Pense Nisso | Centro América FM Cuiabá - Easy | Cadena

Episódios

As voltas que a vida dá

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01/02/2023 16:16 | DURAÇÃO 4:45

A RIQUEZA MAIOR

Havia um senhor muito rico que era dono de terras de valor incalculável. Vivia num palácio, rodeado de servos e amigos. Era um homem bom e utilizava sua riqueza para atender a fome alheia, providenciar abrigo a quem precisasse, agasalho a quem pedisse. Costumava orar todos os dias e, em suas preces, agradecia sempre pelos bens que possuía, em especial aqueles que nem o tempo, nem a ferrugem e nem a traça destroem. Do lado oposto da aldeia vivia um camponês. Habitava uma gruta e para sobreviver plantava legumes e hortaliças que regularmente levava ao senhor do palácio a fim de vendê-las. Toda vez que se dirigia para as terras do homem rico, ia resmungando consigo mesmo sobre o que considerava uma grande injustiça, pois aquele homem tinha tanto, enquanto ele era tão pobre. Certo dia, chegou a notícia aos portões do palácio avisando que malfeitores estavam a caminho, provocando mortes e violência. Temendo que algo pudesse acontecer aos seus familiares, amigos e servidores, o senhor do palácio logo providenciou para que todos buscassem lugares seguros. Quando o último grupo se retirou, os desordeiros estavam muito perto das portas do palácio e o seu dono verificou que não havia sobrado nenhum cavalo para que pudesse fugir. Recordou-se do vendedor de hortaliças, das tantas vezes que o auxiliara e apressado, buscou a gruta. Lá chegando, contou-lhe tudo e pediu abrigo. O agricultor viu ali a sua oportunidade dourada e ofereceu-se para repartir a sua gruta com o rico senhor, desde que aquele lhe doasse todos os seus bens. Sem pensar duas vezes, o rico lhe disse que tudo lhe pertencia desde então: terras, palácio, tesouros. O nobre senhor foi repousar, enquanto o camponês, impaciente por tomar posse do que era seu por direito, correu ao palácio, enquanto orava a Deus dizendo: Nunca mais vou reclamar. Obrigado, meu Deus. Agora tenho tudo que sempre quis. Os malfeitores chegaram, destruíram algumas peças, levaram outras e surraram, maltrataram e abandonaram o novo proprietário. Passados alguns dias, o nobre, que não parava de agradecer a Deus por ter salvado sua vida, dos seus amigos, parentes e familiares, com os quais logo iria se juntar, foi levar um cesto de verduras ao palácio. Que bom, pensou ao chegar, os malfeitores quase não estragaram nada. O homem que me salvou a vida, recolhendo-me em seu teto, deve estar feliz com os tesouros que restaram. Percorrendo as galerias do palácio, começou a se mostrar preocupado. Poças de sangue marcavam um caminho. Acompanhando as marcas, ele chegou até o enorme salão de piso de mármore e colunas douradas. Lá estava o camponês caído, semi-morto, sozinho. Estava cego e inválido. Apesar de toda a riqueza, não tivera ninguém que o levasse ao leito, que o tratasse e lhe aliviasse as dores do corpo e da alma. O homem nobre abraçou o corpo machucado, transformado em farrapo humano e intimamente orou: Obrigado, Senhor! Ainda sou o mais rico por tudo que me destes. * * * De todos os bens que a Divindade nos proporciona, no caminho terreno, sem dúvida, a maior fortuna é a da vida que possibilita o nosso aperfeiçoamento. *Esse texto, é do momento Espírita Redação Centro América Fm: Texto baseado na Redação do Momento Espírita: com base no artigo Era uma vez... do jornal Correio Fraterno do ABC, de novembro/1998.

31/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 5:01

O silêncio que orienta

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30/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:53

Aceitação

ACEITAÇÃO Vai chegar um momento em sua vida, que você vai estar diante de um espelho e pensar: Putz, eu tenho mais passado que futuro”. Isso acontece, geralmente, lá pelos 50 anos de idade. Então... o que fazer quando descobrimos que somos mortais? Que estamos mais limitados fisicamente? A memória começa a nos trair...a libido diminui ...os cabelos ficam mais ralos; isso quando não resolvem simplesmente sumirem da nossa cabeça. O que fazer, quando descobrimos que não temos mais o mesmo vigor sexual? A resposta chave é: aceitação. Quando você passa a aceitar, você começa a ter paz. Aceitar os seus limites... aceitar o tempo...aceitar que já passou a tua fase, e que uma nova fase esta começando. Você tem que entender, que tudo muda...que o próprio universo está em constante mudança...em constante transformação. Gente que vai passando...gente que vem chegando. Ideias e conceitos que vão sendo ultrapassados e substituídos por novos vislumbres. Da mesma forma que chegamos com novas ideias, com o tempo, outros chegarão para nos substituir e levar adiante as mudanças que nos iniciamos. Mas talvez o que mais nos incomoda, é que muitas vezes essas novas ideias são bem melhores do que aquelas que tivemos. Mas não deveríamos nos sentir incomodados. Visto que, é preciso que isso aconteça para que os nossos filhos e netos tenham um mundo melhor. Muito melhor que aquele que ajudamos a construir no passado. Há duas coisas que nos faz sofrer: o existir e o deixar de existir. Esse sofrimento acontece porque nós não aceitamos as ordens das coisas. Tudo na vida muda e passa. Inclusive a nossa própria existência. Se você não aceitar isso, você vai sofrer pra burro. Você vai bater a cabeça, se descabelar, entrar em depressão e deixar de viver o que de melhor lhe resta da vida...sem frescuras e com muita simplicidade. Porque a simplicidade é o último grau da sofisticação. Se alguém lhe falar que você está velho, aceite. E diga para essa pessoa, que ela vai ter que lhe aguentar. Porque você vai cantar, andar de bicicleta, jogar o seu charme pra alguém...flertar com esse alguém. Outra coisa, quando você chegar aos 50 anos, baixe uma medida provisória, que passará a ser uma medida definitiva. Neste decreto deixe bem explicito: daqui pra frente, serão os melhores anos da minha vida. Quando você decreta, que de fato, serão os melhores anos de sua vida, você começa a fazer que isso aconteça de verdade. Mas lembre-se: isso só começa a acontecer quando você tem a aceitação como a força motriz da sua vida. E não leve a vida muito a sério, você não vai sair vivo dela...e quer saber de uma coisa? – Vai ser feliz! E pra encerrar o pense nisso uma frase de John lennon: - “Life, is what happens to you while you make plans for her.” Traduzindo: vida, é o que acontece com você, enquanto você faz planos pra ela. Pense Nisso, mas pense agora. Redação do Pense Nisso Em 17.03.2017.

