Pense Nisso | Centro América FM Cuiabá - Easy | Cadena

Episódios

Datas importantes

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16/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:45

Não envergonhe sua mãe

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15/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 5:11

Corações congelados de amor

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14/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 5:07

Nossa herança

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13/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:57

Ciúme devastador

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11/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:13

O menino e o hulk

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10/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:33

Descobrindo a simplicidade

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09/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:16

Dois mundos num mesmo mundo

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08/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 5:01

A vaidade

A VAIDADE A vaidade é o primeiro pecado capital...usamos a palavra “pecado” de forma metafórica, é claro. Mas a vaidade, a soberba, o orgulho é aquilo que faz com que alguém se ache melhor do que os outros, ou acima do outro. e faz com que o vaidoso deixe de perceber a igualdade...deixe de perceber e de se abrir aos outros. A vaidade é um defeito. Porque a vaidade acaba indicando para as pessoas, que eu quero, ou pretendo, ser diferente e acima delas. A pessoa vaidosa toma decisões erradas, porque se têm numa conta excessiva e sempre se superestima. A pessoa vaidosa é difícil, porque ela só vê a sí. A pessoa vaidosa é pouca estratégica, porque ela leva em conta que o mundo inteiro vai pensar sobre ela, aquilo mesmo que ela pensa sobre sí mesma A pessoa vaidosa é frágil; porque alguns elogios, na sua grande maioria falsos, podem quebrar toda resistência de uma pessoa vaidosa. A pessoa vaidosa se torna pouco produtiva, porque acha suficiente aquilo que faz. A pessoa que é tomada pela vaidade, é uma pessoa que não consegue desenvolver o seu potencial, porque acha que é perfeita. Quando nós olharmos o mundo como um lugar de diferenças, onde todos são iguais na dignidade diante da lei. Mas, todos são absolutamente diferentes na percepção do mundo e nas capacidades; Quando percebermos que temos características boas e ruins, em comparação aos outros; Quando tivermos uma dimensão das nossas próprias personalidades, vamos conseguir dar os primeiros passos para superar o problema da vaidade. As vaidades não nos tornam apenas chatos, a vaidade nos tornam infelizes e incapazes de amarmos. Como todo vício moral, a vaidade impede uma apreciação precisa da realidade. Quem porta esse defeito não percebe que apenas se complica, ao cultivá-lo. Que seria muito mais feliz ao viver com simplicidade. Que ninguém se preocupa muito com sua pessoa e com sua pretensa importância. Que, ao tentar brilhar cada vez mais, frequentemente cai no ridículo e se torna alvo de chacota. Analise seu caráter e reflita se você não possui excesso de vaidade. Você reconhece facilmente seus erros? Elogia as virtudes e os sucessos alheios? Quando se filia a uma causa, o faz por ideal ou para aparecer? Admite quando a razão está com os outros? Caso se reconheça vaidoso, tome cuidado com seus atos. Esforce-se por perceber o seu real papel do mundo. Reflita que a vaidade é um peso a ser carregado ao longo do tempo. Simplifique sua vida, valorize os outros, admita os próprios equívocos. Ao abrir mão da vaidade, seu viver se tornará muito mais leve e prazeroso Redação do Pense Nisso, com base na palestra do historiador Leandro Karnal. Em 19.05.2017

