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Episódios

Conflitos íntimos

CONFLITOS ÍNTIMOS Conta antiga lenda indígena que, certa feita, um jovem, mergulhado nas angústias e questionamentos naturais da juventude, procurou o grande sábio de sua tribo. Nos primeiros passos para tentar se entender e entender ao mundo, foi buscar no velho homem um pouco de esclarecimento. Solenemente aproximou-se do respeitoso ancião, que o recebeu com um brilho no olhar, próprio dos que entendem os porquês da vida em profundidade. Tentando encontrar as melhores palavras, a forma mais apropriada para se expressar, o jovem explicou o que ali o levava. Grande sábio, trago comigo muitas dúvidas sobre como devo proceder. Afinal, como ser uma pessoa de bem, como ser um homem honrado, se ainda trago no peito tantas paixões e tantas fragilidades morais? O sábio, certamente, já se houvera feito tais questões. Os anos lhe haviam permitido caminhar sob o açoite das aflições íntimas. E tal qual o jovem à sua frente, que ora iniciava seus primeiros passos rumo ao autoconhecimento, também ele buscara essas respostas. Então, olhando-o terna e pacientemente, lhe propôs a seguinte imagem. Meu filho, em nosso mundo íntimo, em nosso coração, habitam dois cães ferozes, um bom e outro mau. Como têm origens muito distintas, como não se assemelham em nada, essas duas feras vivem em constante luta, em diuturna batalha. E você sabe qual deles irá ganhar a luta, meu filho? - Indagou o ancião. O jovem, atônito pela imagem proposta, não soube responder. Imaginou a luta entre os dois animais e pensou como seria terrível, brutal. Meu jovem, essa batalha em nosso mundo íntimo será ganha pelo cão que mais alimentarmos. Escutando isso, o rapaz, compreendendo a profundidade da lição, retirou-se para a necessária meditação em torno do ensinamento recebido. * * * Assim acontece com cada um de nós. Não há quem não traga em sua intimidade tendências positivas e dificuldades de grande monta. Nenhum de nós chega ao mundo sem conflitos a serem vencidos, sem limitações a serem ultrapassadas. Alguns apresentamos grande tendência ao egoísmo, e então a vida nos dá a oportunidade de exercitar a solidariedade. Outros nascemos vaidosos, egocêntricos, e a vida nos oferece lições de humildade e simplicidade. Tantos nascemos avaros, pensando só em amealhar bens para nós mesmos, e a vida nos dá a chance de aprendermos a generosidade. Serão sempre dois cães a lutar em nossa intimidade, a fim de ganhar espaço, vencer batalhas. A eclosão de nossos conflitos íntimos é resultado da consciência a nos alertar sobre os caminhos que a vida nos oferece. Nesses momentos, será a hora de pararmos e claramente decidirmos qual dos dois cães desejamos alimentar. Será sempre pela insistência, pelo hábito e pela disciplina, investindo em nossas construções positivas, que conseguiremos vencer as batalhas íntimas. Dessa forma, tenhamos tranquilidade quanto aos enfrentamentos naturais de nossa intimidade. E não nos esqueçamos de que será sempre nossa a decisão de alimentar uma ou outra fera, ou seja, as nossas boas ou más tendências. Redação do Pense Nisso. Em 11.4.2014.

04/09/2021 17:43 | DURAÇÃO 4:51

Solidão versus auto estima

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02/09/2021 06:51 | DURAÇÃO 3:50

Nossa herança

NOSSA HERANÇA Qual a mãe que não gosta de ver seus filhos bem-vestidos? Qual o pai que não deseja dar aos filhos os melhores presentes, vê-los estudando nos melhores colégios, quem sabe na faculdade...? Mas, num mundo em que apenas sobreviver já é um desafio, pode parecer pretensão demais sonhar com coisas assim. Tudo custa dinheiro: bons brinquedos, boas roupas, boas escolas. Temos então de nos contentar em dar a eles apenas aquilo que está a nosso alcance: brinquedos baratos, roupinhas modestas, escolas da rede pública. Então pensamos: ah, o dinheiro... sempre o dinheiro! Pela falta do bendito dinheiro é que muitos jovens descambam para a droga, o crime, a delinquência. Como esperar que nossos filhos se tornem bem-sucedidos, pessoas de bem, se já começam a vida assim, em desvantagem? Certos adolescentes, inclusive, chegam a justificar sua rebeldia pela situação financeira precária da família. Afinal, é duro ver os outros tendo tudo o que querem, e a gente sem nada. Os pais, então, sentindo-se culpados, acabam convencidos de que tudo o que as crianças fazem de errado se deve à revolta gerada pela pobreza. Mas aí abrimos o jornal, e as manchetes nos deixam confusos: “Estudante de Medicina invade cinema e mata 5! Esposa de advogado famoso arquiteta morte do marido! Gangue formada por filhos de empresários ataca e mata menino de 15 anos! Jovem engenheiro planeja e executa sequestro do próprio pai!” Como explicar essas aberrações? Seus protagonistas são, todos, pessoas cultas, bem situadas na vida. Nenhum deles estava desesperado por dívidas impagáveis, com o aluguel atrasado, ou mesmo passando fome. Como, então, entender o comportamento dessa gente? Afinal, não se apregoa tanto que é o desespero, a necessidade extrema, o que induz as pessoas ao crime? O fato é que às vezes valorizamos demais as condições materiais de uma pessoa, na tentativa de justificar suas atitudes. Acreditamos que o dinheiro seja a resposta para tudo, a solução de todos os problemas, e a sua falta, origem de todos os desvios da conduta humana. Mas a verdade é que, embora o dinheiro possa proporcionar conforto e facilitar a vida, jamais deu caráter a ninguém. O mundo está cheio de pessoas sofridas, que passaram a vida toda lutando para sobreviver, mas que nem por isso se tornaram más, revoltadas ou desonestas. E também está cheio de criaturas insensíveis, que, embora tendo nascido em berço de ouro, não hesitam em cometer as maiores perversidades contra o semelhante. Uma coisa é certa: se algo faltou a essa gente, por certo não foi dinheiro ou escola. Acontece que caráter não se compra, nem se aprende no colégio. A maior herança que podemos legar a um filho talvez não seja o dinheiro, nem carros ou apartamentos, nem mesmo o estudo — mas o amor e o exemplo. O ambiente em que nasce e cresce é tudo na formação do caráter de uma criança. Se ela se sente amada, jamais vai ter medo do mundo, nem se esconder da vida. Se aprende desde cedo a respeitar o semelhante, se lhe é ensinado que seus direitos terminam no ponto em que os direitos do outro começam, jamais pensará em enganar, roubar ou ferir ninguém, por mais pobre que seja, por maiores que sejam as dificuldades que enfrenta. Aliás, há uma certa Maria na história da humanidade que nunca teve dinheiro para proporcionar conforto material a seu único filho — mas nem isso impediu que Ele se tornasse o maior homem de todos os tempos... Redação do Pense Nisso.