28/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:22

Solidão numa multidão

SOLIDÃO NUMA MULTIDÃO O sociólogo polonês Zygmunt Bauman declara que vivemos em um tempo que escorre pelas mãos, um tempo líquido em que nada é para persistir. Não há nada tão intenso que consiga permanecer e se tornar verdadeiramente necessário. Tudo é transitório. Não há a observação pausada daquilo que experimentamos, é preciso fotografar, filmar, comentar, curtir, mostrar, comprar e comparar. O desejo habita a ansiedade e se perde no consumismo imediato. A sociedade está marcada pela ansiedade, reina uma inabilidade de experimentar profundamente o que nos chega, o que importa é poder descrever aos demais o que se está fazendo. Em tempos de facebook, Instagram, Whatsapp...não há desagrados, se não gosto de uma declaração ou um pensamento, deleto, desconecto, bloqueio. Perde-se a profundidade das relações; perde-se a conversa que possibilita a harmonia e também o destoar. Nas relações virtuais não existem discussões que terminem em abraços vivos, as discussões são mudas, distantes. As relações começam ou terminam sem contato algum. Analisamos o outro por suas fotos e frases de efeito. Não existe a troca vivida. Ao mesmo tempo em que experimentamos um isolamento protetor, vivenciamos uma absoluta exposição. Não há o privado, tudo é desvendado: o que se come, o que se compra; o que nos atormenta e o que nos alegra. O amor é mais falado do que vivido. Vivemos um tempo de secreta angústia. Filosoficamente a angústia é o sentimento do nada. O corpo se inquieta e a alma sufoca. Há uma vertigem permeando as relações, tudo se torna vacilante, tudo pode ser deletado: o amor e os amigos. Nunca o nosso mundo teve ao seu dispor tanta comunicação. E nunca foi tão dramática a nossa solidão. Nunca houve tanta estrada. E nunca nos visitamos tão pouco. Assim, raros são os momentos em que estamos sozinhos. E o medo de estarmos sozinhos nos faz cada vez mais mergulhar nas comunicações, nos contatos, não poucas vezes vazios e sem significados reais. E o medo da solidão nasce muitas vezes do medo de encontrarmos a nós mesmos, nossa essência. Como se isso não fosse necessário e inevitável. Assim, fugimos de nós mesmos, mergulhando nos barulhos do mundo. Afastamo-nos de nós mesmos buscando respostas que, ao final, só poderão ser encontradas em nossa intimidade. Por isso se faz necessário que busquemos a nós mesmos, de tempos em tempos. Buscar a solidão para encontrarmo-nos conosco, em um reencontro com a própria alma, de maneira tranquila e serena, sabendo que guardamos em nossa intimidade a chave para nossa felicidade. Será nesses momentos de introspecção que conseguiremos analisar nossas atitudes, nossos valores e sentimentos. Quando fazemos silêncio exterior, damos vazão ao mundo interno, intenso e palpitante e que, muitas vezes, relegamos ao esquecimento. Nessas horas, teremos a oportunidade de entender nossas reações, repensar nossos atos, ponderar valores e atitudes para os próximos embates. Somente assim, ao permitirmos esse encontro conosco mesmos, conseguiremos alçar a patamares mais maduros e tranquilos em nosso mundo emocional. Dessa forma, a solidão será oportuna companheira a ser buscada, para que possamos nos encontrar e conhecer. * * * Permitamo-nos, assim, com regularidade, evadirmo-nos do mundo, buscando momentos de solidão, onde teremos apenas a nós mesmos para conversar. Aproveitemo-los para rever, repensar ações, horas de dificuldade e apreensão. Serão esses espaços de solidão que nos permitirão reavaliar atitudes para, nas próximas experiências, evitar que venhamos a repetir os mesmos erros, em idênticas situações. Sem nos permitirmos esse encontro interior, continuaremos a ser aqueles que tropeçamos em nós mesmos, sem saber porquê, nem como, tentando achar algum culpado, quando, na verdade, somos apenas nós a andar, sem rumo e sem autoconhecimento. * * * A sós, todos os dias, alguns momentos para reflexionar a respeito do que fazemos, como fazemos nos permitirá o autoconhecimento. E essa é a chave do progresso individual. Pensemos nisso.

27/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 6:30

O bom exemplo nasce no lar

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26/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:44

Dois mundos num mesmo mundo

Dois mundos num mesmo mundo O canal televisivo mostra bombas explodindo, mísseis sendo lançados e centenas de corpos pelo chão. Não se trata de um filme. São cenas reais e atuais. A tristeza nos envolve, num misto de compaixão e de horror. Como pode o homem ser lobo do seu semelhante? Como pode usar de tanta maldade? A um toque no controle remoto, alteramos a sintonia e outras imagens aparecem. Em rodovia movimentada, carros transitam em velocidade, ocupando as três largas pistas. No meio disso tudo, um gatinho apavorado se desvia de um carro e de outro. Alguns motoristas, ao vê-lo, desaceleram e desviam, a fim de não matá-lo. Mas, o animalzinho corre risco de morte a qualquer instante. Então, na pista da direita, um caminhão estaciona, o motorista salta rápido e, num único e ousado lance, resgata o pequeno animal, levando-o para o seu veículo. Logo mais, aparece uma localidade africana seca, poeirenta. Uma elefanta anda de um a outro lado, emitindo barridos fortes, como num pedido de socorro. Seu filhote caiu em um buraco e ela não o consegue retirar. Ele chora e se move, sem conseguir sair. De repente, chegam dois homens, trazendo cordas. Com extremo cuidado resgatam o filhote que, tão logo se vê liberto, corre para a mãe que o acaricia com sua tromba. E, numa cena comovente, o bebê elefante, faminto, busca o leite materno para saciar a fome. Em outro local, gélido, diferente resgate ocorre. Vários homens se esmeram para retirar de águas geladas um grande animal. Com as pernas congeladas, ele recebe massagem nas ancas, nas patas, até que demonstre possibilidade de se movimentar. E, antes que se erga nas próprias patas, recebe um caloroso abraço de um dos seus salvadores, como a lhe dizer: Irmão, você está salvo! E, quando as notícias começam a tecer o panorama nacional, uma tragédia é anunciada. Quatro pessoas de uma mesma família estão soterradas sob um edifício de quatro andares que ruiu. Os bombeiros trabalham com afinco, as horas avançam, o cansaço os abraça, as forças parecem lhes faltar. Entre lágrimas, exclama um deles: Daqui não me afastarei até o resgate final. Trinta e quatro horas passadas, é resgatada a menina de oito anos, depois o pai. Em seguida, o bebê de poucos meses. Esse apresenta problemas respiratórios e recebe massagem específica, no próprio local. Finalmente, a mãe é retirada dos escombros. Enquanto a ambulância abre caminho pelas ruas, com sua sirene estridente, levando as quatro vidas preciosas, os bombeiros se unem numa grande corrente. Braços entrelaçados, cabeças baixas, eles oram, em gratidão , pelo êxito alcançado. Que religião professam? Ou mesmo, que não professem nenhuma.Que importa! Todos oram, irmanados, filhos do mesmo Pai, ao Pai se dirigindo. * * * Ante quadros tão diversos, concluímos que, no abençoado planeta Terra, muitas criaturas ainda vivem o estado de guerra, de selvageria, de maldade. Entretanto, um número bem mais expressivo já elegeu o amor como seu roteiro de vida. São esses que se esmeram em conservar, resguardar, recuperar outras vidas, indo, muitas vezes, além do dever, convocando energias sobrehumanas. E nós? A que categoria pertencemos? Estamos destruindo ou preservando vidas? Somos do bem? Pensemos nisso. Redação do Pense Nisso. Em 15.9.2014.