07/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:07

E não aconteceu

E NÃO ACONTECEU Os dias agitados, as conturbações sociais, as dificuldades destes tempos fazem com que sejamos tocados, com frequência, por problemáticas inúmeras. Ora somos vitimizados pela violência social que nos chega na forma de furtos, roubos ou agressões. Doutras vezes cruzamos com pessoas desequilibradas, que nos envolvem com seus desatinos e insensatez. Outros despejam sobre nós seus discursos e ações doentias, nos prejudicando ou nos conduzindo a distonias comportamentais, que se refletem, como consequência, em nosso organismo. E, de tal forma essas ações impactam nosso cotidiano que, muitas vezes, passamos a relatar tal ou qual fato que nos ocorreu, multiplicando, dezenas de vezes, o ato infeliz do qual fomos vítimas. Passamos, em nossos relatos, nas nossas conversas, a reproduzir o mal recebido, revivendo as tormentas e dificuldades da situação ocorrida. E assim vamos valorizando o mal de maneira exagerada, desnecessária e sempre prejudicial. Vamos contaminando outras pessoas e ambientes, com nossos relatos, sem atentarmos onde estamos e com quem estamos, infundindo medos, receios, sentimentos de pavor. Totalmente desnecessários. Por outro lado, quase nunca nos damos conta de quantas coisas não nos acontecem. Se somos alvo da maldade de uns, imprevidência de outros, desequilíbrio de alguns, sem dúvida, temos muito mais a relatar de fatos que poderiam ter ocorrido conosco e não chegaram a acontecer. Enquanto preocupados em reclamar e enfatizar o mal que respinga em nós, deixamos de valorizar os recursos que a Providência Divina oferece para nos amparar e proteger. Não percebemos que os descuidos que nos permitimos oferecem oportunidade para grandes dificuldades. E a bondade de muitos que nos rodeiam encontra os meios para minimizar, até mesmo neutralizar consequências nefastas que poderiam decorrer da nossa imprevidência. Quantas vezes pessoa que achávamos pouco simpática já nos direcionou os passos a outros trajetos, em nossos percursos diários, evitando que viéssemos a sofrer acidentes, percalços, dificuldades de qualquer sorte. Poucas vezes nos damos conta dessa ação benfazeja da Divindade, protegendo-nos, através de inúmeros mecanismos, simplesmente para que o mal não no alcance. Portanto, ante pequenos contratempos que fogem ao nosso controle e à nossa vontade, ou algo inconveniente que nos atinja, busquemos, antes de tudo, refletir. Antes de reclamar, de gastar nosso tempo a reviver emoções desagradáveis, reflitamos se não devemos agradecer. Reflitamos a respeito do mal que nos sucedeu e o tanto mais que poderia ter ocorrido e constataremos quanto estamos sendo amparados. Essa breve reflexão nos permitirá perceber como somos cuidados pelo amor de Deus. Por isso, mantenhamos nos lábios e no coração o agradecimento as oportunidades que a vida diariamente nos oferece, através de pessoas que nos ampara, nos protege, nos sustenta a vida. Aprendamos a agradecer pela dificuldade, pelo mal ou pelo problema que simplesmente não nos aconteceu, graças à interferência de alguém, que algumas vezes, nem sabemos quem é. E lembremos sempre; as pessoas fazem aquilo que nós permitimos. Por isso, não passemos o recibo, e sejamos os portadores do equilíbrio, bom senso e benevolência. Pense Nisso Redação do Pense Nisso. Em 8.12.2014.

06/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:51

Conflitos íntimos

CONFLITOS ÍNTIMOS Conta antiga lenda indígena que, certa feita, um jovem, mergulhado nas angústias e questionamentos naturais da juventude, procurou o grande sábio de sua tribo. Nos primeiros passos para tentar se entender e entender ao mundo, foi buscar no velho homem um pouco de esclarecimento. Solenemente aproximou-se do respeitoso ancião, que o recebeu com um brilho no olhar, próprio dos que entendem os porquês da vida em profundidade. Tentando encontrar as melhores palavras, a forma mais apropriada para se expressar, o jovem explicou o que ali o levava. Grande sábio, trago comigo muitas dúvidas sobre como devo proceder. Afinal, como ser uma pessoa de bem, como ser um homem honrado, se ainda trago no peito tantas paixões e tantas fragilidades morais? O sábio, certamente, já se houvera feito tais questões. Os anos lhe haviam permitido caminhar sob o açoite das aflições íntimas. E tal qual o jovem à sua frente, que ora iniciava seus primeiros passos rumo ao autoconhecimento, também ele buscara essas respostas. Então, olhando-o terna e pacientemente, lhe propôs a seguinte imagem. Meu filho, em nosso mundo íntimo, em nosso coração, habitam dois cães ferozes, um bom e outro mau. Como têm origens muito distintas, como não se assemelham em nada, essas duas feras vivem em constante luta, em diuturna batalha. E você sabe qual deles irá ganhar a luta, meu filho? - Indagou o ancião. O jovem, atônito pela imagem proposta, não soube responder. Imaginou a luta entre os dois animais e pensou como seria terrível, brutal. Meu jovem, essa batalha em nosso mundo íntimo será ganha pelo cão que mais alimentarmos. Escutando isso, o rapaz, compreendendo a profundidade da lição, retirou-se para a necessária meditação em torno do ensinamento recebido. * * * Assim acontece com cada um de nós. Não há quem não traga em sua intimidade tendências positivas e dificuldades de grande monta. Nenhum de nós chega ao mundo sem conflitos a serem vencidos, sem limitações a serem ultrapassadas. Alguns apresentamos grande tendência ao egoísmo, e então a vida nos dá a oportunidade de exercitar a solidariedade. Outros nascemos vaidosos, egocêntricos, e a vida nos oferece lições de humildade e simplicidade. Tantos nascemos avaros, pensando só em amealhar bens para nós mesmos, e a vida nos dá a chance de aprendermos a generosidade. Serão sempre dois cães a lutar em nossa intimidade, a fim de ganhar espaço, vencer batalhas. A eclosão de nossos conflitos íntimos é resultado da consciência a nos alertar sobre os caminhos que a vida nos oferece. Nesses momentos, será a hora de pararmos e claramente decidirmos qual dos dois cães desejamos alimentar. Será sempre pela insistência, pelo hábito e pela disciplina, investindo em nossas construções positivas, que conseguiremos vencer as batalhas íntimas. Dessa forma, tenhamos tranquilidade quanto aos enfrentamentos naturais de nossa intimidade. E não nos esqueçamos de que será sempre nossa a decisão de alimentar uma ou outra fera, ou seja, as nossas boas ou más tendências. Redação do Pense Nisso. Em 11.4.2014.