01/09/2021 15:50 | DURAÇÃO 4:57

Disciplina

Disciplina Muitos de nós, quando ouvimos falar em disciplina, logo imaginamos estruturas militares rigorosas, normas que amedrontam, ou algo assim. No entanto, disciplina é “a ordem que convém ao funcionamento regular de uma organização”, observação de preceitos ou normas”. Nosso lar é a primeira organização da qual fazemos parte, e é aí, portanto, que deve começar a disciplina. Sem dúvida, alguns de nós damos aos filhos uma comodidade que resulta mais tarde em indisciplina. Talvez não o façamos com essa intenção, mas o resultado nos escapa e nos desagrada. Movidos pelo afeto, tantas vezes nos esquecemos de estabelecer normas que convêm ao bom funcionamento dessa organização chamada de lar. Envolvemos os pequeninos em cuidados e zelos, e às vezes exageramos na dose, prejudicando a sua formação moral. Alguns de nós criamos nossos filhos como se fossem príncipes ou princesas, fazendo tudo por eles. Ensinandolhes que só têm direitos, e nenhum dever. Em contrapartida, passamos a eles a idéia de que nós, pais, só temos deveres e nenhum direito. Se chegamos em casa e vamos fazer nossa refeição, e o pequeno solicita nossa atenção, imediatamente largamos o prato e vamos atendêlo. Se estamos ao telefone e ele fala conosco, deixamos de dar atenção ao outro lado da linha para ouvílo. Ele tem o direito a falar quando quiser, no volume que achar conveniente. Tem o direito a fazer suas refeições tranqüilamente, dormir a hora que desejar, jogar as roupas sujas onde quiser. Deixar seus brinquedos espalhados pela casa inteira. Alguém fará tudo por ele. Nossos filhos crescem. Envolvemse numa outra organização a que chamamos sociedade, e aí começam os problemas. Aqueles a quem ensinamos que só tinham direitos, agora cobram da sociedade o mesmo tratamento que lhes foi dispensado dentro do lar, ao longo da infância e adolescência. Quando saem no trânsito, querem que todos abram alas. Afinal eles querem passar. Não se importam se irão obstruir os cruzamentos, nos semáforos, impedindo a passagem dos outros, ou se irão atrapalhar em filas duplas. Afinal eles sempre tiveram a preferência. Quando necessitam de algum processo junto aos órgãos competentes, querem ser atendidos primeiro. Seus direitos vêm sempre em antes. É importante que reflitamos acerca de como tem sido o nosso comportamento diante dos filhos. É importante estabelecer limites, que devem ser respeitados. Importante dar aos filhos responsabilidades desde a infância, como ajudar a manter a casa em ordem, respeitar os direitos dos demais membros da família, etc. E jamais devemos esquecer que o exemplo é a melhor forma de educação. Se somos daqueles que acreditamos que a disciplina não é necessária, observemos um veículo rodando sem freios, e poderemos ter uma ideia do que seja a falta de limites. Pense nisso! Se queremos ver nossos direitos respeitados, comecemos por respeitar os dos outros. Se queremos um trânsito organizado, sejamos disciplinados, respeitando os direitos de todos os que circulam pelas ruas. Se todos observarmos nossos limites, nossos deveres, nossas obrigações, teremos uma sociedade harmoniosa. Pense nisso, mas pense agora!

31/08/2021 14:17 | DURAÇÃO 3:25

Onde vive nosso eu verdadeiro

Onde vive nosso eu verdadeiro Tua vida, meu irmão, é uma casa afastada de todas as outras casas, onde vive teu eu verdadeiro, bem diferente das aparências que os homens chamam com teu nome. Se essa casa for escura ou vazia, não poderás iluminá-la com as lâmpadas de teu vizinho nem enchê-la com os seus bens. E se estiver no deserto, não a poderás transferir para um jardim plantado por outros, e se estiver no pico de uma montanha, não poderás baixá-la para um vale onde os caminhos foram abertos por outros pés. Nossas vidas interiores, meu irmão, são rodeadas pelo isolamento e a solidão. Sem eles, tu não serias tu e eu não seria eu. Sem eles, confundirias tua voz com a minha voz, e quando olhasses no espelho, não saberias se estavas vendo-te a ti mesmo ou a mim. * * * As palavras de Khalil Gibran calam fundo na alma... Não somos a imagem que vemos no espelho. Não somos as aparências. Nessa casa, afastada de todas as outras, vive nosso eu real, eu Espírito. E cada um deve iluminar a sua casa com suas próprias conquistas. As lâmpadas dos vizinhos nos seduzem, até nos inspiram, mas nossa iluminação precisa vir de dentro. Não adianta casar com alguém bom para viver a bondade. Não adianta receber um amor infinito para termos amor para sempre. Não adianta estarmos próximos a pessoas felizes para vivermos a felicidade. Os bens do outro são do outro. Podemos até usufruir deles, pela bondade divina, mas apenas como forma de motivação, para que tenhamos forças e exemplo para lograr os nossos próprios, ao nosso tempo. Se essa nossa casa estiver ainda no deserto, caberá a nós, apenas a nós, transformar a aridez em jardim florido. E todos os caminhos precisam ser abertos por nossos próprios pés... Somos individualidades. Não há um ser igual ao outro neste Universo. E dentro de cada individualidade há uma espécie de solidão, um lugar onde todos estamos sós. Solidão que machuca enquanto ainda somos mais sombra do que luz, mas que depois se harmoniza e se transforma em solitude – uma unidade saudável da criatura com o Criador, seja lá como você define ou imagina esse “Criador”. É reservado um plano especial no Universo para cada um de nós. Não há insignificância alguma no Cosmo, por menor que possamos nos imaginar. Acreditar-se pequeno, ou insignificante é, ainda, típico de quem não se encontrou em profundidade, de quem não conhece sua própria casa no Universo. Somos grandes, somos capazes, somos parte de um todo perfeito, por isso somos fadados à perfeição individual. * * * Quando a sombra de um desânimo qualquer desejar bater à porta de nossa casa, lembremos da grandiosidade do Universo e de que fazemos parte disso tudo. Lembremos de que somos importantes. Não permitamos que as distrações ou as vicissitudes da vida enfraqueçam nossas forças. Elas são parte do ensino apenas, do ensino desta grande escola chamada Terra. * * * Tua vida, meu irmão, é uma casa afastada de todas as outras casas, onde vive teu eu verdadeiro, bem diferente das aparências que os homens chamam com teu nome. Redação do Pense Nisso,com base em trecho do texto Isolamento e solidão, do livro Curiosidades belezas, de Khalil Gibran, ed. ACIGI.

30/08/2021 14:31 | DURAÇÃO 5:09

Empatia

EMPATIA Um ancião que estava para morrer procurou um jovem e narrou uma história de heroísmo: Durante a guerra, ajudou um homem a fugir. Deu-lhe abrigo, alimento e proteção. Quando já estavam chegando a um lugar seguro, esse homem decidiu traí-lo e entregá-lo ao inimigo. E como você escapou? – perguntou o jovem. Não escapei. Eu sou o outro, sou aquele que traiu. – diz o velho. Mas, ao contar esta história como se fosse o herói, posso compreender tudo o que ele fez por mim. * * * A sabedoria deste conto nos fala sobre a empatia, essa ação de nos colocarmos no lugar do outro, de procurar sentir o que o outro sente. A empatia nos torna menos orgulhosos e egoístas, pois faz com que pensemos não só em nossos pontos de vista, em como estamos nos sentindo, mas também na vida alheia, no que se passa no íntimo de alguém. Quando nos colocamos no lugar do outro, a compreensão se torna mais fácil de ser alcançada, e nossos corações se sentem mais aptos a perdoar. Quando nos colocamos no lugar do outro, temos a oportunidade de acalmar a raiva e de evitar a vingança. Quando nos colocamos no lugar do outro, desenvolvemos a compaixão, e procuramos fazer algo para amenizar o sofrimento do próximo. Quando nos colocamos no lugar do outro, expandimos nossa capacidade de amar e de entender que precisamos viver em família para realizar nosso crescimento. Quando nos colocamos no lugar do outro, preparamos nossa intimidade para receber as sementes da humildade, descobrindo a verdade de que somos todos irmãos, e que precisamos uns dos outros para colher os bons frutos da felicidade futura. A empatia nos torna mais humanos, mais próximos da realidade do outro, de suas dificuldades e de seu caminho. Passamos a analisar a vida através de outros pontos de vista, de outros ângulos e, assim, nos tornamos mais sábios, mais maduros. O hábito de nos colocarmos no sentimento de alguém é um grande recurso de que dispomos para nossas conquistas espirituais elevadas. O coração que se isola, que vê somente o que seus olhos permitem e não partilha da vida de seu próximo, está estacionado nas trilhas do tempo. É chegado o momento das grandes modificações, das grandes revoluções no interior do homem, e a empatia aí está, como excelente agente de transformação moral. * * * Fazei aos homens tudo o que desejai que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas. O médico das almas, jesus, sempre buscou mostrar os caminhos mais seguros para nossas vidas. Nesta máxima revolucionária e, ao mesmo tempo, simples, introduz na terra o conceito de empatia, de agir conforme aquilo que desejamos para nós mesmos. As verdades estão conosco. É tempo de instituí-las em nossos dias. Redação do pense nisso, com base no livro maktub, de paulo coelho, ed. Planeta e no item ii, do cap. Xi, de o evangelho segundo o espiritismo, de allan kardec, ed. Feb.