25/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:36

O valor da paciência

O VALOR DA PACIÊNCIA Alguém disse, um dia, que a paciência é a arma dos fracos. Nada mais falso: a paciência, ao contrário, talvez seja o estágio mais avançado de força que um ser humano pode atingir. Algumas pessoas neste mundo são capazes de derrubar um exército inteiro com a força das mãos, e por isso se julgam fortes. Outras são capazes de arriscar a própria vida pelos motivos mais banais, e por isso se julgam fortes. Mas, pensando bem: quantos de nós são capazes de suportar uma longa aflição, sem queixar-se uma única vez? Quantos são capazes de tolerar o sofrimento, a tristeza, a doença e as pequenas contrariedades da vida, em silêncio, dia após dia, e mesmo assim tirar ânimo, sabe-se lá de onde, para continuar acreditando na sorte e na felicidade? Não há dúvida de que é preciso ser forte para derrubar um exército ou arriscar a vida. Mas é preciso ser ainda mais forte para levantar da cama, disposto a tentar novamente, mesmo já tendo tentado e fracassado um milhão de vezes. Muita gente se deixa impressionar pela suposta força dos destemidos e valentões. Porém, às vezes, há mais força na paciência, na resignação e na obstinação de certas pessoas aparentemente frágeis do que em qualquer outro lugar. Quando alguém nos ofende ou desfaz de nosso valor, é normal que sintamos a necessidade de responder à altura, fazer a pessoa engolir suas palavras — mas isso a fará acreditar em nós ou nos respeitar? Absolutamente, não. Crescer e aparecer: eis a única forma de fazer alguém mudar de ideia a nossa respeito. Para isso, é preciso paciência: deixar nossos críticos e agressores falando sozinhos para, de repente, surpreendê-los — não com palavras, mas com obras. Conquistando vitórias que julgavam fora de nosso alcance. Crescendo e aparecendo, enquanto fazem pouco de nós. Quando vemos nosso sacrifício resultando inútil, nosso esforço todo jogado por terra, é natural que sintamos vontade de chorar e nos revoltar — mas isso vai mudar a realidade? Absolutamente, não. Juntar os cacos e recomeçar: eis a única forma de mudar alguma coisa. Também para isso é preciso paciência: engolir a decepção sem perder tempo com lágrimas inúteis, para voltar à carga com a mesma disposição de antes, como se nada houvesse acontecido. O desespero, muitas vezes, nasce de nossa própria ignorância: nos julgamos incapazes de suportar determinadas situações, superar momentos de aflição e tristeza, recomeçar do zero. Mas estamos enganados quando pensamos dessa forma: quem tem paciência para deixar a poeira baixar acaba, mais cedo ou mais tarde, percebendo que o bicho nunca é tão feio quanto parece. E, mais importante do que isso, que somos sempre mais fortes do que imaginamos. Embora talvez mais difícil, embora às vezes penoso, a paciência é sempre o caminho mais curto e mais certo: aquele que sabe esperar e persistir acaba sempre alcançando a vitória. Quem aprende a ser paciente sabe que não há nada melhor do que um dia depois do outro. E que a paciência pode ser amarga como o limão, mas seus frutos são doces como o mel... Pense Nisso, mas pense agora. ****** Redação do Pense Nisso. Com base no pensamento de Bertrand Rosseau

24/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:16

Quero ser um smartphone

Quero ser um smartphone Na sala de aula, a professora pediu aos alunos que fizessem uma redação, e que nela expressassem, de alguma forma, o que gostariam que Deus fizesse por eles. Já em casa, quando corrigia os textos dos alunos, deparou-se com uma que a deixou deveras emocionada. Um choro sentido irrompeu sem que ela pudesse controlar. Deixou tudo o que estava fazendo, sentou-se numa poltrona, ainda com a redação nas mãos, e ficou ali, pensativa, entre lágrimas. O marido percebeu que alguma coisa estava errada, e entrou no escritório onde ela estava: O que aconteceu, querida? Ela, sem conseguir falar direito, passou a ele a redação e disse: Lê... A redação é de um aluno meu. O marido segurou a folha de papel e começou a ler: Senhor, nesta noite, peço-te algo especial: transforma-me num smartphone. Quero ser levado a sério quando falar, ou quando tenho algo pra mostrar. Ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções e perguntas. Senhor, quero receber a mesma atenção que ele quando não funciona, quando está com algum problema. Ter a companhia de meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado. Que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, ao invés de me ignorar. E ainda, que meus irmãos briguem para poderem estar comigo. Quero sentir que minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para estar comigo. Por fim, que eu possa divertir a todos. Senhor, não te peço muito. Só te peço que me deixes viver intensamente como qualquer smartphone vive! Quando o marido terminou a leitura, estava incomodado. Meu Deus, coitado desse menino! Que pais ele tem! – Disse ele, virando-se para a esposa. A professora olhou bem nos olhos do marido e depois baixou-os, dizendo num sussurro: Esta redação é do nosso filho... * * * Há tantas coisas que o mundo moderno nos oferece! Tantas opções para tudo, que ainda parecemos deslumbrados com esta realidade, como crianças ao adentrar numa imensa loja de brinquedos. São tantas informações disponíveis, tantas distrações, tanto entretenimento ao nosso dispor... Mas será que não estamos deixando de lado o mais importante? Será que sabemos o que é mais importante, o que procurar na vida? Mediante esta constatação, será que a família não está sendo deixada em segundo plano? Será que os relacionamentos não estão sendo vividos numa certa superficialidade confortável? É tempo de pensar em tudo isso. Não troquemos a brincadeira com um filho por uma mensagem no what’s app ou em outra mídia social. Não troquemos momentos de conversa amiga com os familiares para compartilhar algo com pessoas distantes. Aquele “like” não é mais importante do que o telefonema ao amigo, perguntando se está bem. A vida em família é o grande alicerce da felicidade de todos nós. O resto é acessório. O resto... é resto...é “fake”. Pense Nisso, mas pense agora. Redação do Pense Nisso, com base em texto de autoria ignorada. Em 19.12.2016