04/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:51

Ciúme devastador

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03/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:35

Solidão versus auto estima

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02/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 3:49

Ser um homem

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01/06/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:32

Créditos de vida

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31/05/2022 06:30 | DURAÇÃO 5:08

Maneiras de ver as coisas

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30/05/2022 06:30 | DURAÇÃO 3:52

Desfrute de você

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28/05/2022 06:30 | DURAÇÃO 3:06

Onde vive nosso eu verdadeiro

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27/05/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:48

Honestidade em qualquer idade.

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26/05/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:52

O sol da esperança

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25/05/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:48

A vida em transformação

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24/05/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:10

Pretexto

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23/05/2022 06:30 | DURAÇÃO 3:59

A perda gera descoberta

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21/05/2022 06:30 | DURAÇÃO 3:09

A CARIDADE DO RESPEITO

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12/05/2022 10:25 | DURAÇÃO 5:18

VOZES AMIGAS

Vozes amigas Pedro e Ana se conheceram no colégio. De início, não simpatizaram muito um com o outro, mas reconheceram a inteligência e a integridade mútuas e se tornaram amigos. A amizade foi se consolidando e, em pouco tempo, evoluiu para algo mais forte, mais intenso. Eram companheiros de ideias e ideais. Um até sabia o que o outro estava pensando. Casaram-se, tiveram filhos, alguns cachorros, gatos, peixes. Fizeram amigos, viajaram, trabalharam em parceria. A vida nem sempre foi fácil, mas encararam unidos as dificuldades. O amor crescia, amadurecia e se fortalecia. Entraram na meia idade planejando a aposentadoria e as viagens que fariam. Os filhos, criados, não precisavam mais de dedicação integral. Estavam batendo asas, independentes e autônomos. Em meio a planos resgatados do fundo do baú e o nascimento de novos sonhos, Ana começou a sentir que algo não estava bem. Evitou alarmar o marido e foi ao médico. Para sua surpresa, foi diagnosticada com um tipo de câncer raro e agressivo. Passado o choque inicial, ela não se rendeu. Buscou informações, médicos e tratamentos alternativos. As perspectivas, no entanto, eram bastante sombrias. A família se uniu e Ana decidiu seguir a vida até o momento em que não seria possível fazer mais nada. Foram anos de batalha com quimioterapia, cirurgias para a retirada de tumores, testes com novos medicamentos. Uma noite, internada na Unidade de Terapia Intensiva e desenganada pelos médicos, pediu ao marido para conversar com familiares e amigos distantes. Como seria possível, contudo, se a entrada na UTI era restrita e nem todos conseguiriam chegar a tempo? Além disso, conversar com todos lhe seria exaustivo e desgastante. Pedro teve uma ideia. Conversou com o médico de plantão e obteve autorização para permanecer ao lado dela e usar o celular. Fez contato com quase toda a sua lista de amigos e familiares, solicitando que gravassem, num dos aplicativos do celular, mensagens de afeto para Ana. Muitos não conseguiram gravar, por conta da emoção. Mas vieram mensagens de todos os cantos, com palavras entoadas, cantadas, sussurradas. Todas carregavam carinho, respeito e a esperança de um reencontro. Ana passou a noite ouvindo as mensagens, que Pedro tocava de tempos em tempos, em seu celular. Lágrimas escorriam dos olhos de ambos. Lágrimas escorriam também dos olhos de enfermeiros e médicos. Aquela UTI estava cheia de pessoas, não fisicamente, mas em boas energias, em luz. Ana atravessou aquela noite, acordou na manhã seguinte e permaneceu por mais uma semana, tranquila e serena, até a sua morte. Nesse período, pedia para ouvir as vozes amigas que tanto bem lhe haviam feito, que tanto carinho lhe haviam transmitido. Partiu em paz, sabendo que não estava só. As vozes amigas a ladeavam, amparavam e a preparavam para retornar, segundo a sua crença, à pátria espiritual, onde iria se encontrar com outras vozes amigas, igualmente cheias de amor e saudade, ansiosas por aquele tão esperado reencontro. Redação do Pense Nisso.F

11/05/2022 17:14 | DURAÇÃO 4:52