27/08/2021 14:35 | DURAÇÃO 4:07

Honestidade em qualquer idade

Honestidade em qualquer idade O que você faria se encontrasse uma carteira com mil e quinhentos reais na rua, perdida? Numa das capitais do país, um menino de doze anos não teve dúvida: devolveu! E o pré-adolescente Lucas Eduardo virou exemplo no bairro onde mora. O menino tímido encarou a situação com simplicidade surpreendente. Eu fiz porque era o certo. Imaginei que a pessoa iria precisar do dinheiro para pagar as contas, ir aos médicos, contou Lucas, em entrevista a um jornal daquela cidade. Lucas tinha razão. Evanir havia saído na manhã de segunda-feira com o objetivo de pagar as contas do mês. Viúva há sete anos e aposentada há mais de duas décadas, ela vive sozinha, com renda bem apertada. Para devolver o dinheiro, o menino teve ajuda da direção da escola onde estuda, a fim de localizar o número do telefone e comunicar-se com a idosa. Assim, ela ficou sabendo que os valores que perdera haviam sido encontrados e que estavam em boas mãos. O gesto do estudante comoveu gente de todas as idades e classes sociais na região. Dezenas de pessoas entraram em contato com a escola, onde ele estuda, para elogiar a honestidade do menino e oferecer doações. Lucas, de família humilde, tinha um sonho: ter um videogame. Ao saber da história, uma doadora anônima decidiu presentear Lucas e seus irmãos com o Playstation dos seus filhos. A história do menino não parou por aí. Ganhou repercussão internacional: chegou, inclusive, aos Estados Unidos. Uma brasileira, que lá reside, telefonou, comovida com o gesto, e ofereceu doações ao menino. Um empresário emocionado foi além: conversou com Lucas sobre a importância de sua atitude e retribuiu seu gesto com um presente: deu-lhe a mesma quantia que Lucas devolveu à dona Evanir: mil e quinhentos reais. A idosa, que recebeu a devolução, afirmou: Tão pequeno e com toda essa honestidade. É muito bonito. Às vezes, pessoas da nossa própria família não devolvem o dinheiro. * * * Até quando a honestidade será exceção em nosso mundo? Até quando precisaremos comemorar gestos como esse, que já deveriam ser normais, naturais, como foram para o menino Lucas? A honestidade estava dentro dele. Talvez nem tenha necessitado ser aprendida em casa. Estava no Espírito. Fiz porque era o certo. Quando temos esse contato íntimo com nossa consciência, passamos a ter menos dúvidas entre o certo e o errado. Ambos ficam muito claros em todas as situações. Não se precisa pensar muito se vai se jogar lixo no chão, se vai devolver o troco certo, se vai contar a verdade – tudo isso passa a ser natural. O bem precisa se tornar hábito e ir substituindo o mal aos poucos. É assim que nos transformamos e transformamos a sociedade. Se queremos que o tal jeitinho desapareça, precisamos, de uma vez por todas, incorporar este espírito de fiz porque era o certo, independente se o certo é o melhor para nós ou não. É o certo e pronto. Consultemos a consciência. As respostas estão sempre lá, onde estão inscritas todas as leis . Pensemos nisso. Façamos o certo. Redação do Pense Nisso, com base em reportagem publicada no site www.sonoticiaboa.band.uol.com.br, em 22 de agosto de 2013.

26/08/2021 16:11 | DURAÇÃO 4:33

Servidores da humanidade

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25/08/2021 15:00 | DURAÇÃO 5:04

Chaplin e o sorriso

Charles Chaplin foi o artista do sorriso, da docilidade, dos gestos pequenos e da grandeza de coração. Há um texto, de sua autoria, traduzido para o português que diz mais ou menos assim: Ei, você, sorria! Mas não se esconda atrás desse sorriso. Mostre aquilo que você é, sem medo. Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu. Viva! Tente! Ame acima de tudo. Ame a tudo e a todos. Não faça dos defeitos uma distância, e sim uma aproximação. Aceite a vida, as pessoas. Faça delas a sua razão de viver. Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você. Não as reprove. Ei! Olhe! Olhe à sua volta quantos amigos! Você já tornou alguém feliz hoje, ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo? Ei! Não corra! Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você. Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga. Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela. Chore! Lute! Faça aquilo que gosta. Sinta o que há dentro de você. Ei! Ouça! Escute o que as outras pessoas têm a dizer. É importante! Suba! Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo, mas não esqueça daqueles que nunca conseguem subir a escada da vida. Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente. Eu também vou tentar. Ei, você. Não vá embora. Eu preciso lhe dizer que... gosto de você, simplesmente porque você existe! * * * O poeta dos sorrisos, o criador de Carlitos, das cenas inesquecíveis de Luzes da ribalta, de O garoto, de O grande ditador, acreditava que a Humanidade precisava sentir mais do que pensar. Dizia ele: Pensamos em demasia, e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. O homem enigmático, talvez um tanto triste, por trás do personagem cômico, brilhou no mundo do cinema, mas também irradiou muita luz para o mundo dos homens. Coragem! Não se entregue! Sempre há uma esperança. – Disse ele, levando aos solitários, aos sofredores, um pouco de alento, de confiança, de graça na vida, quem sabe. Chaplin foi o menino pobre que, passando de orfanato em orfanato, não esquecia o seu dom – o de representar, vindo da herança da mãe, a arte da pantomima. Foi a criança que cedo viu a mãe acolhida pela insanidade mental, certamente fruto das privações em que ela, Hanna Chaplin, e os filhos, viviam. Foi o homem que fez o cinema de uma época, o cinema de um século rir das trapalhadas de um certo Carlitos, e com isso trouxe alegria ao mundo. Ouçamos seus conselhos e jamais deixemos de sorrir, de ter esperança nas pessoas, e em nós mesmos. Ei, você, sorria! Mas não se esconda atrás desse sorriso. Mostre aquilo que você é, sem medo. Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu. Viva! Tente! Ame acima de tudo. Ame a tudo e a todos. Redação do Pense Nisso, com base em texto atribuído a Charles Chaplin. Em 14.7.2014.