23/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:06

A arte dos elogios

A ARTE DOS ELOGIOS A baixa autoestima é vista como uma espécie de carência de vitaminas emocionais para as crianças e adultos. Preocupados com o desenvolvimento dos seus filhos e com suas conquistas, alguns pais exageram na hora dos elogios. Adulada em excesso e sem motivo, a criança cresce esperando o mesmo de todas as pessoas. Hoje, ela espera o afago verbal dos pais, dos professores. Amanhã será do chefe, da namorada ou do namorado para se sentir bem. É que o excesso de elogios, e nem sempre verdadeiros, gera insegurança e não autoestima. O educador, escritor e pai de cinco filhos, Paul Kropp, de Toronto, estabeleceu alguns itens que acredita importantes para aumentar a autoconfiança dos nossos filhos, sem correr o risco de sermos demasiadamente generosos em elogios, sejam eles merecidos ou não: 1. Inclua seu filho no que você estiver fazendo. E lembre-se de que nem tudo precisa ser perfeito no trabalho dele. Deixe a criança experimentar, agir, auxiliar. Pequenas tarefas falam de responsabilidade e amadurecimento. 2. Não apresente ao seu filho obstáculos grandes demais. A dificuldade das tarefas atribuídas às crianças deve ir aumentando aos poucos. 3. Não corra para ajudar o seu filho. Dê a ele a chance de experimentar a frustração. A frustração faz parte do mundo real e a criança deve aprender, desde cedo, a lidar com ela. 4. Certifique-se de que ele tenha desafios fora de casa: grupos de excursão, equipes de natação, aulas de música. 5. Elogie os resultados finais com sensatez. Quando descobrir nos olhos de seu filho que ele está satisfeito com algo que fez, não seja severo na crítica. Finalmente, para ajudar a criança a desenvolver uma noção real de seu valor: Preste atenção ao que seu filho faz ou diz - você não precisa concordar, mas tem de ouvir. Encontre tempo suficiente para desenvolverem projetos juntos, sem perder de vistas as habilidades da criança. Lembre-se de que não são os falsos elogios que constroem a identidade de seu filho, mas sim a atividade e o sucesso. Os elogios, por si mesmos, não levam os filhos a crescer e buscar novos desafios. E para aquele que sabe o que quer, não serão uma ou duas críticas que o irão abater. Por tudo isso os pais, que conhecem seus filhos, devem usar de bom senso. Elogios e críticas bem dosadas, aliadas ao tempo e esforço pessoal, possibilitam a autoconfiança e a consciência do próprio valor. * * * O falso elogio enche a criança de expectativas irreais. A falta deles acaba por desvalorizá-la e deprimir. Quando a criança precisa de um elogio para elevar a sua autoestima, terá dificuldades para aprimorar o seu caráter porque estará sempre na dependência do que os outros pensam. Estará buscando aprovação e não aprimoramento. Incentivar é permitir a possibilidade da experiência, do erro e do acerto. Eis o caminho ideal para a correta formação do caráter dos nossos filhos. Pensemos nisso. Redação do Pense Nisso, com base no artigo Seu filho é viciado em elogios?, da revista Seleções Reader's Digest, de maio de 2000. Em 24.07.2012.

21/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 3:46

O milagre da dor

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20/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 2:00

Dando o melhor

Dando o melhor Muitas coisas se falam a respeito de Beethoven. O fato de ter composto extraordinárias sinfonias, mesmo após a total surdez, é sempre recordado. Exatamente por causa de sua surdez, ele era pouco sociável. Enquanto pôde, escondeu o fato de sua audição estar comprometida. Evitava as pessoas porque a conversa se lhe tornara uma prática difícil e humilhante. Era o atestado público da sua deficiência auditiva. Certo dia, um amigo seu foi surpreendido pela morte súbita do filho. Assim que soube, o músico correu para a casa dele, pleno de sofrimento. Beethoven não tinha palavras de conforto para oferecer. Não sabia o que dizer. Percebeu, contudo, que num canto da sala havia um piano. Durante trinta minutos, ele extravasou suas emoções da maneira mais eloquente que podia. Tocou piano. Ao contato dos seus dedos, as teclas acionadas emitiram lamentos e melodiosa harmonia de consolo. Assim que terminou, ele foi embora. Mais tarde, o amigo comentou que nenhuma outra visita havia sido tão significativa quanto aquela. Por vezes, nós também, surpreendidos por notícias muito tristes ou chocantes, não encontramos palavras para expressar conforto ou consolação. Chegamos ao ponto de não comparecer ao enterro de um amigo, por sentir não ter jeito para dizer algo para a viúva, ou aos filhos órfãos. Não vamos ao hospital, visitar um enfermo do nosso círculo de relações, porque nos sentimos inibidos. Como chegar? O que levar? O que dizer? Aprendamos com o gesto do imortal Beethoven. Na ausência de palavras, permitamos que falem os nossos sentimentos. Ofertemos o abraço silencioso e deixemos que a vertente das lágrimas de quem se veste de tristeza, escorra em nosso peito. Ofereçamos os ombros para auxiliar a carregar a dor que extravasa da alma, vergastando o corpo. Sentemo-nos ao lado de quem padece e lhe seguremos a mão, como a afirmar, com todas as letras e nenhum som: Estou aqui. Conte comigo. Sirvamos um copo d’água, um suco àquele que secou a fonte das lágrimas e prossegue com a alma em frangalhos. Isso poderá trazer renovado alento ao corpo exaurido pela convulsão das dores. Verifiquemos se não podemos providenciar um cantinho para um repouso, ainda que breve. Permaneçamos com o amigo, mesmo depois que todos se tenham retirado para seus lares ou se dirigido aos seus afazeres. As horas da solidão são mais longas, quando os ponteiros avançam a madrugada. * * * Sê amigo conveniente, sabendo conduzir-te com discrição e nobreza junto àqueles que te elegem a amizade. A discrição é tesouro pouco preservado nas amizades terrenas. Todas as pessoas gostam de companhias nobres e discretas, que inspiram confiança, favorecendo a tranquilidade. Ouve, vê, acompanha e conversa com nobreza, sendo fiel à confiança que em ti depositem. Redação do Pense Nisso, com base no cap. O dom de Beethoven, de Philip Yancey, do livro Histórias para o coração 2, de Alice Gray, ed. United Press Em 22.7.2018.

