando sempre. Pense nisso, mas… Pense agora. Pense Nisso baseado em texto do Momento Espírita, com trechos do cap. 6, pt. III, do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie, ed. Companhia Editora Nacional. Em 25.1.2021

18/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 5:34

Colaboração

Colaboração Uma virtude pouco lembrada é a colaboração. A vida, generosa de sabedoria em toda parte, demonstra o princípio da cooperação em todos os seus planos. O solo ampara a semente e a semente valoriza o solo. As águas formam as nuvens e as nuvens alimentam as águas. A abelha ajuda na fecundação das flores e as flores contribuem com as abelhas na fabricação do mel... Podemos perceber nesses exemplos de colaboração um convite para que também sejamos colaboradores. Sem nos darmos conta, muitos colaboram conosco no decorrer dos dias. É alguém gentil que nos cede a passagem no trânsito. Um motorista anônimo que avisa do perigo na estrada. Um pedestre que ajuda um idoso ou cego a atravessar a rua. São os médicos que nos atendem com presteza e afeto, doando-se além da sua obrigação. São os professores que se empenham um tanto mais para que os alunos aprendam as lições. São enfermeiros atenciosos que se esforçam por atender bem a um paciente, porque seu coração assim o determina. É mais que uma demanda, é um propósito de vida... Se é certo que pagamos por alguns serviços, também é certo que a dedicação e o carinho de cada profissional, ninguém... e nenhum dinheiro... pode pagar. Se não nos damos conta disso, é porque talvez estejamos indiferentes para as coisas boas, ou porque estamos acostumados a perceber somente as coisas ruins. É importante que tenhamos disposição para ver os fatos positivos que nos cercam. Dessa forma, poderemos dar a nossa colaboração, por mais singela que seja, onde quer que estejamos, para que a nossa vida e a vida dos que caminham conosco nessa estrada evolutiva possa ser mais suave. Agindo assim, em tudo o que fizermos, estaremos colaborando de forma efetiva para o nosso próprio progresso espiritual. Quando vamos além das nossas obrigações, exercemos a função que nos cabe no progresso moral da Humanidade. * * * A vida na Terra é uma abençoada oportunidade de aprendizado para cada um de nós. Na colaboração de uns para com os outros, encontramos a chave que abrirá novos caminhos, quebrando as barreiras do individualismo e nos permitindo viver a verdadeira fraternidade. Que possamos colaborar em algo hoje, agora. Aproveitemos o momento que passa. Pense Nisso, Mas... pense agora! (*) Pense Nisso com base no Momento Espírita – com trechos do cap. 32, do livro Roteiro, ed. FEB. Em 25.11.2020.

17/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 3:34

Incapaz

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15/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:26

No exercício profissional

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14/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:20

O exemplo de João Calos

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13/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:50

Exemplos, lições e experiências

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11/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 4:58

Ao meu amigo

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10/01/2022 08:00 | DURAÇÃO 3:34