24/08/2021 10:24 | DURAÇÃO 4:35

A honra

A HONRA Conta-se que um promotor público, nomeado para uma cidade interiorana do Sul do Brasil, ali chegou jovem e entusiasta. Conhecedor da lei, amante da ordem e do direito, se propôs a realizar o melhor, naquela localidade. Um dos primeiros casos que lhe chegou às mãos foi o de um homem que, em plena praça, à vista de vários cidadãos, descarregara todas as balas do seu revólver em sua esposa. Fora um crime bárbaro, cruel, presenciado por muitos. O jovem promotor estudou o caso e, com tranquilidade, se propôs a fazer a acusação daquele réu. Para ele, não havia dúvidas. Tratava-se de um crime bárbaro. O homem, tomado de ciúmes, pois descobrira que a esposa o traíra, a matara de forma fria, premeditada. Havia muitas testemunhas. O fato era notório. Não havia erro. Aquele homem seria condenado. Contudo, no transcurso do processo, foi se tomando de surpresa o promotor. O advogado do réu apresentou sua defesa baseado em que ele não deveria ser julgado culpado pois, afinal, fora brutalmente ofendido em sua honra. A surpresa foi maior ainda quando o júri chegou ao veredito de inocente. Entenderam os jurados daquela cidade que o homem traído mais não fizera do que lavar a sua honra. E honra se lava com sangue. Não se tratava de uma questão de direito, de certo e de errado, mas de como aquela gente entendia que tudo deveria ser resolvido. E, no caso, somente a morte poderia lavar a honra daquele cidadão. * * * Em várias localidades, em nosso país e no mundo, muitos ainda acreditam que a honra se lava com sangue. Quando ouvimos relatos de fatos semelhantes, aqui e ali, tentando justificar atos de violência, ficamos chocados. Compete-nos refletir e pesar nossos valores. Recordamos que, certa feita, Moandas Gandhi, o líder pacifista da Índia, foi esbofeteado em pleno rosto. O golpe fora tão rude que ele caíra. Levantou-se, limpou a poeira da roupa e, sereno, continuou o seu caminho. Uma jornalista londrina teve oportunidade de lhe perguntar: Senhor, o senhor não vai revidar? Por que deveria? - Perguntou, tranquilo. Mas, senhor, ele lhe esbofeteou a face. Feriu a sua honra. Gandhi a olhou, profundamente, nos olhos e respondeu: Minha jovem, minha honra não está no rosto. Sim, sua honra como a de todos nós, não está no rosto. A honra está na alma e essa ninguém a pode remover, senão nós mesmos. Manchamos nossa honra de filhos de Deus quando nos permitimos revidar agressões, descer ao nível do agressor. Dilapidamos nossa honra quando nos permitimos compactuar com a mentira, com a corrupção, com o crime de qualquer nível. Pensemos nisso e nos mantenhamos no bem, no caminho do reto dever, mesmo que as circunstâncias pareçam contra nós. Redação do Pense Nisso com base em fato narrado por Sandra Della Pola, em palestra proferida no Teatro da Federação Espírita do Paraná, no dia 11 de julho de 2010. Em 11.07.2012.

23/08/2021 14:32 | DURAÇÃO 4:05

Você lembrará

VOCÊ LEMBRARÁ Quando os cabelos nevados lhe aureolarem a face... Quando os dias se fizerem frios, porque a gélida solidão faz presença ao seu lado... Quando seus dias se fizerem de insistente saudade, você lembrará... Lembrará das tardes quentes, quando levava a passear os pequenos e havia risos de alegria, lambuzeira de sorvete e pipocas espalhadas pelo carro. Recordará das brincadeiras dos meninos, usando a mangueira do jardim para se molharem uns aos outros. Lembrará de sua voz recomendando menos bagunça, economia de água, de energia elétrica... Lembrará das mãos pequeninas que mexiam em sua orelha, enquanto os olhinhos tentavam se fechar, entregando-se ao sono. Lembrará do ursinho de pelúcia, de olhos grandes, deixado no banco de trás de seu carro, acompanhando-o em viagem de negócios, em visitas a clientes. O ursinho que ficava ali, sempre à disposição, aguardando o retorno de seu dono, ao final do dia. Lembrará do lanche da tarde, das visitas inesperadas portando sorrisos e flores; das festas surpresas nos aniversários; das cartas que chegavam com perfume de lembrei de você; das viagens com os amigos; dos amores, dos afagos, das lágrimas de emoção e contentamento. Você lembrará... Tudo passará no caleidoscópio das memórias, trazendo-lhe ao coração ternura e saudade. * * * Pense nisso, nos dias que vive e aproveite ao máximo o alimento do afeto, da presença, da alegria. Mantenha a aparência jovial, embora o tempo teime em lhe colocar fios de prata nos cabelos e rugas na face. Conserve o sorriso espontâneo e claro, mesmo que a alma esteja em trajes de luto. Memorize os momentos felizes e arquive tudo no canto mais privilegiado de sua mente. Não esqueça nenhum detalhe: o dia cheio de luz ou a chuva insistente; as roupas coloridas, o boné levado pelo vento; os risos, o machucado, o aconchego dos pequenos em seu colo; o adormecer cansado em seus braços, após as horas de corrida e travessuras pelo parque; o cheirinho de bebê, o perfume do xampu, os cabelos escovados ou despenteados, rebeldes, jogados aos ombros. Observe tudo. Grave tudo. Um dia, quando a solidão se sentar ao seu lado, esses detalhes, essas pequenas-grandes coisas lhe farão companhia. Você as retirará, uma a uma, do baú de memórias e alimentará as suas horas, para continuar a ser feliz, como hoje o é. E talvez nem se dê conta do quanto é feliz. Preparando a felicidade do seu amanhã, você acabará por descobrir, ainda hoje, o quanto é feliz. Pense nisso... E aja agora. Redação do Pense Nisso. ed. Fep. Em 03.08.2012

21/08/2021 14:31 | DURAÇÃO 4:06

Renovar a confiança

RENOVAR A CONFIANÇA O Evangelista Mateus teve oportunidade de assinalar, em seu Evangelho, capítulo seis, versículo trinta e um: Não andeis, pois, inquietos. Muitos andamos inquietos nestes dias. Inquietos com a economia, com a política, com a família. Inquietos em relação ao futuro; inquietos em relação ao passado; inquietos com nós mesmos. A inquietude da criatura revela, no âmago, a falta de confiança, a falta de fé e, também a falta de conhecimento. Inquientos com aqueles que se vangloriam; se auto denominando como os salavadores da pátria, aproveitando-se da auto estima baixa dos cidadãos.E no final, nada são que, usurpadores da fé alheia.Que usam essa fé, como escudo das suas improbidades para não serem alcançados pela lei. Não estamos incentivando a indiferença nem a irresponsabilidade. Preconizamos a vigilância, não aconselhamos a despreocupação ante o acervo do serviço a fazer. O que devemos é combater o pessimismo crônico. Ser pessimista é estar condenado a perder a batalha antes dela mesmo começar. Ser pessimista é boicotar a si mesmo e aos outros, pois nossas palavras e pensamentos transformam o mundo à nossa volta para o bem ou para o mal. Ainda vivemos os tempos de nos defrontar, inúmeras vezes, com pântanos e desertos, espinheiros, animais daninhos e serpentes. São os tempos de transição. Urge, porém, renovar atitudes mentais na obra a que fomos chamados, aprendendo a confiar em nos mesmos, sem arrongância e impávia. Em todos os lugares há derrotistas intransigentes. Sentem-se nas trevas, ainda mesmo quando o sol fulgura no zênite. Enxergam baixeza nas criaturas mais dignas. Marcham atormentados por desconfianças atrozes. E, por suspeitarem de todos, acabam inabilitados para a colaboração produtiva em qualquer serviço nobre. Aflitos e angustiados, desorientam-se a propósito de mínimos obstáculos, inquietam-se, com respeito a frivolidades de toda sorte e, se pudessem, pintariam o firmamento com a cor negra para que a mente do próximo lhes partilhasse a sombra interior. nós precisamos confiar... Não há treva que dure para sempre. Não há coração destinado ao mal. O tempo de escuridão é passageiro, é momento de aprendizagem, de provas necessárias. A sabedoria dos mais experientes, dos antepassados que aqui estiveram e lutaram por um Mundo Maior, revelaram que o Universo é regido por uma Inteligência dotada de justiça e bondade. Dessa forma, como não confiar? Assim, ao observarmos o mal aparentemente dominante ainda, escandaloso, bulhento, não colaboremos com seu estardalhaço desproporcional. Divulgá-lo sem propósito benéfico, propagá-lo sem fim útil, apenas para causar espanto, é dar-lhe mais forças. O otimista não é aquele que se nega a enxergar o mal à sua frente. É simplesmente aquele que dá mais valor ao bem do que ao mal que alguém promova. O otimista é aquele que sempre vê uma saída, que sempre vê um aprendizado em toda experiência, por mais penosa que tenha sido. Esses levam a vida com mais leveza e, muitas vezes, confiam sem saber que estão confiando. Têm fé imensa sem saber que a têm ou sem mesmo precisar dar rótulos a ela. Lutemos. Perseveremos. Amemos e confiemos sempre. Redação do Pense Nisso, com base no cap. Saibamos confiar, do livro Vinha de Luz, de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB. Em 8.3.2016.