19/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 3:54

O dia que eu parei de dizer anda logo

O DIA QUE PAREI DE DIZER "ANDA LOGO" Quando você leva uma vida distraída, cada minuto precisa ser contabilizado. Parece que você está sempre riscando alguma coisa da lista, olhando para uma tela ou correndo para o próximo compromisso. E por mais que tente dividir seu tempo e atenção de um jeito ou de outro, por mais deveres que tente equilibrar ao mesmo tempo, o dia nunca dura o suficiente para correr atrás do prejuízo, não é mesmo caro ouvinte? Ouça a historia da professora norte-americana Rachel(pronuncia-se “reitchel”) Macy. Conta ela: Durante dois anos a minha vida foi de extrema correria. Meus pensamentos e minhas ações eram controlados por alertas eletrônicos, toques de celular e agendas abarrotadas. Apesar de cada gota do meu sargento interior me mandar chegar a tempo para cada compromisso em meus dias superlotados, eu não conseguia. Acontece que seis anos atrás, eu fui abençoada com uma filha calma e despreocupada, daquelas que sabe relaxar um pouco e aproveitar o mundo. Quando eu precisava já estar fora de casa, ela escolhia uma bolsa e uma tiara com todo o tempo do mundo. Quando precisava estar em algum lugar cinco minutos atrás, ela insistia em colocar seu bichinho de pelúcia na cadeirinha do carro e apertar o cinto de segurança. Quando eu precisava pegar um almoço rápido em algum fast food, ela queria conversar com a velhinha que parecia sua avó. Quando eu tinha 30 minutos para dar uma corridinha, ela queria que eu parasse o carrinho para acariciar todos os cachorros do caminho. Quando eu tinha um dia cheio que começava às seis da manhã, ela pedia para quebrar os ovos e mexê-los bem devagarinho. Minha filha calma e despreocupada foi uma dádiva para minha natureza workaholic e frenética, mas eu não enxergava isso. Não, nem de perto. Quem leva a vida distraída está sempre usando viseiras, sempre de olho no próximo item da agenda. E tudo que não pode ser riscado da lista é pura perda de tempo. Sempre que minha filha me forçava a desviar do meu cronograma, eu pensava “Não temos tempo para isso”. Por consequência, as duas palavras que mais dizia para minha pequena amante da vida eram: “Anda logo”. Eu começava minhas frases com elas. Anda logo, vamos chegar atrasados. Eu terminava minhas frases com elas. Vamos perder tudo se você não andar logo. Eu começava meu dia com elas. Anda logo e come esse café da manhã de uma vez. Anda logo e vai se vestir. Eu terminava meu dia com elas. Anda logo e vai escovar os dentes. Anda logo e vai dormir. E apesar das palavras “anda logo” não fazerem nada para acelerar minha filha, eu as repetia ainda assim. Talvez até mais do que aquelas outras palavrinhas, “eu te amo”. A verdade dói, mas a verdade cura... e me deixa mais próxima da mãe que quero ser. Até que chegou o dia fatídico e tudo mudou. Havíamos acabado de buscar minha filha mais velha do jardim de infância e estávamos saindo do carro. Como a menor não estava saindo rápido o suficiente, a mais velha disse para a irmãzinha: “Você é tão lenta”. E então ela cruzou os braços e soltou um suspiro de frustração. Foi como me ver no espelho, e a sensação foi horrível. Eu estava fazendo bullying com minha própria filha, pressionando e apressando uma criancinha que simplesmente queria aproveitar a vida. Meus olhos se abriram. Eu enxerguei os danos que minhas existências apressadas estavam causando em minhas duas filhas. Minha voz tremeu, mas eu olhei nos olhos da minha pequenininha e disse: “Desculpa por estar fazendo você se apressar tanto. Eu adoro que você faz as coisas com calma e queria ser mais parecida com você”. “Prometo que vou ser mais paciente a partir de hoje”, eu disse, abraçando minha menininha de cabelo cacheado, que agora sorria com a promessa da mãe. Foi fácil riscar a expressão “anda logo” do meu vocabulário. Mais difícil foi adquirir a paciência para esperar minha filha mais descansada. Para ajudar nós duas, comecei a dar a ela mais tempo para se preparar quando tínhamos que ir a algum lugar. Às vezes, ainda assim chegávamos atrasadas. Eram os momentos em que eu repetia para mim mesma que só teria mais alguns poucos anos de atraso, enquanto ela fosse jovem. Quando saíamos para caminhar ou íamos ao mercado, eu deixava minha filha determinar o ritmo. E quando ela parava para admirar alguma coisa, eu tentava esquecer minha agenda e simplesmente assistia o que ela estava fazendo. Vi expressões no rosto dela que nunca tinha encontrado antes. Estudei as covinhas em suas mãos e o jeito que seus olhos se enrugavam quando ela sorria. Vi o modo como as outras pessoas reagiam quando minha filha parava para conversar com elas. Vi o modo como ela encontrava insetos interessantes e flores bonitas. Ela era uma “Percebedora”, e logo descobri que os “Percebedores” são dádivas raras e belas. Foi quando finalmente entendi que ela era um presente dos céus para minha alma frenética. Fazer uma pausa para aproveitar as alegrias simples do cotidiano é o único jeito de viver de verdade. Pense Nisso, mas pense...com calma. Este, e outros textos e áudios do Pense Nisso, você encontra em nosso site. Acesse: centroamericafm.com.br Redação do Pense Nisso. Com base em um artigo publicado na internet em 2013, Em 05.2.2015

18/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 6:10

A rogativa do culpado

Rogativa do culpado Caro amigo: Desejo pedir-te perdão pelo mal que te fiz. Infelizmente, naquela ocasião, eu me encontrava infeliz, inimizado comigo mesmo, sem a capacidade de discernir entre o bem e o mal - o que deveria e o que não me era lícito fazer. Reconheço hoje que te magoei com a minha insolência e desequilíbrio, proporcionando-te sofrimentos desnecessários. Aprendi a lição da dignidade, após atravessar os caminhos sombrios do remorso, procurando expiar a culpa, tentando reabilitar-me através das boas ações, a fim de encorajar-me a pedir-te perdão. Reconheço que é mais infeliz aquele que acusa indevidamente, aquele que comete o erro de ofender o outro do que a sua vítima. Quando o ofendido supera a situação deplorável, ascende no rumo da iluminação, enquanto o seu adversário mergulha no abismo do desequilíbrio, assinalado pela culpa de que não se consegue libertar. Apiada-te, portanto, de mim, conforme hoje dou-me conta da própria inferioridade. Sei que não te será fácil compreender tudo quanto sinto e gostaria de dizer-te... Segue, portanto, a tua portentosa jornada, olhando para trás e distendendo a mão para mim, em socorro, que me encontro na retaguarda. Desejo, porém, que saibas quanto estou feliz por poder haver chegado a esta conclusão, a este momento, conseguindo dizer-te, embora em poucas palavras, o que me vai na alma, reabilitando-me, pelo menos um pouco, do mal que te fiz. * * * Pedir perdão é vencer uma grande batalha dentro de nós. Pedir perdão é vencer o orgulho que sempre, através das eras, foi vencedor em nossa intimidade imperfeita e desequilibrada. Pedir perdão, de coração, o perdão verdadeiro, é grande passo na conquista do acerto final e completo com as Leis Divinas. Há humildade em tal pedido, e também sabedoria. Baixar a fronte. Reconhecer-se imperfeito, porém perfectível, mutável. Se pedíssemos perdão mais vezes, certamente seríamos mais felizes. O pedido de perdão verdadeiro faz-nos mais fortes, porque junto dele vem o reconhecimento do erro, e a autoproposta de não mais errar. No pedido de perdão vem o desejo do bem ao outro - desejo exatamente oposto àquele que gerou toda situação desastrosa entre as suas almas. Por carregar tal aspiração, representa grande vitória do bem contra o mal. * * * Ao reconhecer nossos erros, não esqueçamos de pedir perdão. Procuremos o outro e, de alguma forma, demonstremos que estamos cientes do erro, e que agora lhe desejamos bem, e não mal. Não esperemos contrapartida. A vitória de quem sabe pedir perdão está dentro de si mesmo, e não depende de aceitação da outra parte. Reconhecer o erro; pedir perdão; não errar mais; ressarcir a Lei - eis o caminho da felicidade. Redação do Pense Nisso com base no cap. 41, do livro O amor como solução, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis, ed. Leal.

