Pensando na Morte
02/11/2019 10:17 | DURAÇÃO 2:32
Notas do Episódio
PENSANDO NA MORTE Nós, seres humanos, somos de raças e cores diferentes. Temos múltiplas formas de nos expressar, através da linguagem e da diversidade dos costumes. Em matéria de crença religiosa, filiamo-nos àquela que melhor nos fale ao coração. Somos de graus variados em intelecto, posição social e sentimentos. Mas, se há um verdadeiro ponto comum para todos nós, esse se chama morte. Todos estamos fadados a ela e, de forma paradoxal, é com o que menos nos preocupamos. Planificamos nossa vida como se esta jamais fosse findar. Criamos rixas e desavenças com pessoas e nações, disputando coisas passageiras, sem nos darmos conta de que tudo ficará aqui, na Terra, quando chegar nossa hora de partir. Acumulamos bens e trabalhamos muito além da conta, para encher cofres e contas bancárias, sem pensar que isso somente vale enquanto estamos por aqui. Enfim, vivemos como se a carne fosse imortal e a morte nunca nos houvesse de alcançar. Para quase todos, aliás, falar em morte equivale a algo lúgubre, tenebroso. Um conceito que foi fabricado especialmente pela grande noite da Idade Média, com suas superstições e fanatismo, envolveu a morte em terríveis sombras, vestindo-a de pavor. As carpideiras, as vestes negras e roxas, as cerimônias macabras, tudo dava a impressão de horror e desalento em referência à morte. É hora de retornar às fontes primitivas. Com a certeza da continuação da vida, a morte passará a ser recebida com serenidade. Morrer deixará de ser tragédia. Será, sim, o mecanismo que facilitará o renascimento em outra esfera, no Mundo Espiritual. Sigamos, pois, na sua direção, com tranquilidade e sem temor. Texto produzido com base no cap. 29, do livro Desperte e seja feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Em 2.11.2012.