20/08/2021 15:49 | DURAÇÃO 5:03

O silêncio

O SILÊNCIO Na natureza, encontramos preciosas lições a nos dizer que o verdadeiro poder anda de mãos dadas com a quietude. São muitos os acontecimentos que se dão em silêncio. O sol nasce e se põe em profunda calma, penetra suavemente pela vidraça de uma janela, sem a quebrar. As estrelas e as galáxias descrevem as suas órbitas com extraordinária velocidade pelas inexploradas vias do cosmo, mas nunca dão sinal de sua presença pelo mais leve ruído. O oxigênio, poderoso mantenedor da vida, penetra em nossos pulmões, circula discretamente pelo nosso corpo, e nem lhe notamos a presença. * * * Aprenda, com o silêncio, a ouvir os sons interiores da sua alma. Aprenda, com o silêncio, a respeitar o seu eu, a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o templo que é o seu corpo e o santuário que é a sua vida. Aprenda, com o silêncio, a valorizar o seu dia e a sua vida. A enxergar em você as qualidades que possui e descobrir as imperfeições, despertando a consciência para o que precisa ser aprimorado. Aprenda, com o silêncio, que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo e escolher as devidas companhias. Aprenda, com o silêncio, a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, nos momentos de dificuldade e de maior discórdia, calando-se para evitar futuros desafetos. Aprenda hoje, com o silêncio, que gritar não traz respeito. Que apenas ouvir, em muitos momentos, é melhor do que falar. Aprenda, com o silêncio, a aceitar alguns fatos, a ser humilde, deixando o orgulho de lado e evitando reclamações vazias e sem sentido. Aprenda, com o silêncio, que a solidão não é a pior companhia. Aprenda, com o silêncio, que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e vir, como os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar e como a Terra, que faz a volta completa sobre seu próprio eixo. * * * Por vezes, o silêncio pode ser confundido com fraqueza, apatia ou indiferença. Porém, ser capaz de calar-se em certos momentos, é uma grande virtude. Os verdadeiros mestres sabem ser firmes sem renegarem a mais perfeita quietude e benevolência. Prossigamos, buscando sempre que possível, o recolhimento e o silêncio que acalma, harmoniza e edifica. Pense Nisso.

19/08/2021 08:31 | DURAÇÃO 3:35

Nossas ingratidões

NOSSAS INGRATIDÕES É possível que você pense que poderia ser mais inteligente e se aborreça com suas limitações pessoais e com os esforços necessários para estudar, aprender, avançar. Mas talvez nunca tenha pensado naqueles que renascem com profundas limitações na área do intelecto, desconectados da própria mente, imersos nessa ou naquela sequela física, em vidas de resgate e expiação. Talvez esses tenham dificuldades maiores do que as suas. Você já pensou que poderia ter um corpo mais harmonioso, mais elegante e condizente com os padrões de beleza instituídos. Mas, talvez nunca tenha pensado naqueles que trazem deformações, mutilações, limitações na veste orgânica, com dificuldades para andar, falar, ouvir ou enxergar. Esses desejariam muito ter o corpo exatamente igual ao seu. Você já pensou que poderia ter mais dinheiro, morar em uma casa maior, ter um carro da moda ou viajar para países distantes. Mas, talvez nunca tenha pensado naqueles que vivem da caridade alheia, sem a opção de um trabalho digno para se sustentar, sem garantia de moradia ou de alimentação diária. Esses, possivelmente, sonhem em ter a casa e o salário que você dispõe. Você já pensou que sua família é um peso imenso em seus ombros, que gostaria de ter os filhos semelhantes àqueles que você vê em outros lares e ter o cônjuge igual a outros casais que você conhece. Mas, talvez nunca tenha pensado naqueles que vivem sós, sem família, sem alguém para dizer oiao chegar em casa, para dividir suas frustrações e seus sonhos, ou para compartilhar a mesa de refeições. É possível que esses sonhem todos os dias em ter uma família como a sua, problemática e de difícil trato, mas pelo menos teriam seres próximos a quem pudessem entregar o seu amor, compartilhar suas carências. * * * Muitas vezes sonhamos com outra vida, outro corpo, outros entes queridos, outra trajetória. Sonhamos com aquilo que, infantilmente, imaginamos nos faria felizes. Mas, possivelmente, a beleza do corpo nos trouxesse a vaidade desmedida. A inteligência privilegiada nos tornasse arrogantes e pretensiosos. O dinheiro em excesso talvez nos conduzisse a vícios e comportamentos comprometedores. E nos destituirmos da família seria o caminho para o egoísmo e a solidão. Dessa forma, percebemos que a vida é feita de bênçãos, de oportunidades de aprendizado. Tudo ao nosso redor é aquilo que Deus provê para melhor aproveitarmos a oportunidade da vida. E os Seus desígnios são de sabedoria e amor irretocáveis. Assim, ao analisarmos tudo que temos, nosso corpo, nossa condição financeira, nossas capacidades e nossa família, agradeçamos a Deus por tudo isso. Afinal, de nossa existência, o que nos pertence mesmo é aquilo que podemos guardar no cofre do coração. Tudo o mais é empréstimo Divino para que possamos galgar a estrada rumo à perfeição. São empréstimos que nos cabe usufruir de forma consciente, deles extraindo o melhor. Redação do Pense Nisso. Em 8.4.2013.