17/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 3:44

Benefícios do autoconhecimento

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16/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:22

Deixe o outro falar

Deixe o outro falar Vivemos um momento em que nossas demandas diárias consomem demais o nosso tempo. Nossos compromissos profissionais, sociais, o horário na academia, a consulta médica, o trânsito… tudo de alguma forma exige um pouco de nós. E equilibrar tudo isso numa agenda não é uma tarefa fácil. Por muitas vezes, falamos com tanta gente, resolvemos os problemas... delegamos... mas erramos quando deixamos de ouvir, quando permitimos entrar no automático… Barbara sentiu isso na pele. Ela relacionava-se muito mal com sua filha Samanta. O relacionamento se deteriorava pouco a pouco. Samanta, que fora uma criança serena e complacente, tornou-se avessa à cooperação, às vezes provocadora. A mãe passava-lhe sermões, ameaçava-a, punia, sem sucesso. Certo dia, contou Barbara: “simplesmente desisti”. Samanta tinha desobedecido a mãe. Foi para a casa de uma amiga antes de terminar seus afazeres domésticos. Quando voltou, Barbara estava prestes a estourar com a filha pela milésima vez, mas não teve forças para isso. Limitou-se a dizer: "Por que, Samanta, por quê?" Samanta percebeu o estado em que a mãe se encontrava e, com uma voz calma, perguntou: "Quer mesmo saber?" Barbara disse sim com a cabeça e Samanta contou, primeiro hesitando, depois com uma fluência impressionante. A mãe fez uma reflexão e concluiu que nunca deu a devida atenção a Samanta. Nunca a ouvira. Sempre lhe dizia para fazer isso ou aquilo. Quando sentia necessidade de conversar com a mãe sobre as coisas dela, sentimentos, ideias, era interrompida com mais ordens. E então Barbara começou a compreender que a filha precisava mais da mãe - não como uma mãe mandona, mas como uma confidente, uma saída para suas confusões de adolescente. E tudo o que fazia era falar, falar, quando deveria ouvir. Nunca a ouvira. A partir daquele momento, a mãe passou a ser uma perfeita ouvinte. Hoje, a filha conta o que lhe passa pela cabeça, e o relacionamento entre as duas melhorou de maneira imensurável. * * * Quantos pais neste mundo têm problemas similares com seus filhos? Problemas que seriam amenizados se soubéssemos apenas ouvir um pouco mais. Como pais, como educadores, por vezes temos a falsa impressão de que precisamos falar, ensinar, proferir lições etc, e eles, os filhos, precisam apenas ouvir. Quantos pais reclamam que seus filhos não os ouvem e tudo parece que entra por um ouvido e sai pelo outro. Mas será que esses pais sabem ouvir seus filhos? Será que esses pais não sabem que o aprendizado não se dá apenas por sermões, por conselhos? Um tempo de qualidade pode fazer toda a diferença. E pra muitos, esta é uma importante linguagem de amor. O processo de aprendizado, e mais, o processo de construção de uma boa relação familiar, tem que passar pelo diálogo. E quando estamos no campo do diálogo, precisamos entender que este é uma via de mão dupla. Falamos, mas também ouvimos... Ouvir exige autocontrole, disciplina, respeito ao outro e humildade. Por isso, talvez, ainda seja tão difícil para a Humanidade. Ouvir nos pede reflexão, paciência e empatia. Desta forma, procuremos sempre deixar o outro falar. Ouçamos as razões do outro, suas explicações ... Elas podem não justificar certos atos, mas explicam as razões da outra alma e nos fazem compreendê-la melhor. Pais, deixemos os filhos falarem! Filhos, deixemos nossos pais falarem! Famílias, conversem mais. O amor e a paz familiar sairão lucrando sempre. Pense nisso, mas… Pense agora. Pense Nisso baseado em texto do Momento Espírita, com trechos do cap. 6, pt. III, do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie, ed. Companhia Editora Nacional. Em 25.1.2021

12/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 5:32

Errar ou quase acertar

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11/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:28

Impressões negativas

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10/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:02

Apressada avaliação

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09/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 5:12

Como se fosse a primeira vez

Como se fosse a primeira vez Ao retornarem para casa, depois de um dia normal de aula escolar, mãe e filho falavam sobre os acontecimentos daquela tarde. Durante o trajeto, era costume conversarem sobre amenidades. Como o fim do ano se aproximava, a mãe resolveu perguntar ao menino qual a impressão que ficara para ele, a respeito dos professores. O garotinho contou detalhes sobre alguns deles, buscando com cuidado, encontrar palavras que exprimissem suas verdadeiras impressões. Mas acabou surpreendendo a mãe ao fazer a seguinte observação: Eu gosto mesmo é da professora de História, sabe por quê? E, sem dar tempo da mãe pensar em algo que justificasse o seu encantamento, ele seguiu com a resposta: É porque ela trabalha com a nossa turma desde o começo do ano e em todos os dias ela fica tão empolgada e feliz como se fosse o primeiro dia de aula! * * * Essa percepção infantil nos leva à reflexão de que, com o passar do tempo, é comum que a maioria de nós diminua o interesse que mostramos, no momento inicial das nossas atividades. É como se o comodismo fosse um comportamento esperado. E, quando a empolgação inicial por nossos compromissos permanece, trata-se de uma exceção, quando deveria ser o contrário. Que tal experimentarmos olhar as coisas ao nosso redor como se nunca as tivéssemos visto antes? Para nos sentirmos motivados a agir assim, basta que recordemos as emoçõesque sentimos quando vivemos boas experiências pela primeira vez. Quem não se recorda do turbilhão de sentimentos que tomou conta de nossa alma quando nos deparamos, pela primeira vez, com a imensidão do mar? E o indescritível amor que nos invadiu quando carregamos, pela primeira vez, um filho nos braços? E a emoção de ter fitado os olhos da pessoa amada, pela primeira vez? A satisfação pelo primeiro caderno, a felicidade ao concluir as várias etapas escolares, a conquista do primeiro trabalho. Procuremos nos lembrar dessas boas sensações e mantê-las vivas em nosso íntimo, permitindo que elas nos impulsionem a uma atuação enérgica e dedicada. Não deixemos que o entusiasmo pela tarefa que abraçamos diminua a cada dia, pois, se assim permitirmos, quando nos dermos conta, estaremos agindo apenas com automatismo e nos sentindo sobrecarregados. Sigamos o exemplo dessa professora, que consegue transmitir continuamente às crianças, o amor à tarefa e a viva satisfação de ter a oportunidade do trabalho. Qualquer que seja nossa atividade, busquemos desempenhá-la com dedicação. Assim agindo, nosso dia se tornará mais agradável e, com certeza, também levaremos leveza e alegria àqueles que nos cercam. Procuremos fazer com que o prazer em nossas tarefas seja a nossa marca registrada, contagiando, inclusive, aos que nos cercam. Busquemos olhar as coisas à nossa volta como se fosse a primeira vez. E verificaremos que isso nos trará certo encantamento. Redação do Pense Nisso Em 4.6.2013.

