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A culpa é minha e eu coloco em quem eu quiser

15/03/2021 16:00 | DURAÇÃO 4:23

Notas do Episódio

A CULPA É MINHA E EU COLOCO EM QUEM EU QUISER. O título do Pense Nisso pode parecer irônico, mas tem sido o principal lema do nosso comportamento. Mesmo que inconscientemente, nós usamos desse jargão: ” A culpa é minha e eu coloco em quem eu quiser. ” Pare e pense: estamos dando muitas desculpas sobre os nossos erros e dos resultados que não conseguimos atingir? Se a resposta for afirmativa possivelmente estamos sofrendo de “desculpabilidade”. Isto é, sempre colocamos a responsabilidade dos nossos atos negativos em fatores externos, como trânsito, a crise, a falta de sorte, o governo, e é claro, nas pessoas. Como se esses fatores fossem os donos do nosso destino e não temos responsabilidade. Sempre damos desculpas pelos nossos “descaminhos”. Ouvindo histórias por aí, temos a impressão de que em muitas das nossas fantasias, não precisaríamos pedir desculpas. Muitos de nós cultivam secretamente delírios nos quais somos infalíveis, honrados, dignos, fortes. Ai, quando não encontramos uma desculpa pelos nossos erros, nós usamos de um expediente muito em moda nos dias atuais: a vitimização. Pensando nisso, seguem seis regras para que possamos conviver melhor com os nossos limites, buscar ampliar os nossos horizontes e fugir do “vitimísmo”. 1. Abaixe a guarda Em situações de trabalho, na família, ou em relacionamentos, pode ser importante se aproximar com as guardas baixas. Reconhecer o ponto de vista do outro, respirar e falar de coração. 2. Ouça A hora de falar virá. Mas, antes de qualquer coisa, é essencial ouvir. É desse processo que surgem as bases para o diálogo, para a conexão que pode permitir o surgimento de uma relação ainda mais madura do que a anterior ao erro. 3. Assuma responsabilidade, não se vitimize Todos nós já cometemos erros. Sem exceção. Isso não é motivo para sair agindo de maneira irresponsável e não ligar para as consequências dos próprios atos. Mas também não significa que devemos nos culpar e nos posicionar como vítimas. Seja claro e honesto. E lembre-se: o foco não é você. É o erro. 4. Não tente escapar do erro se explicando Não se explicar não é deixar a pessoa no escuro, sem informação alguma a respeito do que ocorreu. Errou, conte o que aconteceu. Explique a situação, mas não use isso como justificativa. Cuidado em usar o “mas”...quando usamos o “mas” é sinal que estamos nos justificando. 5. Peça desculpas Você pode até achar que passar por todo o processo de assumir o erro, não se justificar e reparar os danos é suficiente. Mas não é. Portanto, peça desculpas. 6. Peça ajuda Melhor do que fazer promessas é pedir ajuda. Estamos todos no mesmo barco. Desta forma, podemos caminhar lado a lado, fortalecer os laços e crescer juntos. Reconhecer o erro; pedir perdão e ressarcir - eis um dos caminhos da felicidade. Pense Nisso, mas pense agora. Redação do Pense Nisso Em 22.12.2017.