18/08/2021 17:28 | DURAÇÃO 4:26

Como se fosse a primeira vez

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17/08/2021 16:07 | DURAÇÃO 4:18

Treinamento e qualidade

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14/08/2021 06:00 | DURAÇÃO 3:22

A dureza da vida

A Dureza da Vida Sim, a vida é dura. Em tempos de supervalorização da literatura de autoajuda, em que se acredita que pensamento positivo resolve tudo e temos que agradecer simplesmente por estarmos vivos, é complicado admitir para si mesmo e para os outros que a vida é dura. Esta mensagem se destina a quem tem senso de realidade e não teme olhar para as próprias feridas. Esta mensagem se destina a quem não teme reconhecer que a vida poderia ser trocentas vezes melhor e que mesmo quando estamos bem e felizes, a vida é dura , incerta , cheia de perigos e possibilidades assustadoras. Como diz Cazuza, em uma das suas musicas, “a vida é bem mais perigosa que a morte”. Sim, existem as possibilidades agradáveis também. Viver é estar super feliz de manhã porque tivemos uma noite incrível e logo à tarde nos deparar com uma notícia péssima. Viver é estar se debulhando em lágrimas para logo em seguida ser invadido por um pensamento redentor que na salva da tristeza e desespero. Viver é estar feliz com o seu trabalho, e saber que você está desempenhando de forma eficaz e com paixão as suas tarefas, e logo em seguida, o seu chefe lhe entregar uma carta de advertência por um pequeno deslize seu. Viver é alternar estados de espírito. É passar pelo pior e pelo melhor, às vezes, numa única semana, num único dia. É ganhar e ficar com medo de perder. É perder e se sentir apaticamente tranquilo por saber que não há mais nada a perder. Viver é saber que depois dos cinquenta anos, você tem mais passado que futuro, e mesmo assim, fazer projetos para o futuro e manter o seu bom animo e otimismo. Viver é lutar diariamente. Pela sobrevivência material. Pelo amor próprio. Pelo amor da pessoa amada. E quando estamos bem de dinheiro, estamos mal no amor. E quando estamos bem no amor, estamos mal de dinheiro. E quando temos dinheiro suficiente para viver e temos a alegria do amor, nos falta saúde ou nos falta qualquer coisa que nem sabíamos que era importante para a gente quando a tínhamos. Sim, sempre uma das teclas do piano está quebrada. Sempre estamos em conflito em relação a algum tema ou à alguma pessoa ou a nós mesmos. Ou é o presente que não está bom. Ou é o futuro que nos amedronta. Ou é o passado que vem tomar com a gente um café adoçado com fel. Sofremos pelo o que aconteceu e por aquilo que também poderia ter acontecido e não aconteceu e nós queríamos que acontecesse. Sofremos até mesmo por aquilo que não aconteceu e não queríamos realmente que acontecesse. Os ufanistas acharão esta mensagem profundamente pessimista. Mas o objetivo não é fazer ninguém se deitar em posição fetal. Pelo contrário. É mostrar que a vida é isso mesmo e que se você está se sentindo confuso, triste ou sem saber o que pensar ou como agir diante de uma situação complicada, não há nada de errado com você. É isso mesmo. Esta é a vida: caótica, linda e implacável. Não se sinta culpado se fosse não consegue ser essa pessoa que os “bam bam bans” de palestras de auto ajuda pedem pra você ser. São os :“12 passos para ser um vencedor”, os “vencendo desafios e conquistando a felicidade”, os “high performance” ...que você acaba se achando um zero a esquerda. Depois de anos nos maltratando, exigindo façanhas impossíveis, melhorar a autoestima parece ser mais uma daquelas metas absurdas e no final das contas, acabar nos causando mais sofrimento. O caso é que a auto estima virou o novo produto da moda. Estão aparecendo cursos voltados pro esse assunto, reportagens na TV, matérias em revistas, Facebook...cujo intuito é vender mais um produto. A vida não tem uma formula concreta. A vida não é um manual de instrução. A vida é, apesar de tudo, um hino de louvor á você mesmo. Viva A vida. Pense nisso, mas pense agora. Redação do Pense Nisso Com base na mensagem “é preciso sobreviver à dureza da vida “de Silvia Marques .

13/08/2021 14:57 | DURAÇÃO 5:24

As voltas que a vida dá

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12/08/2021 16:05 | DURAÇÃO 4:44

Dinheiro e valores

DINHEIRO E VALORES O dinheiro é, sem contestação, um fator importante em nossas vidas. Resolve muitas situações, porém, nem sempre permite comprar aquilo que, em determinadas situações, constitui nosso mais profundo desejo. Podemos comprar uma casa confortável, por exemplo, mas não um lar ditoso. Podemos comprar livros excelentes, mas não o conhecimento. Adquirir os medicamentos mais eficientes, mas não podemos comprar a saúde. Compramos um lugar de destaque entre os homens, mas não o verdadeiro afeto. Com o dinheiro podemos pagar diversões sofisticadas, mas não compramos a felicidade real. Podemos contratar advogados de renome, mas se somos culpados, não compraremos a isenção de culpa. Com o dinheiro podemos subjugar pessoas, mas não compramos o respeito e a admiração. O dinheiro pode pagar os melhores colégios, mas não nos isenta da educação informal. Podemos comprar cama confortável e lençóis de luxo, mas não logramos comprar o sono. Enfim, podemos adquirir um lugar de destaque em cemitério luxuoso, mas não a imortalidade física. Como podemos perceber, o dinheiro é necessário, mas tem valor relativo e transitório. Qual é o valor real do dinheiro? Não se sabe, porque em cada país ele tem um valor diferente. Pensando assim, o bom senso nos diz que não devemos investir o tempo somente para fazer dinheiro, sob risco de ficarmos de mãos vazias nas horas mais difíceis. Vale a pena investirmos um pouco do nosso tempo na conquista de valores imperecíveis que, nem a traça come, nem a ferrugem corrói. Esses valores são a nossa cota de participação efetiva na construção de um lar harmonioso. A leitura nobre e instrutiva que nos garanta a liberdade intelectual. A aquisição de honestidade e fidelidade que nos propiciem a conquista de afetos verdadeiros. A conquista de uma moral adequada que nos garanta, ao mesmo tempo, saúde física e paz de consciência. Uma vivência digna que nos façam homens e mulheres de bem, e não mendigos morais.

11/08/2021 11:19 | DURAÇÃO 2:52

O zelador da fonte

O zelador da fonte Conta uma lenda austríaca que, em determinado povoado, havia um pacato habitante da floresta que foi contratado pelo Conselho Municipal para cuidar das piscinas que guarneciam a fonte de água da comunidade. O cavalheiro, com silenciosa regularidade, inspecionava as colinas, retirava folhas e galhos secos, limpava o limo que poderia contaminar o fluxo da corrente de água fresca. Ninguém lhe observava as longas horas de caminhada ao redor das colinas, nem o esforço para a retirada de entulhos. Aos poucos, o povoado começou a atrair turistas. Cisnes graciosos passaram a nadar pela água cristalina. Rodas d'água de várias empresas da região começaram a girar dia e noite.As plantações eram naturalmente irrigadas, a paisagem vista dos restaurantes era de uma beleza extraordinária. Os anos foram passando. Certo dia, o Conselho da cidade se reuniu, como fazia semestralmente. Um dos membros do Conselho resolveu inspecionar o orçamento e colocou os olhos no salário pago ao zelador da fonte. De imediato, alertou aos demais e fez um longo discurso a respeito de como aquele velho estava sendo pago há anos, pela cidade. E para quê? O que é que ele fazia, afinal? Era um estranho guarda da reserva florestal, sem utilidade alguma. Seu discurso a todos convenceu. O Conselho Municipal dispensou o trabalho do zelador da fonte, de imediato. Nas semanas seguintes, nada de novo. Mas no outono, as árvores começaram a perder as folhas. Pequenos galhos caíam nas piscinas formadas pelas nascentes. Certa tarde, alguém notou uma coloração meio amarelada na fonte. Dois dias depois, a água estava escura. Mais uma semana e uma película de lodo cobria toda a superfície ao longo das margens. O mau cheiro começou a ser exalado. Os cisnes emigraram para outras bandas. As rodas d'água começaram a girar lentamente, depois pararam. Os turistas abandonaram o local. A enfermidade chegou ao povoado. O Conselho Municipal tornou a se reunir, em sessão extraordinária e reconheceu o erro grosseiro cometido. Imediatamente, tratou de novamente contratar o zelador da fonte. Algumas semanas depois, as águas do autêntico rio da vida começaram a clarear. As rodas d'água voltaram a funcionar. Voltaram os cisnes e a vida foi retomando seu curso. * * * Assim como o Conselho da pequena cidade, somos muitos de nós que não consideramos determinados servidores. Aqueles que se desdobram, todos os dias, para que o pão chegue à nossa mesa, o mercado tenha as prateleiras abarrotadas; os corredores do hospital e da escola se mantenham limpos. Há quem limpe as ruas, recolha o lixo, dirija o ônibus, abra os portões da empresa. Servidores anônimos. Quase sempre passamos por eles sem vê-los. Mas, sem seu trabalho, o nosso não poderia ser realizado ou a vida seria inviável. O mundo é uma gigantesca empresa, onde cada um tem uma tarefa específica, mas indispensável. Se alguém não executar o seu papel, o todo perecerá. Dependemos uns dos outros. Para viver, para trabalhar, para ser felizes! Pensemos nisso! Redação do Pense Nisso, com base no cap. O zelador da fonte, de Charles R. Swindoll, do livro Histórias para o coração, de Alice Gray, ed. United Press.