07/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:18

Relacionamento familiar

RELACIONAMENTO FAMILIAR O maior problema no relacionamento familiar é que cada um acredita que a razão lhe pertence. A esposa reclama porque o marido acredita que é doutor em tudo. Está sempre certo. Não admite que ninguém lhe diga que está errado. O marido, por sua vez, fala que a mulher é muito impertinente. Gosta de confusão. Faz tempestade em copo d’água. O filho reclama que os pais estão totalmente por fora do mundo e querem governar a sua vida. Talvez falte um pouco de amor para iluminar o relacionamento afetivo e nos inspirar maneiras de convivermos com menos egoísmo. Conta o escritor Tom Anderson que, certa vez, ouviu alguém afirmar que o amor deve ser exercitado como um ato da vontade. Uma pessoa pode demonstrar amor através de gestos simples. Impressionou-se com o que ouviu. Reconheceu-se egoísta e que havia se tornado insensível ao amor familiar. Ficou imaginando que poderia melhorar o relacionamento afetivo se deixasse de criticar tanto a esposa e os filhos. Se não ligasse a televisão somente no canal de seu interesse. Se deixasse de se concentrar na leitura do jornal e desse um pouco de atenção aos familiares. Durante as férias de duas semanas, em que estavam juntos na praia, decidiu ser um marido e pai carinhoso. No primeiro dia, beijou a esposa e falou como ela estava bem, vestindo aquele suéter amarelo. Você reparou! – Falou, admirada. Logo que chegaram à praia, Tom pensou em descansar. Mas a esposa o convidou para dar um passeio, junto ao mar. Ia recusar, mas lembrou da promessa que fizera a si mesmo, por isso foi com ela. No outro dia, a esposa o convidou a visitar um museu de conchas. Ele detestava museus, mas foi. Numa das noites, não reclamou quando a esposa demorou demais para se arrumar e eles chegaram atrasados a um jantar. E assim se passaram doze dias. As férias estavam por terminar. Entretanto, Tom fizera a promessa de continuar com aquela disposição de expressar amor. Foi então que ele surpreendeu a esposa muito triste. Porque lhe perguntasse o motivo, ela lhe indagou: Você sabe de alguma coisa que eu não sei? Por que pergunta? Disse o marido. Bem, é que eu fiz aqueles exames rotineiros há algumas semanas. Segundo me disse o médico, estava tudo bem. Mas, por acaso ele disse alguma coisa diferente para você? Não, afirmou Tom. Claro que não. Por que deveria? É que você, respondeu a esposa, está sendo tão bom para mim que imaginei estar com uma doença grave, que iria morrer. Não, querida, tornou a falar Tom, sorrindo, você não está morrendo. Eu é que estou começando a viver. * * * Ao admitir que não somos infalíveis, nos habilitamos a iniciativas maravilhosas que põem água na fervura dos desentendimentos. Existem expressões mágicas em favor da harmonia doméstica: Cometi um erro. Você tem razão. Peço perdão. Fui indelicado. Prometo mudar. Que tal começar hoje mesmo a tentar utilizar uma dessas expressões a favor da paz em nosso lar? Redação do Pense Nisso, com base no cap. Livre- nos Deus, do livro A presença de Deus, de Richard Simonetti, ed. Gráfica São João. Em 7.8.2013.

06/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:23

Ser transparente

SER TRANSPARENTE Às vezes, nos perguntamos por que é tão difícil ser transparente. Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero e não enganar os outros. No entanto, é muito mais do que isso. É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sentimos. É desnudar a alma, deixar cair as máscaras e baixar as armas. É destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em levantar e permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche e transborde. Infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana. Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da profundeza do nosso ser. Preferimos nos perder na busca insensata por respostas imediatas a simplesmente nos entregar diante de Deus e admitir que não sabemos todas as respostas, que somos frágeis, que temos medo. Por mais doloroso que seja construir uma máscara que nos distancia cada vez mais do que realmente somos e de Deus, preferimos manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção. E vamos nos afogando mais e mais em atitudes, palavras e sentimentos que não condizem com o nosso verdadeiro eu. Não porque sejamos pessoas falsas, mas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso.

05/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:34

Quando me amo

QUANDO ME AMO Quando me amo... Acendo uma luz que clareia meus porões esquecidos, deixando para trás os erros e derrotas de tempos idos, e volto a respirar. Quando me amo... Aprendo a olhar para dentro, descobrindo-me em parte “potência”, em parte “possibilidade” – aquilo que já sou, aquilo que serei; onde já estou, onde quero estar. Quando me amo... Acolho-me feito mãe acolhe um filho ferido: dando colo, amparando o choro, aconselhando a refazer os caminhos. Não me engole a culpa; não me desestimula a derrota. Quando me amo... Cuido do corpo, como o lavrador cuida de sua enxada – instrumento preciso de trabalho e de vida adorada. Cuido também da nutrição da alma: o que escolho assistir, o que escolho ler, pensar e dizer. Quando me amo... Vejo minh´alma como a escultura debaixo do mármore de Michelangelo, e entendo que a dor é cinzel que vai retirando um pouco aqui, um pouco lá, até que tudo se transforme em belo Davi. Quando me amo... Clareio também a tua face, pois toda luz não fica guardada, não há quem disfarce, um farol a reluzir sobre um monte erguido no ar. Quando me amo... Inspiro o teu autoamor, para que possas te amar e crescer, assim como nova flor, que um dia foi broto, que um dia foi semente, que um dia foi sonho de florescer. Quando me amo... Amo-te com mais profundidade, pois conhecendo-me, conheço-te melhor também. * * * A proposta de vida em torno do amor é das mais belas psicoterapias que existe: Amar a vida e ao próximo como a si mesmo, numa trilogia harmônica. Como ainda temos dificuldade em conceber o absoluto, para nos adequarmos à proposição crítica, invertemos a ordem do mandamento, amando-nos de início, a fim de desenvolver as aptidões que dormem em latência e acumularmos valores iluminativos, ao longo dos dias. Assim, nosso grande caminho de amor precisa começar com o autoamor, pois sem autoamar-se, o homem não consegue amar ao seu próximo e tão pouco amar toda a criação. Começamos a jornada dentro de nós, pois autoamor pede autoconhecimento, pede mergulho profundo para dentro de nós. O autoconhecimento é o meio prático mais eficaz que temos para melhorar nesta vida e resistir à atração do mal. E quem trabalha por sua melhora está se autoamando. Cada movimento que fazemos no sentido de desenvolver nossas aptidões, e de acumular valores que nos façam pessoas melhores, é autoamor. Naturalmente, esse amor a nós mesmos nos conduzirá ao nosso próximo. Primeiro, porque o autoamor só se constrói e se vitaliza no encontro. Segundo, porque quando temos uma cota de amor mais madura, mais consciente, conseguimos amar o outro melhor. Nossas relações se harmonizam, nosso coração fica em paz, nossas angústias desaparecem. * * * Que possamos nos proporcionar mais momentos de autoencontro, com o objetivo de aprimorar nosso autoamor, que é a chave de todo nosso desenvolvimento no Universo.

