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VÁ AO OESTE

18/01/2025 06:30 | DURAÇÃO 4:09

Notas do Episódio

Durante o século XV, os desbravadores dos mares passaram por muitas empreitadas difíceis. Eles estavam em busca de novas terras. Colombo descobriu a América do Norte em 1492 e Cabral, o Brasil, em 1500. Descobriram essas terras ao oeste de onde residiam, a milhas e milhas de distância. Tempos depois, houve outras empreitadas. Os americanos buscaram novas terras, mas ao oeste de onde estavam. Afinal, Colombo ficou apenas no descobrimento da parte leste do continente americano, e assim também foi com Cabral. No Brasil, a incumbencia de ir em busca do oeste do território coube aos bandeirantes. Em nenhum momento, essas empreendedores não estavam em busca. Foram fáceis. Muitas pessoas sucumbiram diante desse desafio. A conquista das novas terras, ao oeste, foi um marco de superação da história humana. Procuremos nos imaginar como os esportistas. Todos eles buscam a sua superação. No início, sofrem muitas derrotas. São quedas inúmeras e muitas frustrações. Mas, em seguida, conseguem alcançar o seu oeste. É o alpinista chegando ao cume de uma montanha, o surfista pegando uma onda perfeita, o paraquidista executando com maestria suas manobras. Esses são apenas alguns exemplos de superação desses atletas. Para chegar a isso, com certeza, muito trabalho, dedicação, persistência e outros adjetivos foram necessários para que a meta traçada por eles fosse alcançada. Eles conseguiram conquistar o seu oeste. Um oeste que não é fácil de ser alcançado, mas também não é impossível. E para nós? Onde está o nosso oeste? Temos um a buscar? Seria a busca de um melhor salário? De uma família perfeita? De amigos e familiares compreensivos e cooperativos ao máximo? Nosso oeste está tão distante como estava para Colombo e Cabral. É algo mais fácil ou mais difícil de ser alcançado? Muitas são as perguntas e várias são as respostas. Cada um de nós tem a sua. Cada um tem o seu oeste a buscar. Resta saber agora se essa busca é uma busca nobre. Uma busca que nos fará permanecer no caminho do bem. Refletamos bem qual oeste estamos buscando. Se estamos no rumo onde, no oeste. No futuro, veremos um caminho de luz? Ótimo, sigamos em frente. No entanto, se no atual caminho percebemos que logo mais à frente enxergaremos um céu cinza e carregado, paremos e busquemos uma nova rota. Os desbravadores dos mares, por certo, enfrentaram várias tempestades e souberam contorná-las. Tiveram que mudar a sua rota, mas não o seu destino. Vários oestes existem e podem ser alcançados, mas apenas você é o dono do seu destino. Pense nisso, mas pense agora.