10/08/2021 15:05 | DURAÇÃO 4:54

A vida, coragem, beleza, magia e romantismo

A vida: coragem, beleza, magia e romantismo. “A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.” Com essa pequena citação de um dos maiores clássicos da literatura brasileira; Grande Sertão Veredas de Guimarães Rosa, damos início com a mensagem do Pense Nisso de hoje. Sempre me pego pensando sobre o sentido da vida. Pergunto-me se cumprimos um destino ou se fazemos o nosso próprio destino, se há um sentido maior para tudo que fazemos ou se estamos apenas flutuando na brisa, se a vida vale à pena ou se é uma causa perdida. Estamos sempre com pressa, correndo aqui e acolá, em tentativas desesperadas de encontrar um lugar para nos encaixar, de sermos mais amados, de prolongar os instantes de eternidade que escoam pelas nossas mãos. A complexidade da vida não permite que consigamos defini-la em um único sentido, já que somos precários e finitos, de tal modo que nunca conseguiremos ter a totalidade do que a define. Assim como, nunca estivemos do outro lado para saber o que de fato na espera. Dessa maneira, a única certeza que possuímos é que estamos vivos e que enquanto estamos vivos, devemos impor à vida, que por ora possuímos, a grandeza que ela necessita. Se devemos ter uma vida grandiosa, consequentemente, algo, a meu ver, nós podemos concluir: a vida não é uma causa perdida. Por mais que na maior parte do tempo encontremos um mundo duro e seco, que vai aos poucos minando o nosso interesse e, sobretudo, a nossa capacidade de sentir; a vida está cheia de belezas e magia. O grande problema é que estamos sempre ocupados demais para perceber as alegrias que a vida nos proporciona. Possuímos uma cegueira seletiva, a qual não nos permite enxergar o que é essencial na vida. As nossas vidas burocráticas e automatizadas retiram a sensibilidade e a poesia que possibilitam o olhar lúdico sobre as coisas e que nos permite reparar nos pequenos prazeres da vida, os quais escondem a verdadeira beleza e felicidades que esta possui. Por que uma criança fica encantada com a chuva, com uma flor ou com um pássaro? Por que as crianças se divertem fazendo desenhos ou comendo um biscoito? Porque em tudo isso há beleza, no entanto, conforme vamos “crescendo”, vamos deixando a criança que há em nós morrer e, assim, deixamos de enxergar o mundo de forma poética, isto é, com o coração, para tão somente vê-lo com os olhos. É por esse motivo que Saint-Exupéry dedicou “O Pequeno Príncipe” à criança que seu amigo Léon Werth foi um dia, já que para enxergar o que há de belo no mundo, deve-se necessariamente se olhar com o coração. Até mesmo para aqueles que somos gestores, e vivemos o competetivo mundo corporativo, devemos colocar o encantamento, a paixão, o romantismo para que de fato, consigamos melhores resultados financeiros. O olhar poético não torna o mundo mais belo por ser mais ingênuo, e sim por ser mais lúcido, uma vez que percebe todas as tristezas que retiram nossa potência e nossa vontade de viver, bem como, enxerga as verdadeiras belezas da vida, desvinculadas das mentiras disfarçadas de felicidade que nós adultos compramos para preencher o nosso vazio. Sendo assim, é preciso coragem para ser criança e explorar a vida, com curiosidade para descobrir o que ela esconde, permitindo-se estar sem a padronização da vida adulta, apenas brincando de forma distraída, já que como bem atenta Guimarães Rosa: “Alegria só em raros momentos de distração”. Até que o ciclo se encerre e os sinos toquem, a vida é como uma noite fria puxando o nosso cobertor, cheia de dor e penúria. É o abismo que olha profundamente nossos olhos numa tentativa de sedução. É tristeza, porque há tanto para se fazer em apenas uma vida. Todavia, a vida é também um desafio que está repleto de alegria. É a aurora que vem sobre as colinas toda manhã, é o canto dos pássaros, é o cheiro da chuva, é a conversa gostosa, é o abraço apertado, é o riso demorado. Até a morte a vida pode não ter um sentido maior, mas ela não é uma causa perdida, porque o que é essencial está a nossa espera em raros momentos de distração se estivermos atentos observando com os olhos poéticos do coração. Até que o ciclo se encerre e os sinos toquem ou até a morte, a vida é cheia de momentos tristes, de perdas e derrotas que nos levam para o fundo do poço, que tornam nosso coração tão seco e quebradiço que perdemos a capacidade de sentir. Mas é também uma experiência maravilhosa, repleta de momentos de felicidades que representam a eternidade que possuímos. Até a morte a vida é sinuosa e complexa, sem qualquer manual de instrução, mas, como dito, para quem sabe prestar atenção, ela está repleta de alegria e é isso que a torna bela e grande. Assim, a grandeza da vida consiste em ter a coragem de nunca deixar a criança que existe em nós morrer para que sempre consigamos ter poesia nos olhos e enxergar as felicidades, pois lembrando mais uma vez Guimarães Rosa: “A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.” Redação do Pense Nisso, com citação do livro “Grande Sertão: Veredas” de Guimarães Rosa Base no artigo de Erick Morães “A Vida precisa é de Coragem”. Em 29/07/2016