04/01/2023 06:30 | DURAÇÃO 4:22

Três pedidos atendidos

Três pedidos atendidos Naquele ano, um grande baque atingiu o coração do jovem casal. Seu filho, de apenas sete anos, partiu para a Espiritualidade. Haviam sido meses exaustivos de cuidados até que a enfermidade o abraçou, minando-lhe a vida física. Um ano depois, em férias, optaram por visitar a Turquia. Entre tantas paisagens maravilhosas, uma visita especial a Éfeso, à casa de Maria, a mãe de Jesus. A edificação de pedra, no monte Rouxinol, recebe, anualmente, cerca de dois milhões de visitantes. A grande maioria relata intensas emoções ao adentrar o local. Não foi diferente com eles. De mãos dadas, andaram por entre aquelas paredes, lembrando a grandeza do Espírito de Maria de Nazaré. Recordaram o que haviam lido em obras que relatavam a respeito de João ter ido a Betânia buscar a mãe de Jesus para que viesse morar com ele. Recordaram... recordaram, enquanto os corações pareciam unidos em prece. Na saída, sentaram em uma pequena mureta, contemplando o que faziam quase todos os peregrinos: escreviam em um papel três pedidos e colocavam o bilhete entre as pedras de um extenso muro lateral. Ambos ficaram ali, olhando, e disseram um ao outro: Por que escrever em um papel o que desejamos, se Deus conhece o que vai na nossa intimidade? Ademais, pensaram, como podemos pedir algo mais à Divindade? Nosso filho se foi, mas guardamos a certeza de que vive na Espiritualidade. Nossa filha está bem. Nós temos saúde, emprego. Que mais poderíamos pedir? Numa prece silenciosa, rogaram ao Pai Supremo que, se algo pudessem receber a mais, por Sua vontade, então que Ele lhes enviasse. Retornaram ao Brasil e, mal passados dez dias, Oswaldo recebeu um telefonema. Era de uma cidade do Estado vizinho. A questão era simples: três meninas estavam à disposição para adoção. Ele gostaria de adotá-las? O número três lhe veio à mente, de imediato. Três pedidos poderiam ter sido feitos lá em Éfeso. Eles haviam deixado que Deus decidisse se mereceriam algo mais. Agora, Deus estava lhes enviando três joias para sua casa. O Divino Pai ouvira sua rogativa e a atendera. Entre a emoção e a gratidão, telefonou para a esposa e juntos foram buscar as três pérolas que Deus lhes encaminhara aos generosos corações. Dez anos se passaram. As joias cresceram, se desenvolveram e, repetidas vezes, entre abraços de amor, dizem ao jovem casal como sua presença é importante em suas vidas. * * * Deus ouve sempre as rogativas que lhe dirigimos e as atende. Cabe-nos estarmos atentos para a correta tradução do que nos chega. De um modo geral, não sabemos interpretar a resposta recebida. Isso porque a nossa vontade é de que o pedido fosse atendido exatamente como o havíamos concebido, em todos os detalhes. Contudo, a Sabedoria Divina sabe o que nos seja melhor. Hoje, pode ser a negativa, o adiamento do que ardentemente desejamos. Ou, então, algo em que não pensáramos, mas que vem para abençoar nossas vidas. Pensemos nisso. Redação do Pense Nisso, com base em fato, relatado por Oswaldo Feltrin. Em 23.10.2017.

29/12/2022 06:30 | DURAÇÃO 5:13

Afabilidade

Afabilidade Todos desejamos ser amados. Mas será que já compreendemos a necessidade de sermos amáveis? A História nos conta que todos os que foram hóspedes de Theodore Roosevelt, o presidente americano, ficaram espantados com a extensão e a diversidade dos seus conhecimentos. Fosse um vaqueiro ou um domador de cavalos, um político ou diplomata, Roosevelt sabia o que lhe dizer. E como fazia isso? A resposta é simples: Todas as vezes que ele esperava um visitante, passava acordado até tarde, na véspera, lendo sobre o assunto que sabia interessar particularmente àquele hóspede. Porque Roosevelt sabia, como todos os grandes líderes, que a estrada real para o coração de um homem é lhe falar sobre as coisas que ele mais estima. O ensaísta e outrora professor de literatura em Yale, William Phelps, aprendeu cedo esta lição. Narra a seguinte experiência: Quando tinha oito anos de idade, estava passando um final de semana com minha tia. Certa noite chegou um homem de meia idade que, depois de uma polida troca de gentilezas, concentrou sua atenção em mim. Naquele tempo, andava eu muito entusiasmado com barcos, e o visitante discutiu o assunto, de tal modo, que me deu a impressão de estar particularmente interessado no mesmo. Depois que ele saiu, falei vibrante: “Que homem!” Minha tia me informou que ele era um advogado de Nova York, que não entendia coisa alguma sobre barcos, nem tinha o menor interesse no assunto. “Mas, então, por que falou todo o tempo sobre barcos?” “Porque ele é um cavalheiro. Viu que você estava interessado em barcos, e falou sobre coisas que lhe interessavam e lhe causavam prazer. Fez-se agradável!” * * * Inspirados nessas duas ricas experiências, indagamos: Será que nos esforçamos para nos tornarmos agradáveis aos outros? Será que encontramos neste mundo cavalheiros com tais características de altruísmo e polidez? São raros, infelizmente. Por isso, a lição nos mostra mais um caminho para a verdadeira caridade, ou mais uma sutil nuança dessa virtude. Se desejamos ser amados, obviamente que precisamos nos esforçar para sermos amáveis! A amabilidade é esta qualidade ou característica de quem é amável, por definição. É ser polido, cortês, afável. É agir com complacência. Desta forma, concluímos que: A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação. * * * Não será porque sorrias a todo instante que conseguirás o milagre da fraternidade. A incompreensão sorri no sarcasmo e a maldade sorri na vingança. Não será porque espalhes teus ósculos com os outros que edificarás o teu santuário de carinho. Judas, enganado pelas próprias paixões, entregou o Mestre com um beijo. Por outro lado, não é porque apregoas a verdade, com rigor, que te farás abençoado na vida. Na alegria ou na dor, no verbo ou no silêncio, no estímulo ou no aviso, acende a luz do amor no coração e age com bondade. Cultiva a brandura sem afetação. E a sinceridade, sem espinhos. Somente o amor sabe ser doce e afável. Redação do Pense Nisso, com base no cap. 6, pt. 2, do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dalle Carnegie, ed. Companhia Nacional; no item 6, do cap. IX do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB e no cap. Afabilidade e doçura, do livro Escrínio de luz, de Francisco Cândido Xavier, ed. O CLARIM. Em 25.9.2017

28/12/2022 06:30 | DURAÇÃO 4:48