09/08/2021 15:03 | DURAÇÃO 7:26

Um pai em nossas vidas

Um pai em nossas vidas Pais existem de todos os jeitos. Existem aqueles que somente dão a sua contribuição biológica, não se envolvendo em mais nada. Existem outros que se preocupam em prover o abrigo, o alimento, a instrução, trabalham demais... Somente esquecem de oferecer as suas preciosas presenças no lar, nas conquistas dos filhos, desde as menores às mais grandiosas. Existem outros que se revestem de ternura, atenção, cuidados. Alguns são os grandes promotores do sucesso dos seus filhos, são referência de cumplicidade. Sempre prontos a ouvir os seus anseios, os sonhos, a escutar as confidências, as pequenas tolices do dia a dia.... E colaboram, nas várias etapas da concretização dos seus sonhos, permitindo-se ouvir as reclamações, as queixas, os desabafos ante os percalços que eles encontram. São esses a quem muitos de nós devemos o sucesso na carreira, o sonho alcançado. Assim foi com a indiana Gunjan Saxena, que se tornou a primeira oficial da Força Aérea Indiana. Criança, em viagem aérea, teve oportunidade de entrar na cabine de comando. Deslumbrou-se com o que viu: a aparelhagem, o imenso céu azul parecendo ser conquistado pelo enorme avião. Desejou ter o domínio de todos aqueles instrumentos. Queria sentar-se no banco do comandante que lhe disse: Para sentar aqui, você precisa se tornar piloto. Ela foi perseguir o seu sonho. Em 1996, depois de conseguir sua graduação como bacharel em Ciências em Física, ingressou na Força Aérea Indiana. Enfrentou dificuldades e em alguns momentos vacilou. Seu pai, no entanto, lhe oferecia o ombro para chorar, os ouvidos para escutar, o coração para amar. E as suas palavras eram sempre de incentivo, de não desistir, de alcançar o seu sonho. A grande diferença de um pai presente na vida de uma filha. O primeiro posto de Saxena foi em Udhampur, onde precisou enfrentar desafios de gênero. De toda forma, segundo ela, os pilotos do sexo masculino aceitaram a situação mais rápido do que ela mesma esperava. Foi a única mulher piloto a participar da batalha de Kargil, entre maio e julho de 1999, na qual a Índia lutou contra os paquistaneses que tomaram posições na linha de controle indiana. Suas principais funções, durante essa guerra, eram evacuar os feridos, transportar suprimentos e ajudar na vigilância. Ela teve que lidar com áreas de pouso improvisadas, alturas de treze a dezoito mil pés e fogo inimigo. Uma única mulher entre os dez pilotos. Participou do resgate de novecentos soldados, feridos ou mortos. * * * Quantos de nós, como a indiana Gunjan tivemos um pai atento, responsável e incentivador? Importante que o saibamos agradecer. Se já é idoso, mais ainda precisamos destacar a sua atuação em nossas vidas. Para todos os que somos pais no agora, uma lição. Tenhamos os olhos nos nossos filhos. Ouçamos os seus sonhos, e os auxiliemos, com nossa palavra, a ir em frente, a prosseguir, a galgar os degraus até a vitória. Lembremos: um pai faz a grande diferença na vida dos seus filhos. Pense nisso... Mas, Pense agora. (*) Pense Nisso com base em texto do Momento Espírita, de 04/11/2020, e dados biográficos de Gunjan Saxena e filme A tenente de Kargil.

07/08/2021 15:02 | DURAÇÃO 5:16

O incerto também tem seu encanto

O INCERTO TAMBÉM TEM SEU ENCANTO Caro ouvinte, o que eu vou falar não deve ser confundido com descompromisso para com a vida...para com as nossas responsabilidades do dia a dia. Mas, se você, ao final desta mensagem, me achar um irresponsável...bem, não vou me preocupar com isso. Convenhamos ouvinte...são tantas as regras, tantas convenções que devemos seguir , tantos conhecimentos que devemos ter, que chega um momento que é preciso se desligar. Então, hoje eu pensei o seguinte: Se está ventando muito, não vou me agarrar ao primeiro cobertor que for ver na frente, aproveitarei o impulso e jogar alguns sentimentos antigos para serem levados pela direção do vento, junto com o teto se for preciso. Darei um tchauzinho e um grande aceno, pois já me serve mais. Aquele teto já estava aí há tanto tempo mesmo. Vou ter a experiência de morar debaixo das estrelas, acampando em meio ao nada e tendo apenas o balançar das folhas como paredes. Eu sou tarja preta...sim, confesso que sou. Mas, vou aprender a me acalmar e a respirar ao invés de suspirar. Confesso também que sou um caos sentimental. Mas, estou aprendendo a chover menos em copos d’água. Eu que vivi sempre estufado, sem espaço pra nada de tanto estar cheio de tudo, aprendi a abrir a válvula de escape e esvaziar um pouco. Que mal tem? Mal tem passar a vida com o coração acelerado pelos motivos errados. isso é um desperdício de hormônios. Acelera quando algo sai errado, acelera quando não te falam o que queria ouvir, acelera quando alguém vai embora, acelera quando não entendem o que você sente. Ah, pra quê se esforçar tanto, afinal? Se virou rotina se esforçar ao máximo para acalmar os batimentos, está mais que na hora de tomar uma dose do calmante mais forte já inventado. O santo soberano de qualquer medicamento à venda em farmácia, que não vem com bula, mas é tão fácil de usar que nem é preciso instruções: o nome desse remédio é “tempo”. Dê um tempo, tome um tempo, não culpe o tempo, sinta o tempo e recupere seu tempo O que não pode acontecer é ter tanto medo da vida, e se esconder atrás de tantas chaves. Pois, tudo passa. Eu já me enchi com tantos cadeados, mas pouco segundo depois já não lembrava mais o que estava guardando. Já corri tanto da solidão que quando percebi estava de mãos dadas com ela. Então, parei de correr. Joguei as fechaduras. Abri as janelas. E sorri com o vento. Se funciona? Dia sim, dia não. Mas passa, o dia bom passa, e o ruim também. A chuva é fase, por que eu não seria? O incerto também tem seu encanto. É verdade!! Juro que é. Pare... e pense nisso. Equipe de Redação do Pense Nisso, com base nos devaneios do autor deste texto.

06/08/2021 14:23 | DURAÇÃO 4:17

A oferta da certeza

A OFERTA DA CERTEZA A oferta da certeza A oferta da segurança completa A oferta de uma segurança impermeável e sem concessões É uma oferta de algo que não vale a pena ter Eu quero viver a minha vida correndo o risco de não saber o suficiente De não ter entendido suficiente De não poder saber o suficiente Estar sempre atuando a margem de uma grande colheita de sabedoria e conhecimentos futuros Eu não aceitaria que fosse de outra forma Há pessoas que dizem que você esta morto, até você acreditar como eles, e que você só pode viver se aceitar uma autoridade absoluta Que coisa terrível de dizer isso para as crianças Não pense nisso como uma dádiva Pense nisso como um cálice de veneno Afaste-o de você Por mais tentador que seja Corra o risco de pensar por si mesmo E muito mais felicidade, verdade, beleza e sabedoria virão até você. O orgulho e a soberba são sempre ilusórios. Fenecem como a erva no campo, ante a canícula insistente. A humildade, por sua vez, permanece e felicita. seja aquele cuja importância ninguém nota. Mas, quando se faz ausente, de imediato tem sua ausência percebida. Cumpre, assim, com o teu dever. E, não te preocupes com a presunção dos que estão enganados; daqueles que acreditam que são as criaturas mais importantes da terra, que detém todos os conhecimentos, que se orgulham de suas certezas. Mas, que se afogam em um oceano de duvidas. Esquecem, ou ignoram, que é a duvida a grande propulsora da busca do conhecimento e descobertas. Continua a agir no bem, a servir sempre. Age com inteireza e nunca passarás, mesmo que a morte te arrebate ou te ausentes desta forma que chamamos de vida. Mantém acesa a luz do entusiasmo em tuas realizações , deixa que brilhem as tuas aspirações nobres. Se não podes ser o pão que repleta as mesas, sê o grão de trigo e confia no futuro. Pense Nisso. Redação do Pense Nisso, com dados iniciais colhidos no artigo de Christopher Hitchen Em 14.1.2015.

05/08/2021 06:54 | DURAÇÃO 3:00

A felicidade e a riqueza

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04/08/2021 16:52 | DURAÇÃO 5:14